sábado, 27 de fevereiro de 2010

Terremoto no Chile

27/02/2010
Terremoto mata mais de 100 no Chile; risco de tsunami é grande no Havaí
O terremoto que atingiu o Chile na madrugada deste sábado matou ao menos 122 pessoas. A presidente do pais, Michelle Bachelet, decretou estado de catástrofe e determinou que as regiões litorâneas e ilhas fossem desocupadas --como a Ilha de Páscoa.

Ondas gigantes atingiram as ilhas de Juan Fernandez e cidade costeira de Talcahuano (região central do país). O Centro de Alerta para Tsunamis do Pacífico alerta que há risco máximo de tsunami no Havaí.

Também há informações de incêndios causados por vazamentos de gás devido o rompimento de tubulações. O fogo atingiu a Universidade de Concepción --localizada perto do epicentro do terremoto. Um prédio de 15 andares caiu na cidade e uma velha ponte sobre o rio Bío-Bío desabou, disse o canal TV Chile, que mostrou imagens de casas danificadas após o abalo sísmico.

Em Concepción, a ponte que passa sobre o rio Bío Bío desabou após o terremoto. A ponte foi construída em 1937. Ela estava desativada desde 2002.

Segundo relatos, a parte da cidade mais afetada foi o centro antigo, onde vários imóveis desmoronaram. Em Santiago, há muitos prédios danificados.

Após o terremoto, moradores de várias regiões do Chile ficaram sem luz, água e serviços de telefonia.

O aeroporto internacional de Santiago ficará fechado por ao menos 24 horas, o que dificulta a entrada e saída de estrangeiros do país.


Mapa mostra a região atingida por tremor no Chile; terremoto foi o maior no país em 25 anos

O tremor foi o maior no país em 25 anos. Antes dele, o pior havia sido o de março de 1985, que causou centenas de vítimas e destruiu várias localidades.

Um alerta de tsunami foi emitido para as zonas costeiras do Chile, Equador e Peru, e depois estendido para a Colômbia, Panamá, Costa Rica, Antártida e região do Pacífico.

Sismólogo da UNB explica as causas do terremoto no Chile

Colaboração para a Folha Online

O terremoto que atingiu o Chile na madrugada deste sábado e teve magnitude 8,8, de certa forma, já era esperado, admitiu o chefe do observatório sismológico da UnB (Universidade de Brasília), Jorge Sands.

O sismólogo explica que os tremores foram resultantes de uma pressão na terra, causada pelas placas tectônicas em movimento. Segundo ele, o movimento dessas placas acontece lentamente, gerando um processo de deformação nas grandes massas da rocha. Quando esses esforços atingem o limite de resistência da rocha, ela se rompe e libera energia sob forma de ondas sísmicas que, ao se espalharem, causam o terremoto.
Segundo Sands, o Chile está numa região onde grandes placas tectônicas se encontram e, como a terra está em constante movimento, ocasionalmente estas placas colidem. A região onde o terremoto de hoje ocorreu possui, inclusive, um histórico de terremotos, sendo que o mais violento já registrado aconteceu em 1960 e atingiu 9,5 graus na escala Richter. Por este motivo, os terremotos na área, de certa forma, já são esperados.

Em relação ao Brasil, o sismólogo explica que dificilmente um terremoto desta magnitude aconteceria em nosso país, pois, estamos em uma região mais estável sem limites de placa tectônica. O máximo que se espera são reflexos do abalo em grandes cidades com maior altitude como Brasília, São Paulo e Curitiba.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u699958.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u699963.shtml

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Trabalhando com charges

Desmatamento da Amazônia



http://miriamsalles.info/wp/?p=588

Trabalhando com charges


Meio ambiente




http://marlivieira.blogspot.com/2009/06/charges-sobre-o-meio-ambiente.html

Trabalhando com charges

Aquecimento Global





http://atila6ano.blogspot.com/2009/02/charges-sobre-geografia.html

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos


Cúpula em Cancún aprova novo bloco regional sem os EUA
O novo bloco foi aprovado pelos 25 líderes presentes na Cúpula.

Os presidentes dos países da América Latina e do Caribe aprovaram, nesta terça-feira em Cancún, no México, a criação de um novo bloco que represente todas as nações da região sem a participação do Canadá e dos Estados Unidos.

O organismo se chamaria, temporariamente, Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e iniciaria suas atividades a partir de julho de 2011 – data da próxima Cúpula da América Latina e do Caribe em Caracas, na Venezuela.

“Finalmente há um consenso sobre isso, também houve discussões intensas”, disse o presidente do México, Felipe Calderón.

Segundo ele, o novo bloco deve “impulsionar a integração regional e promover a agenda regional em encontros globais”.

Até agora, os líderes ainda não incluíram Honduras no novo grupo regional.

O bloco seria uma alternativa à Organização dos Estados Americanos (OEA) – o principal fórum das relações regionais nos últimos 50 anos.

A OEA tem sofrido críticas de seus próprios membros após uma série de embates políticos e comerciais entre países da região e os Estados Unidos.

Princípios

O novo organismo foi aprovado pelos 25 chefes de Estado e de governo que participaram da Cúpula no México.

Segundo o comunicado divulgado pelos líderes, o bloco terá entre seus princípios promover o respeito ao direito internacional, a igualdade dos Estados, evitar o uso de ameaça de força e trabalhar a favor do meio ambiente na região.

Além disso, o organismo deve promover a integração política da região assim como o diálogo com outros blocos.

As regras de operação definitivas deverão ser adotadas no evento de Caracas, no próximo ano, ou na Cúpula que ocorrerá no Chile, em 2012.

'Substituição'

O presidente de Cuba, Raúl Castro, elogiou o anúncio sobre a aprovação do novo bloco, que incluiria o país, diferentemente da OEA.

Cuba foi suspensa da Organização dos Estados Americanos em 1962 por causa do sistema político socialista da ilha. Em 2009, a OEA decidiu aceitar novamente os cubanos no bloco, mas Cuba rejeitou.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já havia expressado seu apoio à proposta, afirmando que seria uma ação para distanciar a região da “colonização” americana.

Um representante do Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que não acredita que o novo bloco substituirá a OEA.

Os termos do novo organismo e a eventual substituição do Grupo do Rio e da Cúpula da América Latina e do Caribe pelo novo bloco ainda não foram esclarecidos.

Segundo o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, “é muito importante que não tentemos substituir a OEA”.

“A OEA é uma organização permanente e tem suas próprias funções”, disse.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/02/100223_bloco_cupula_np.shtml

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Trabalhando com fotos

Pará de MG - Valadares

http://www.guardatudo.com.br/nimbus/Fotos_MG_2_SNPA_JFora.htm

Santos (SP) e o porto

http://www.ferias.tur.br/fotos/9636/santos-sp.html

Viaduto de ligação leste-oeste em São Paulo

http://www.colorfotos.com.br/sp/fotos/diverso5.htm

São Paulo

http://www.unicam.org.br/sistema/fotos/image/SaoPaulo_jpg.jpg

Chuva causou 109 pontos de alagamento, deixando trechos da marginal Tietê (foto) bloqueados - 09/12/2009

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u663799.shtml

Japão - As crianças estão sempre uniformizadas, desde pequenos já aprendem a ir para a escola sozinhos. Com seus bonés coloridos basta erguerem as mãos para os carros pararem, e eles atravessarem a rua com segurança .


http://bocaberta.org/2009/06/fotos-do-cotidiano-do-japao.html

O importante é estar informado e hidratado.


http://fotosdocotidiano.blogspot.com/


Haiti - após o terremoto de 12 de janeiro de 2010

http://www.meionorte.com/noticias,veja-fotos-da-tragedia-no-haiti,89722.html

Inundação em Porto Alegre


www.zerohora.com

Tragédia em alto mar




http://www.cabuloso.com/tragedias/Tragedia-no-mar/

domingo, 21 de fevereiro de 2010

SUDÃO


Sudão é o maior país da África e localiza-se no centro-leste do continente. Seu território divide-se em duas regiões bem distintas: uma área desértica ao norte e uma área de savanas e florestas tropicais ao sul.



O islã predomina no Norte, enquanto tradições tribais (animismo) e o cristianismo prevalecem no Sul.

História

Conflitos entre o Egito, o Sudão, a Etiópia e a Grã-Bretanha deram origem a um domínio anglo-egípcio na região em 1899. Tal domínio sobreviveu às duas Guerras Mundiais e adentrou na década de 50, quando o crescente sentimento nacionalista levou o Sudão à sua completa independência em 1956.

Após obter sua autonomia, o país foi devastado por uma guerra civil que começou em 1983 e dura, de certa forma, até hoje. O estopim foi a introdução da sharia (lei islâmica) em todo o território sudanês.

Isso desagradou o sul do país, habitado por cristãos e animistas, que se revoltou contra o norte, de maioria muçulmana, e procura a separação do restante do país.

O governo, localizado no norte, não aceita a separação, uma vez que as riquezas naturais do país, como o petróleo, se encontram no sul do Sudão.

O conflito entre o norte e o sul já causou a morte de 1,5 milhão de pessoas.

Diálogos entre os rebeldes e o governo levaram a um acordo de paz em janeiro de 2005. O acordo dava ao sul do Sudão uma autonomia de seis anos. Terminado esse prazo, será realizado um referendo sobre a independência da região (em 2010 ou 2011).

Darfur

A dinâmica do conflito em Darfur, oeste do país, se tornou mais complexo durante 2007, quando facções militares e rebeldes proliferaram. Diálogos de paz, realizados na Líbia, foram embaraçados por grupos chaves, que se recusavam a participar. Segundo a ONU, essa é a pior crise do mundo.

Pobreza

O Sudão é um dos países mais pobres do mundo e os cristãos são os que se encontram em pior situação. Os combatentes desalojam a população civil, roubam os rebanhos e incendeiam vilarejos. Além disso, terras férteis estão improdutivas em função da constante movimentação da população que foge das áreas de conflito.

Apesar dos esforços realizados pelo Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas, pouca ajuda chega aos refugiados famintos. Tal situação é explicada em parte pela atitude constante do governo de Cartum de reter as remessas humanitárias como retaliação aos ataques das forças rebeldes. Além disso, muitas tropas rebeldes acabam distribuindo os alimentos para seus próprios soldados, contribuindo para o desvio dos alimentos.

Dados gerais

Capital
Cartum

Governo
República presidencialista, chefiada pelo presidente Omar Hassan Ahmad al-Bashir desde outubro de 1993

População
33.610.000

Área
2.505.813 km2

Localização
Centro-leste da África

Idiomas
O inglês e o árabe são os idiomas oficiais

Religião
Islamismo 70%, cristianismo 20%, tradições tribais 10%

Moeda
Dinar sudanês

Restrições
A Constituição é baseada na lei islâmica, mas não restringe as atividades cristãs. A oposição vem das comunidades e de grupos fundamentalistas

Economia
A economia sudanesa baseia-se na agricultura, sobretudo na exploração de cash crops como o algodão e o óleo de sésamo, em conjunto responsáveis por 40% das receitas de exportação do país. A região sul do Sudão é rica em petróleo, com reservas estimadas de 250 milhões de barris e potencial de capacidade de produção diária de 150 mil barris. A exploração desses recursos tem sido dificultada, todavia, pela falta de uma infra-estrutura de transporte adequada e, sobretudo, pelo longo conflito interno entre o Governo central e as províncias do sul do país.

O Produto Interno Bruto (PIB) sudanês, estimado em US$ 19,3 bilhões em 2004, apresentou um crescimento médio anual de 4,7% entre 1991 e 2001. Esse bom desempenho é atribuído à recuperação do setor agrícola, bem como ao aumento dos gastos governamentais e ao desenvolvimento do setor petrolífero. Em 2004, o crescimento foi estimado em 6,4%.

Calcula-se que o esforço de guerra tenha custado aos cofres públicos algo em torno de US$ 1 milhão por dia. No período de 1993-96, a taxa anual média de inflação foi de 88%, baixando para 65% em 1997, 17% em 1998 e 18% em 1999. Em 2003, chegou a 13%. A dívida externa total, segundo estimativa em 2004, seria de US$ 17,2 bilhões. O Sudão não vinha honrando os pagamentos de juros ou de principal, razão pela qual, no princípio de 1997, esteve prestes a ser expulso do FMI. Ulteriormente, chegou a um acordo pelo qual deve efetuar pagamentos mensais de US$ 4.5 milhões, além de adotar medidas para manter a inflação sob controle, acelerar o processo de privatização e atingir um equilíbrio fiscal (corte de despesas e aumento de receitas).

Em 2004, o comércio exterior global teria atingido a cifra de US$ 4,6 bilhões, com exportações de US$ 2 bilhões e importações de US$ 2,6 bilhões. Os principais produtos de exportação do Sudão são: combustíveis, óleos e ceras minerais; sementes e grãos; algodão; gomas e sucos vegetais; e peles. China, países do Oriente Médio (Arábia Saudita) e da Europa (Reino Unido) figuram entre os principais clientes e, ao mesmo tempo, como os maiores provedores. O Sudão importa variados artigos, sobretudo manufaturados, como caldeiras, máquinas e instrumentos mecânicos; veículos; aparelhos elétricos; obras de ferro e aço; e produtos farmacêuticos.


http://www.portasabertas.org.br/paises/perfil.asp?ID=155

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://geography.about.com/od/sudanmaps/Sudan_Maps.htm

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.arab.de/arabinfo/sudan.htm

http://www2.mre.gov.br/deaf/daf_3/sudao2.htm

SUDÃO

21/02/2010 - 08h46
Sudão assina acordo com grupo rebelde de Darfur
da Reuters, em Cartum

O governo do Sudão assinou neste sábado um acordo com o grupo rebelde Movimento pela Justiça e pela Igualdade (MJI) que ajudaria a resolver o conflito na região ocidental do país, disse o presidente Omar Hassan Al Bashir.

Ele não deu detalhes sobre o acordo mas representantes do MJI na capital do Chade, Ndjamena, disseram à agência de notícias Reuters que estavam prestes a assinar um "acordo preliminar" que não era um acordo de paz propriamente, mas que preparava os termos para negociações futuras.

"Hoje assinamos um acordo entre o governo e o MJI em Ndjamena, e em Ndjamena paramos a guerra em Darfur", disse Bashir, em um discurso na televisão estatal.

Bashir disse ainda que cancelaria sentenças de morte a prisioneiros do MJI e libertaria 30% dos membros do grupo prisioneiros imediatamente. Mais de cem homens foram sentenciados à morte por serem considerados culpados de fazer parte de um ataque do MJI a Cartum em 2008.

Cartum concordou com uma série de acordos de cessar-fogo durante os sete anos do conflito, mas alguns caíram por terra poucos dias depois de serem assinados e a desconfiança entre os dois lados continua aguda.

Negociações entre o MJI e Cartum, realizadas no Qatar, estão paradas há meses.

Melhora nas relações

Recentemente, contudo, houve um aumento da comunicação entre os dois lados, dizem analistas, à medida que as relações entre o Sudão e o Chade melhoram.

O Sudão e o Chade estão se preparando para eleições. Os dois países fizeram um acordo no começo deste mês para acabar com uma antiga guerra indireta armada por facções rebeldes na fronteira que recebem armas dos Estados em disputa.

O presidente do Chade, Idriss Deby, tem ligações étnicas com os líderes do MJI e muitos o acusam de apoiar o grupo rebelde.

O MJI e o Exército de Liberação do Sudão (ELS) tomaram armas contra o governo em 2003 acusando Cartum de marginalizar a região ocidental do país.

O fundador da ELS Abdel Wahed Mohamed el-Nur, que tem forte apoio da população local marginalizada recusa-se a negociar com Cartum e exige o fim da violência antes de abrir negociações.

As Nações Unidas estimam que 300 mil pessoas já morreram por causa da crise em Darfur nos últimos sete anos, mas o Sudão refuta esse número. O Tribunal Internacional Criminal em Haia já pediu a prisão de Bashir no ano passado por crimes de guerra e contra a humanidade na região.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u696812.shtml

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

16/02/2010 - 16h36

Presidente do Irã defende mediação do Brasil em crise nuclear

da Efe, em Teerã
da Folha Online

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu nesta terça-feira uma possível mediação do Brasil na crise nuclear envolvendo seu país e potências ocidentais. Em entrevista coletiva dada em Teerã, ele ressaltou pontos em comum entre os dois países. Para ele, da mesma forma que o Irã, o Brasil "procura mudar as coisas".

"Temos muitos amigos no mundo interessados em ajudar e colaborar e que, como nós mesmos, não estão de acordo com as tensões e buscam a paz", afirmou Ahmadinejad.

"Entre eles estão o povo e o governo do Brasil, com quem mantemos boas relações. O Brasil foi um dos países que defendeu o Irã", acrescentou Ahmadinejad, reiterando ue o Irã aceitaria a participação e os esforços do Brasil, que, para ele, "seriam frutíferos".

Em visita a Madri, o chanceler Celso Amorim confirmou hoje à agência Efe que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve viajar ao Irã em 15 de maio.

O ministro voltou a defender uma nova via de diálogo para buscar uma solução à disputa de Teerã com o Ocidente sobre a questão nuclear.

Segundo o chanceler brasileiro, o presidente Lula o encarregou de fazer gestões e participar de vários diálogos de modo a abrir caminho para uma solução negociada.

O ministro disse que, após conversas com as autoridades iranianas e ocidentais, vê que a distância para se chegar a isso "não é tão grande". "Talvez seja questão de se sentar à mesa e ver se realmente é possível preencher as brechas que ainda existem", afirmou.

"A impressão que tenho é que não é impossível e acho que seria um desejo do governo iraniano fazê-lo, depende da vontade política, da percepção que esse caminho, embora possa parecer um pouco tortuoso, é talvez o mais seguro", acrescentou.

EUA

Também na coletiva, Ahmadinejad disse que seu país "não leva a sério" as declarações da secretária de Estado americana Hillary Clinton. Em visita ao Oriente Médio, ela usou um tom extremamente duro contra o Irã, dizendo que o país se torna uma ditadura militar, e que as instituições civis e lideranças religiosas estão sendo substituídas pela Guarda Revolucionária.

"Não levamos a sério os seus comentários. Ela é obrigada a dizer essas coisas (...) Vemos contradições na administração americana, e não sabemos qual a sua verdadeira posição".

O líder do Irã disse ainda que o presidente americano, Barack Obama, "perdeu uma oportunidade". "Esperávamos que ele fizesse mudanças, e lhe dissemos que ajudaríamos. Onde está a resposta para minha mensagem?", questionou ele na coletiva de imprensa.

Estados Unidos e Irã romperam relações diplomáticas em abril de 1980, depois da Revolução Islâmica que derrubou o xá Mohammed Reza Pahlevi e à invasão da Embaixada dos EUA em Teerã, na qual estudantes revolucionários mantiveram 52 pessoas reféns durante 444 dias.

Após chegar à Casa Branca, Obama se mostrou disposto a tentar estabelecer uma nova relação com Teerã. No entanto, assessores do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Jamení, sugeriram que mudar a relação com os EUA "não é do interesse do Irã neste momento".

Carta

A França, os Estados Unidos e a Rússia disseram estar preocupados com a escalada do programa nuclear do do Irã em uma carta assinada por seus embaixadores e entregue à Agência Internacional de Energia Atômica, organização ligada à ONU.

Segundo os três países, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o enriquecimento de urânio a 20% por Teerã é injustificado --já que a proposta nuclear entregue pelas potências para a troca do material por combustível nuclear incluía garantias para o benefício do país.

A carta enviada nesta terça-feira ao diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, é uma resposta ao argumento iraniano --reforçado nesta terça-feira pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad-- de que Teerã não aceitou a proposta nuclear das potências por não considerar os termos adequados.

Os diplomatas disseram que a carta foi entregue à imprensa para refutar as declarações de uma autoridade iraniana de que as potências ofereceram um novo acordo para o Irã.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u694900.shtml
Obama anuncia financiamento para usina nuclear nos EUA

Governo garantirá US$ 8 bilhões para o projeto, diz presidente.
É a primeira usina do tipo a ser construída no país em quase 30 anos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (16) que seu governo vai garantir US$ 8 bilhões em financiamento para uma usina nuclear, a primeira a ser construída nos EUA em quase três décadas.

Obama prometeu que isso seria "só o começo", dizendo que a usina faz sentido economicamente. Ele pediu mudanças na legislação para que a energia gerada com combustíveis fósseis tenha um custo extra, para dar às empresas um incentivo para gerar energia mais limpa.

"Em um assunto que afeta nossa economia, nossa segurança, o futuro do nosso planeta, nós não podemos continuar mergulhados nos mesmos velhos debates

entre esquerda e direita, entre ambientalistas e empreendedores", disse Obama.
"Nossos competidores estão correndo para criar empregos e comandar setores de energia de rápido crescimento e a energia nuclear não é exceção."

A nova usina ficará em Burke County, no estado da Georgia. Os custos altos, problemas de segurança e oposição de ambientalistas vinham impedindo a construção de novas usinas nucleares nos últimos anos.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1492928-5602,00-OBAMA+ANUNCIA+FINANCIAMENTO+PARA+USINA+NUCLEAR+NOS+EUA.html

domingo, 14 de fevereiro de 2010

BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS



Bacias Hidrográficas e rios

Bacia Hidrográfica Amazônica - É a maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo que 3.904.392,8 km² estão em terras brasileiras. Seu rio principal (Amazonas), nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa-se a chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus, recebe o nome de Rio Amazonas. A Bacia Amazônica está localizada em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário. A navegação é importante nos grandes afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingu, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. Em 1997 é inaugurada a na bacia, a Hidrovia do Rio Madeira, que opera de Porto Velho até Itacoatiara, no Amazonas. Possui 1.056km de extensão e por lá é feito o escoamento da maior parte da produção de grãos e minérios da região.

Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - Possui uma área de 645.067,2 km² de extensão e o seu principal rio é o São Francisco, com 3.160 km de extensão. É o maior rio totalmente brasileiro e percorre 5 estados (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe). Além disso é fundamental na economia da região que percorre, pois permite a atividade agrícola em suas margens e oferece condições para a irrigação artificial de áreas mais distantes, muitas delas semi-áridas. Os principais afluentes perenes são os rios Cariranha, Pardo, Grande e das Velhas. Seu maior trecho navegável se encontra entre as cidades de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) com 1.371km de extensão. O potencial hidrelétrico do rio é aproveitado principalmente pelas grandes usinas de Xingó e Paulo Afonso.

Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins-Araguaia - É a maior bacia localizada inteiramente em território brasileiro, com 813.674,1 km². Seus principais rios são o Tocantins e o Araguaia. O rio Tocantins, com 2.640 km de extensão, nasce em Goiás e desemboca na foz do Amazonas. Possui 2.200 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Mato Grosso, na fronteira com Goiás e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não-Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios.00 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Goiás, próximo a cidade de Mineiros e ao Parque Nacional das Emas e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não-Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios.

Bacia Hidrográfica do Rio da Prata - O Rio da Prata tem origem no encontro dos rios Paraná, Uruguai e Paraguai, na fronteira entre a Argentina e Uruguai. Esses quatro rios são os principais formadores dessa bacia, de 1.397.905,5 km² - a segunda maior do país - e se estende entre Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. O Rio Paraná com 2.940 km nasce na junção dos rios Paranaíba e Grande, na divisa de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando por exemplo, a Usina de Itaipu. Em 1999 foi inaugurada no Rio Paraná, a Usina Hidrelétrica de Porto Primavera - a segunda maior do Estado de São Paulo. Os afluentes do Paraná (Tietê e Paranapanema, tem grande potencial para geração de energia. Com relação às hidrovias, a Tietê-Paraná, é a mais antiga do país, atualmente com 2.400km de extensão

Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul - É composta de várias pequenas e médias bacias costeiras, formadas por rios que desaguam no Oceano Atlântico. O trecho norte-nordeste engloba rios localizados no norte da bacia amazônica e aqueles situados entre a foz do rio Tocantins e a do rio São Francisco. Entre eles, está o Rio Parnaíba, na divisa entre o Piauí e o Maranhão, que forma o único delta oceânico das Américas. Entre a foz do rio São Francisco e a divisa do Rio de Janeiro e São Paulo estão as bacias do trecho leste, no qual se destaca o rio Paraíba do Sul. A partir dessa área começam as bacias do sudeste-sul. Seu rio mais importante é o Itajaí, no estado de Santa Catarina

Bacias menores:
Bacia do rio Paraíba do Sul Localiza-se na região sudeste, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro (maior parte). Sua extensão é de, aproximadamente, 300 mil quilômetros quadrados. O principal rio desta bacia é o Paraíba do Sul.

Bacia do rio Parnaíba Localiza-se na região nordeste, entre os estados do Ceará, Maranhão e Piauí. Possui, aproximadamente, 340 mil quilômetros quadrados de extensão. O principal rio é o Parnaíba que recebe as águas de diversos afluentes, sendo que os principais são: rios Gurguéia, Balsas, Uruçuí-Preto, Poti, Canindé e Longa. A principal atividade econômica desenvolvida no rio Parnaíba é a piscicultura (criação de peixes).


http://www.portalbrasil.net/brasil_hidrografia.htm
http://www.suapesquisa.com/geografia/bacias_hidrograficas.htm
http://vocesabendomais.blogspot.com/2009/01/principais-bacias-hidrograficas.html

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

GRÉCIA

12/02/2010 - 09h51
Recessão na Grécia piora no 4º tri e eleva risco sobre plano para dívida
da Reuters, em Atenas
da Folha Online

A economia da Grécia encolheu 0,8% no quarto trimestre, e dados oficiais nesta sexta-feira também mostraram revisões negativas para os outros três trimestres do ano passado, indicando o aprofundamento da recessão.

A contração do quarto trimestre foi maior que a prevista em uma pesquisa da Reuters, de 0,5%, e se segue a uma queda de 0,5% (dado revisado) no trimestre anterior --a agência nacional de estatísticas da Grécia tinha informado uma queda de 0,4% no terceiro trimestre.

PIB da zona do euro cai 4% em 2009; UE tem retração de 4,1%
BC europeu e Comissão Europeia juntarão forças para lidar com Grécia
PIB da França recua 2,2% em 2009, maior queda desde a 2ª Guerra Mundial
PIB da Alemanha fica estagnado no 4º tri; recessão é a maior desde a 2ª Guerra

A economia grega encolheu 2,6% em uma base anual, após uma queda anual revisada de 2,5% no último trimestre de 2009, que tinha sido inicialmente avaliada em 1,7%.

Economistas disseram que os dados sugerem que a Grécia encolheu cerca de 2% no ano passado como um todo, indicando problemas para o plano do governo grego de reduzir o seu deficit exorbitante e sair da crise de dívida.

"A previsão [de crescimento] do governo grego é muito otimista", disse Ben May, da Capital Economics. "Isso será outro fator que fará o ajuste fiscal que a Grécia está tentando alcançar muito difícil."

O governo socialista da Grécia prevê que a economia de 250 bilhões de euros do país voltará a crescer na segunda metade deste ano, depois de entrar na sua primeira recessão em 16 anos em 2009.

Ajuda

Em reunião realizada ontem, os países-membros da zona do euro se comprometeram a tomar medidas "decididas e coordenadas" para garantir a estabilidade financeira à região, caso seja necessário. A Grécia terá ainda sua situação monitorada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). A primeira avaliação do país após o início do acompanhamento está prevista para março.

O deficit da Grécia, de 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009, está muito acima do limite de até 3% do PIB determinado pelas regras da zona do euro aos seus países-membros.

Hoje o BCE (Banco Central Europeu) informou que juntará forças com a Comissão Europeia, o órgão executivo da UE (União Europeia), para monitorar a Grécia e para redigir "medidas adicionais necessárias" para manter a estabilidade na zona do euro.

"Eu confirmo que o BCE irá trabalhar com a Comissão Europeia na monitoração da implementação das recomendações da Grécia e irá trabalhar com a Comissão Europeia nas propostas para as medidas adicionais necessárias", disse o presidente do BCE,

Jean-Claude Trichet, em comunicado. "Podem contar com nossa atenção permanente em relação a esse assunto."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u693212.shtml

IRÃ

Após exaltar programa nuclear, aiatolá do Irã critica Ocidente (sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010)

Depois de Ahmadinejad falar de 'Estado nuclear', Khamenei diz que Ocidente não derrotará república islâmica

Associated Press


TEERÃ - Um dia depois do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, dizer que seu país se tornou um "Estado nuclear", o líder supremo da república Islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, disse que o Ocidente deve perceber que os esforços para subjugar o Irã são inúteis.


" Os inimigos estrangeiros devem abandonar os esforços inúteis para nos subjugar", disse o aiatolá, que também criticou as manifestações da oposição, em número menor que as oficiais, nas quais parentes de líderes reformistas foram presos.

"As passeatas de ontem são um sinal de alerta aos nossos inimigos domésticos e grupos mentirosos que dizem representar o povo", acrescentou.

Durante a celebração, as forças de segurança reprimiram manifestações contrárias ao governo na capital, Teerã. A polícia entrou em confronto com ativistas da oposição, lançando gás lacrimogêneo para dispersá-los e tiros de paintball para marcá-los, facilitando suas prisões. Grupos conservadores também atacaram importantes figuras da oposição.

A grande manifestação do governo no centro de Teerã foi bem maior que os protestos dos oposicionistas, menores que os realizados pelos dissidentes nos últimos meses. Ainda assim, os protestos mostraram que as autoridades precisam de um forte aparato repressivo para controlar a situação.

Os linhas-duras e as forças de segurança impediram que o líder oposicionista Mir Hossein Mousavi e sua mulher, Zahra Rahnavard, participassem de uma manifestação oposicionista. Além disso, os conservadores atacaram o carro em que estava outro líder opositor, Mahdi Karroubi. As janelas do veículo foram quebradas.

Autoridades também interferiram na internet e nas linhas de celular para desarticular a oposição. Em Teerã, a velocidade da internet caiu muito e serviços como o Gmail foram em grande parte bloqueados. Três redes de comunicação internacionais, a BBC, a Deutsche Welle e a Voice of America, condenaram o Irã pela "deliberada interferência eletrônica" em suas transmissões.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,apos-exaltar-programa-nuclear--aiatola-do-ira-ameaca-ocidente,510319,0.htm

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

26/12/2008 - 22h24
Entenda a relação turbulenta que envolve Índia e Paquistão
Publicidade da Folha Online



Tanto Índia como Paquistão são ex-colônias britânicas. Em 1947, ambos conseguiram independência. Os ingleses repartiram a região de acordo com a religião das maiorias. Assim surgiu a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, de maioria muçulmana.

O controle sobre a região da Caxemira foi causa de duas das três guerras (1948-1949, 1965 e 1971) já travadas entre Índia e Paquistão desde 1947 --ano em que se tornaram independentes do Reino Unido.

A Caxemira é uma região montanhosa ao norte dos dois países. Grande parte da população da região é muçulmana e quer a anexação ao Paquistão, que a Índia nega. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Ou seja, é uma região de maioria muçulmana que tem sua a maior parte sob controle da Índia.

O Paquistão reivindica o controle total da Caxemira sob o argumento de que lá vive uma população de maioria islâmica --a mesma do país. Já a Índia tem uma população majoritariamente hindu.

Além das três guerras, a história de violência entre os dois países é longa. Apenas neste ano, se forem levados em conta todas as ações, foram mais de cem atentados ocorridos na Índia, que acusa terroristas muçulmanos paquistanesas pelas ações. O Paquistão nega.

Nos últimos anos, a índia foi palco de ações terroristas movidas por três linhas: religiosa (islâmicos), política (maoístas) e territorial (disputa Índia-Paquistão pela Caxemira). Dezenas de grupo usam ações terroristas para tentar alcançar seus objetivos contra o governo da Índia, saiba quem são os principais:

Lashkar-e-Taiba

Braço armado de uma organização religiosa muçulmana fundada no Paquistão em 1989. O grupo teria ligações com a rede terrorista Al Qaeda. A Índia acusa a inteligência paquistanesa de ser o criador e de oferecer suporte logístico ao grupo.

Movimento Estudantil Islâmico

Fundado em 1977, o grupo ganhou força e se tornou mais violento a partir da década de 90. Em 2001, fui declarado como organização terrorista. O grupo teria se tornado, no último ano, a célula-mãe dos mujahedin [guerreiros islâmicos que nos anos 80 combateram a ocupação soviética do Afeganistão].

Naxalitas

Naxalitas é o apelido derivado de uma rebelião de 1967 na aldeia bengali de Naxalbari. O movimento radical de formação maoísta luta há mais de 20 anos para criar um Estado comunista independente no leste e sul da Índia. As regiões-alvo de ataque deste grupo são os Estados Indianos de Andhra Pradesh, Orissa, Chattisgarh, Maharashtra, Bihar e Jharkhand.

Verão

Os enfrentamentos costumam se intensificar nos meses de verão. Nessa época, com o derretimento da neve em porções da cordilheira do Himalaia, os separatistas islâmicos têm mais facilidade para se infiltrar na Caxemira indiana, vindos de solo paquistanês.

Nas lutas entre os grupos que envolvem os dois Exércitos e guerrilheiros pró-Paquistão, mais de 30 mil pessoas já morreram. Segundo o governo indiano, esses grupos recebem o apoio financeiro do Paquistão, que diz apenas ampará-los politicamente.

A rivalidade levou a uma corrida armamentista que culminou com a entrada de Índia e Paquistão, em 1998, no clube dos países detentores de armas nucleares. Ambos desenvolveram ao máximo sua infra-estrutura militar. Desde então, as hostilidades na Caxemira passaram a ser acompanhadas com mais atenção pela comunidade internacional.

Recentemente, ambos os países demonstraram intenção de pôr fim ao clima de tensão e melhorar suas relações diplomáticas, mas os atentados terroristas levados a cabo na última quarta-feira (26) em Mumbai (ex-Bombaim), capital financeira da Índia, pode barrar as novas tentativas de pacto de paz e expõem a fragilidade da relação entre a polícia e a inteligência indianas nos quesitos segurança interna e luta contra o terrorismo.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u483638.shtml
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.thisismyindia.com/india-pakistan/india-pakistan-map.html
04/02/2010 - 13h09
Paquistão confirma proposta de diálogo da Índia e pede esclarecimentos
Publicidade da France Presse, em Islamabad (Paquistão)
da Folha Online

O Paquistão confirmou nesta quinta-feira que a Índia propôs uma retomada do diálogo ao nível de seus ministérios das Relações Exteriores, mas pediu esclarecimentos sobre o conteúdo da oferta. Caso o diálogo seja retomado, encerrará mais de 14 meses de rompimento das relações bilaterais, depois que a Índia encerrou diálogo por causa dos ataques terroristas de novembro de 2008 em Mumbai, que mataram 166.

"Eles propuseram entrevistas ao nível de secretários das Relações Exteriores e pedimos esclarecimentos sobre o conteúdo dessas entrevistas. Esperamos uma resposta da Índia", afirmou à agência de notícias internacionais France Presse o porta-voz da chancelaria paquistanesa, Abdul Basit.

Os secretários das Relações Exteriores são os funcionários de maior escalão de ambos ministérios, mas não são ministros nestes dois países vizinhos e potências nucleares.

A Índia propôs ao Paquistão iniciar discussões ao nível de ministros das Relações Exteriores, mais de um ano depois de ter suspenso as relações bilaterais em função dos atentados em Mumbai em novembro de 2008, informou nesta quinta-feira a agência Press Trust of India (PTI).

De acordo com fontes oficiais citadas pela agência, a Índia tem intenções de discutir a questão do terrorismo e qualquer outro tema que "contribua para criar uma atmosfera de paz e segurança entre os dois países".

"A Índia entrará nas discussões com uma atitude aberta e positiva e apresentará todos os temas pertinentes", afirmaram fontes citadas pela PTI.

Os dois países têm um histórico de conflitos pelo controle da região da Caxemira --causa de duas das três guerras (1948-1949, 1965 e 1971) já travadas entre Índia e Paquistão desde 1947, ano em que se tornaram independentes do Reino Unido.

A Índia e o Paquistão iniciaram um diálogo de paz no início de 2004 que ajudou a diminuir a tensão entre os dois rivais asiáticos, principalmente em relação à disputa da região da Caxemira, situada no Himalaia e de população majoritariamente muçulmana.

No entanto, este diálogo foi interrompido depois dos ataques cometidos por um grupo de homens armados em Mumbai, que a Índia atribuiu ao grupo militante Lashkar-e-Taiba, cuja sede se encontra no Paquistão.

Nova Déli insiste que Islamabad dê evidências de que está agindo para desmantelar os grupos terroristas que operam em seu território e traga os acusados de planejar os atentados de Mumbai à justiça.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u689305.shtml
03/02/2010 - 20h58
Contêiner com água para o Haiti é roubado na República Dominicana
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da Efe, em Santo Domingo

Um contêiner carregado com água potável, de propriedade da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e que seguiria para o Haiti a partir da República Dominicana, foi roubado por pessoas que depois o venderam, informou nesta quarta-feira uma fonte oficial.

O contêiner tinha 1.800 galões de água e foi recuperado na comunidade dominicana de El Abanico, no norte do país. A carga foi desviada por um grupo liderado por uma mulher identificada como Cristina Guzmán, que está sendo interrogada pela polícia.

Depois de recuperado, o contêiner foi levado para a sede do Ministério das Forças Armadas, em Santo Domingo, disse em comunicado o diretor de inteligência do Exército dominicano, Francisco A. Ovalle Pichardo.

De acordo com o oficial, as Forças Armadas dominicanas "estão atentas ao longo da fronteira para evitar que as contribuições que chegam do exterior para o Haiti não sejam introduzidas como contrabando".

O contêiner "será devolvido ao seu legítimo proprietário", acrescentou Ovalle Pichardo.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u689012.shtml