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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Taxa brasileira de mortalidade infantil em 2060 será igual à do Chile de hoje

IBGE projeta índice de 7,12 bebês mortos por mil nascidos vivos; em países como Japão, taxa atual é de menos de 3 mortes em mil

29 de agosto de 2013

Luciana Nunes Leal - O Estado de S. Paulo
RIO -  O Brasil chegará em 2060 com taxa de mortalidade infantil de 7,12 bebês de até um ano mortos por mil nascidos vivos, segundo projeções do IBGE divulgadas nesta quinta-feira, 29. Daqui a quase cinquenta anos o País alcançará a taxa de hoje do Chile e ainda estará distante de Cuba (menos de 5 mortos por mil nascidos vivos) e mais ainda de países como Japão, Islândia e Suécia (menos de 3 mortos por mil nascidos vivos).
A taxa brasileira de 2060 será menos da metade daquela estimada pelo IBGE para 2013, de 15 mortos por mil nascidos vivos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mortalidade infantil cai 31% em São Paulo em 11 anos


Índice chegou ao menor nível da história; melhoria é resultado de investimentos em unidades de terapia intensiva, assistência ao parto  e vacinação em massa

03 de setembro de 2012

A cada mil bebês nascidos vivos nas 645 cidades paulistas em 2011, foram registradas 11,5 mortes de menores de 1 ano de idade - taxa inferior à de 2000 (16,9) e a menor já registrada no estado de São Paulo. Nos últimos 11 anos, houve queda de 31%, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 3, pelo governo paulista.

De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), das 17 regiões avaliadas, 12 apresentaram reduções em 2011 e dez alcançaram as taxas mais baixas de sua história. Entre os destaques, está a cidade de Barretos, com o maior avanço no combate à mortalidade infantil. No município, foram registrados 8,1 óbitos a cada mil nascidos vivos, o equivalente ao menor índice do estado em 2011 e queda de 52% em relação ao ano 2000.

O município de São José do Rio Preto aparece em seguida com 9,1 mortes por mil nascidos vivos em 2011 e Presidente Prudente, com 9,9 mortes. Na região da Grande São Paulo, o índice ficou em 11,4 no ano passado.

Em comparação a 2010, as regiões de Presidente Prudente e Registro tiveram as maiores reduções da taxa - 19,8% e 15% respectivamente. Em relação ao ano 2000, todas as regiões tiveram quedas.

Na avaliação do governo estadual, a melhoria é resultado dos investimentos na ampliação das unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal, no aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, no aumento do atendimento para o pré-natal e vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) .

A taxa de mortalidade infantil é o principal indicador de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mortalidade infantil cresce na Baixada Santista

Sandro Thadeu

Dados extraoficiais da Diretoria Regional de Saúde da Baixada Santista (DRS-4), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde, e de secretarias municipais do setor apontam que a mortalidade infantil cresceu em 2009 na região, em comparação a 2008. De cada mil crianças nascidas vivas no ano passado, 18,4 morreram antes de completar o primeiro aniversário.
Há dois anos, esse indicador era de 16,5. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), esse é o principal termômetro de saúde pública. O índice considerado aceitável pelo órgão internacional é de dez óbitos para cada mil nascimentos.
A Tribuna solicitou esclarecimentos aos representantes da DRS sobre o assunto, mas foi comunicada que o Estado não vai se pronunciar, sob a justificativa de que os dados oficiais ainda não foram fechados. A previsão é que os números sejam divulgados pela Fundação Seade até o início de setembro. A situação é, no mínimo, curiosa.
Nos últimos anos, as estatísticas sobre o tema foram divulgadas durante o mês de julho. O Estado também não se manifestou sobre a demora para apresentar as informações referentes ao ano passado. Dos nove municípios da região, Mongaguá foi o que teve o pior desempenho (38,7), enquanto Bertioga, o melhor (10,3) ­ veja mais detalhes no quadro.
Justificativas - O diretor de Saúde de Mongaguá, Sérgio Paulo de Almeida Nascimento, explicou que, ao assumir o cargo este ano, foi iniciado um trabalho mais intenso para evitar a mortalidade infantil. A principal iniciativa foi a criação de equipes de retaguarda específicas para saúde da mulher e da criança, cuja finalidade é atender os casos mais complexos."Além disso, estamos atuando forte para melhorar o acompanhamento do pré-natal, assim como aprimorar os serviços prestados nas unidades de atenção básica e no nosso hospital", disse.
A presidente da Comissão Especial de Prevenção à Mortalidade Materna-Infantil de São Vicente, a pediatra Ana Lúcia Ramos Barbosa Passarelli, disse que um dos fatores que contribuem para a mortalidade infantil é o pré-natal tardio. Tal situação acontece na Cidade, normalmente, com adolescentes e com mães com uma grande quantidade de filhos. A médica entende que essa questão não se resume somente a atuação dos serviços de saúde. "As ações de prevenção e acompanhamento que realizamos são fundamentais, mas outros aspectos contribuem para os números, como a falta de saneamento básico, má alimentação e condições socioeconômicas", justificou.
Desempenho melhora este ano Números parciais da Diretoria Regional de Saúde daBaixada Santista (DRS-4) deste ano revelamque os municípios conseguiram reduzir muito os óbitos no primeiro semestre. Esse é o caso de Cubatão (6,3) e Peruíbe (8,1), que diminuiram o indicador para menos de dez falecimentos de menores de 1 ano para cada mil nascimentos. Secretário de Saúde de Peruíbe, Cézar Kabbach Prigenzi informou que o acompanhamento do pré-natal foi intensificado.
O Banco de Leite e a Casa da Gestante, equipamento do Governo do Estado, também contribuiram para a queda de óbitos. "A tendência é que os números melhorem a partir de agora com a ampliação do saneamento e com o trabalho intenso que estamos desenvolvendo. Esse indicador é o principal termômetro da qualidade dos serviços de saúde", ressaltou. Atenção especial - O titular da Secretaria de Saúde de Praia Grande, Adriano Bechara, explicou que a mortalidade infantil cresceu no município no ano passado, principalmente no primeiro semestre, quando a cidade ficou sem dez médicos do Programa de Saúde da Família. Após a reposição do quadro, foi criado um grupo de trabalho de diferentes áreas para acompanhar os casos, fato que contribuiu bastante para a diminuição das mortes. Além disso, mães e crianças de até um ano de áreas periféricas recebem uma atenção especial de ginecologistas e pediatras nas unidades de Saúde da Família. "Reduzir a mortalidade infantil é prioridade", disse. Guarujá também está empenhada nessa luta. De acordo com a diretora de Vigilância à Saúde, Ana Terezinha Lopes Plaça, são promovidas ações específicas pelo Comitê de Mortalidade Materna durante todo o ano,como aleitamento materno e prénatal.