Mostrando postagens com marcador Reino Unido. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reino Unido. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

'Estado Islâmico' perde tanques, mas amplia cerco a cidade na fronteira turca

BBC
Crédito: AFP

Apesar de bombardeios americanos, "Estado Islâmico" avançou sobre cidade controlada por curdos
Apesar dos bombardeios americanos que destruíram parte de seus tanques, os militantes do grupo que se autodenomina "Estado Islâmico" ampliaram o cerco nesta sexta-feira à cidade síria de Kobane, perto da fronteira com a Turquia, onde entraram em confronto com forças curdas.
Os confrontos eram visíveis do território turco, onde alguns manifestantes chegaram a cruzar uma cerca na fronteira para defender a cidade.
Mais cedo, os Estados Unidos destruíram quatro tanques e danificaram outro na quarta noite de bombardeios na Síria.
Já o Parlamento britânico consentiu em realizar ataques aéreos contra o "Estado Islâmico" no Iraque, enquanto Bélgica e Dinamarca também anunciaram que vão participar da operação.
O Estado Islâmico domina atualmente grande parte do nordeste da Síria e, no início do ano, tomou o controle de grandes áreas no vizinho Iraque, incluindo a segunda maior cidade do país, Mossul.
Alguns líderes ocidentais, no entanto, ainda estão reticentes em bombardear a Síria, já que o governo de Bashar al-Assad não pediu ajuda internacional para combater o grupo radical islâmico, diferentemente do Iraque.
Na semana passada, militantes do "Estado Islâmico" avançaram sobre a cidade de Kobane, levando cerca de 140 mil pessoas a fugir em direção à Turquia.
No entanto, alguns dos refugiados, na tentativa de frear o avanço dos radicais, tentaram retornar à cidade. O governo turco reagiu e usou bombas e de gás e canhão de água para interrompê-los.
Segundo testemunhas, em meio ao confronto em Kobane, pelo menos duas bombas caíram em território turco.

Apoio britânico

Crédito: PA
David Cameron: ""Estado Islâmico" declarou guerra contra nós"
Após sete horas de debate, os parlamentares do Reino Unido votaram majoritariamente a favor dos ataques aéreos, e seis caças das Forças Aéreas britânicas podem ser usados no combate já neste fim de semana.
Segundo o primeiro-ministro britânico, David Cameron, o "Estado Islâmico declarou guerra contra o Reino Unido".
"Terroristas psicopatas estão tentando nos matar e nós temos de nos dar conta disso; queira ou não queira, eles já declararam guerra contra nós", afirmou na Câmara dos Comuns.
O governo da Dinamarca concordou em enviar sete caças F-16, enquanto parlamentares belgas afirmaram que colaborariam com a operação com seis jatos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo nesta semana para que mais países participem do combate contra o "Estado Islâmico", chamando-o de "rede de morte".
Mais de 40 países, incluindo muitos do Oriente Médio, já se ofereceram a se juntar à coalizão, afirmaram autoridades americanas.
Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff criticou o bombardeio dos Estados Unidos contra o "Estado Islâmico".

Ataques americanos

Os últimos ataques dos Estados Unidos foram realizados por caças e drones.
Os tanques do "Estado Islâmico" foram destruídos na província de Deir al-Zour, conhecida pela produção de petróleo, informou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos por meio de um comunicado.
Na mesma nota, o órgão americano afirmou que os ataques no Iraque destruíram nove veículos do grupo radical e danificou outros.
Crédito: Reuters
Estados Unidos bombardearam mais alvos do "Estado Islâmico" nesta sexta-feira
O Observatório Sírio para Direitos Humanos, uma ONG sediada no Reino Unido, que monitora o conflito na Síria, afirmou que o número de mortos ainda permanece desconhecido.
Os ataques aéreos vêm mirando instalações de petróleo sob o controle do "Estado Islâmico" tanto no Iraque quanto na Síria. O objetivo é reduzir a principal fonte de recursos financeiros do grupo.
Estimativas não oficiais apontam que o "Estado Islâmico" ganhe cerca de US$ 2 milhões (R$ 4,4 milhões) por dia apenas com as vendas de petróleo.
Nas últimas semanas, três reféns internacionais (dois americanos e um britânico) foram decapitados por militantes do grupo radical.
Na terça-feira (23), o chefe do departamento de anti-terrorismo da União Europeia, Gilles de Kerchove, disse, em entrevista à BBC, que cerca de 3 mil europeus se juntaram ao "Estado Islâmico" para combater a favor do grupo.
Ele alertou que os ataques aéreos aumentariam o risco de retaliação na Europa.
Mais cedo, o ministro do interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, afirmou que as polícias espanholas e marroquinas prenderam nove pessoas suspeitas de pertencer a um braço ligado ao "Estado Islâmico".
Um comunicado do ministério afirmou que os suspeitos pertenciam a um grupo sediado no enclave espanhol de Melilla, no Marrocos, no norte da África, e na cidade vizinha de Nador.
Um dos detidos tem nacionalidade espanhola; os outros são marroquinos, acrescentaram as autoridades.
No início dessa semana, o Conselho de Segurança (CS) da ONU adotou uma resolução forçando os países a evitar que seus cidadãos de se juntar a jihadistas no Iraque e na Síria.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140926_estado_islamico_consolidado_lgb


Escócia rejeita em plebiscito separação do Reino Unido

19 setembro 2014
A Escócia votou para continuar como parte do Reino Unido, rejeitando a independência em plebiscito realizado na quinta-feira.
A apuração das urnas nas 32 regiões administrativas escocesas foi concluída na manhã desta sexta-feira. O "Não" (contra a independência) obteve 2.001.926 de votos, contra 1.617.989 do "Sim". Em percentuais, a vitória foi de 55,3% contra 44,7%.
O comparecimento às urnas foi alto, com participação de 84,59% dos eleitores registrados - o maior em um pleito no Reino Unido desde que as mulheres conquistaram o direito ao voto, em 1928.
O plebiscito encerrou dois anos de campanha e dá início a um processo de devolução de mais poderes à Escócia.
O primeiro-ministro, David Cameron, disse logo após o anúncio do resultado que o Reino Unido vai cumprir agora as promessas de dar mais poderes ao Parlamento escocês. Cameron, que sempre fez campanha contra a independência, se disse contente com o resultado.
Por sua vez, o líder do Executivo escocês, Alex Salmond, que liderou a campanha pela independência, disse nesta sexta-feira que irá apresentar sua renúncia ao cargo em novembro.
Antes, ele havia aceitado a derrota, pedido a união dos escoceses e que as promessas de devolução de maiores poderes ao Parlamento escocês fossem cumpridas.
Mais de 4 milhões de pessoas – ou 97% do eleitorado – se registraram para votar no plebiscito. Pela primeira vez, eleitores de 16 e 17 anos também puderam participar da votação.
Salmond disse que o plebiscito e o alto comparecimento são um "triunfo para o processo democrático" e prometeu que cumprirá sua promessa de respeitar o resultado e trabalhar pelo benefício da Escócia e o Reino Unido.
Ele também destacou que partes da comunidade alheias à política foram engajadas pela campanha e pediu a seus partidários que refletissem o que tinham alcançado. "Não acredito que nenhum de nós, não importa quando entramos na política, teria pensado que tal coisa seria verossímil ou possível", disse ele.
Salmond (AP)
Primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, pediu o cumprimento de promessas de maiores poderes
Escócia (Getty)
Partidários do "Não" reagem ao anúncio de resultados na Escócia em plebiscito que rejeitou independência
O político trabalhista e ex-ministro das Finanças britânico Alistair Darling, que liderou a campanha "Melhor Juntos" - contrária à independência -, disse que os escoceses "escolheram unidade ao invés de divisão e mudanças positivas ao invés de uma separação desnecessária".
"É um resultado importante para a Escócia e também para o Reino Unido como um todo", disse.
Segundo ele, o resultado "reafirma tudo o que temos em comum e os laços que nos unem" e disse: "Que eles nunca sejam quebrados".
Darling reconheceu que a campanha apontou para a necessidade de mudanças, e apontou para o alto comparecimento nas urnas, dizendo que pessoas alheias à política participaram do plebiscito em grandes números. "Ao comemorarmos, vamos também ouvir", disse ele.

15 horas de votação

Os eleitores tiveram de responder à pergunta: "A Escócia deve se tornar independente"?
Glasgow, a maior área administrativa da Escócia e a terceira maior cidade na Grã-Bretanha, votou a favor da separação - 194.779 contra 169.347. Dundee, West Dunbartonshire e North Lanarkshire também votaram pelo "Sim".
Mas a capital escocesa, Edimburgo, rejeitou independência - 194.638 votos contra 123.927. O "Não" também venceu em Aberdeen por uma margem de 20.000 votos. A rejeição à independência também teve ampla vantagem em muitas outras áreas.
Escócia (EPA)
Contagem de votos de plebiscito ocorreu durante a madrugada
Escócia (AP)
Celebrações foram realizadas em diversas cidades na Escócia com anúncio de resultados
Escócia (Getty)
Partidária da independência chora diante de resultado de plebiscito que rejeitou separação da Escócia
O plebiscito começou às 7h locais (3h de Brasília) de quinta-feira e durou 15 horas, terminando às 22h locais (18h de Brasília).
A votação transcorreu tranquilamente em boa parte do dia nas 5.579 seções eleitorais espalhadas por todo o território escocês.
Segundo a Comissão Eleitoral, responsável pela votação, as seções eleitorais permaneceram cheias durante o dia, mas não houve registro de longas filas.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ENTENDA O PLEBISCITO SOBRE A INDEPENDÊNCIA DA ESCÓCIA

18/09/2014 00h00 - ATUALIZADA EM: 18/09/2014 00h04 - POR MARCELA BOURROUL E BARBARA BIGARELLI

POR QUE O PAÍS QUER SE SEPARAR DO REINO UNIDO E O QUE ELE TERÁ QUE RESOLVER CASO A POPULAÇÃO VOTE "SIM" PELA INDEPENDÊNCIA

Escoceses a favor do "sim" no último dia de campanha, em Glasgow (Foto: Getty Images)
ESCOCESES A FAVOR DO "SIM" NO ÚLTIMO DIA DE CAMPANHA, EM GLASGOW (FOTO: GETTY IMAGES)

Nesta quinta-feira (18/09), a Escócia decidirá se continuará parte do Reino Unido ou se será um país independente. A realização do plebiscito está definida desde 2012, quando o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, entraram em um acordo para realizar a consulta à população.
O plebiscito já estava na pauta, mas a discussão esquentou mesmo quando o “sim” à independência começou a crescer nas pesquisas. No início de setembro, os votos contrários e a favor estavam tecnicamente empatados. A pesquisa mais recente mostra o “não” vencendo, mas por uma margem muito pequena.

O assunto parece um pouco distante para os brasileiros, mas caso a independência se confirme ela poderá ter um grande impacto na política e economia mundial. A começar pela configuração do Reino Unido e da União Europeia. Entenda o contexto do plebiscito e o que pode mudar.
Histórico
A história da Escócia com a Inglaterra não é das mais pacíficas. O território de 78 mil quilômetros quadrados, menor do que o estado de Santa Catarina, foi palco de várias guerras, parte delas contra os ingleses.
Em 1707, no entanto, os dois países uniram-se pelo Act of Union. O fato de fazer parte do Reino Unido não impediu que a Escócia mantivesse sua cultura particular. Em relação à política, os escoceses sempre tiveram uma tendência mais à esquerda do que os ingleses. Atualmente, no Parlamento britânico, dos 59 escoceses, apenas um é conservador.
Segundo a professora do departamento de Relações Internacionais da PUC-SP, Natália Maria Félix de Souza, a guinada neoliberal que Margareth Thatcher impôs ao Reino Unido na década de 1980 incomodou os escoceses, assim como o conservadorismo de Cameron, atual primeiro-ministro.
Isto é, a Escócia em geral é a favor de um Estado forte, de uma ampla rede de segurança social e contra a austeridade fiscal que boa parte da Europa adotou após a crise de 2008.
Faz alguns anos que o país está brigando por mais autonomia. Em 1997, por exemplo, ele conseguiu restituir um Parlamento independente, que havia sido extinto 300 anos antes. Apesar de ter ganhado mais independência para decidir sobre algumas questões, a parte fiscal ainda é centralizada pelo Parlamento britânico – ou seja, a decisão sobre onde e quanto gastar é do Reino Unido, não da Escócia.
Quem está na briga
Os porta-vozes que ficaram mais em evidência foram Alex Salmond, líder do Partido Nacional Escocês e defensor do “sim”, e Alistair Darling, político defensor do “não”. Eles se enfrentaram em debates transmitidos pela televisão.
O Reino Unido não deseja a separação. Em um comunicado assinado por três líderes políticos britânicos, incluindo David Cameron, dizia-se: “Há muitas coisas que nos dividem - mas há uma coisa sobre a qual concordamos: o Reino Unido é melhor com todos juntos”. 
Caso a independência seja a opção dos escoceses, Cameron pode deixar o cargo. Para alguns analistas, ele poderia se ver obrigado a renunciar. O primeiro-ministro garante que isso não acontecerá. "Meu nome não está na cédula. O que está na cédula de votação é se a Escócia quer ficar no Reino Unido ou a Escócia quer se separar do Reino Unido", afirmou.
Economia
A maior polêmica sobre a separação envolve dinheiro. Os pró-independência afirmam que seria possível a Escócia se manter com a receita do petróleo do Mar do Norte. Os ganhos deixariam de ser divididos entre o Reino Unido. Segundo matéria publicada no Financial Times, a Escócia poderia  figurar entre as 35 maiores exportadoras de petróleo e uísque, por exemplo, e criar um sistema financeiro mais saudável.
Os críticos, por outro lado, dizem que seria muito arriscado depender de apenas uma grande fonte de renda cujas reservas são finitas. Além disso, o mercado de petróleo não é exatamente estável e o preço do produto varia conforme o cenário econômico e político. O Tesouro Britânico estima ainda que o custo para a Escócia se separar seria de 1,5 bilhão de libras, gasto que envolve estabelecer um novo governo federal, serviços públicos nacionais, agências regulatórias e representações diplomáticas. Estima-se que o Reino Unido perca pouco mais de 9% do PIB com a saída da Escócia.
Outra polêmica é em relação à moeda. Salmond insiste em manter a libra, mas com a separação do Reino Unido não haveria mais uma união monetária. Ou seja, como manter a moeda sem controle sobre a política monetária? E em caso de crise? Outra possibilidade, também cercada de dúvidas, seria a adoção do euro. Mas ainda não se sabe como ficaria uma Escócia independente na União Europeia (veja abaixo). Por fim, há a proposta de criar uma moeda própria.
Por conta dessa insegurança, o mercado financeiro reagiu. A libra esterlina se desvalorizou e algumas empresas ameaçaram se mudar para a Inglaterra caso a população vote pela independência.
Questões diplomáticas
Nesse campo, há três principais questões, segundo Natália de Souza. A primeira delas é a situação da Escócia na União Europeia. Os escoceses se baseiam no artigo 48 do tratado europeu para dizer que seria possível negociar sua manutenção. Já quem se opõe à independência afirma que eles teriam que se candidatar e passar por um processo normal - e longo - de adesão. Essa questão está em aberto.
Outra dúvida é em relação aos armamentos nucleares britânicos. Quatro submarinos ficam estacionados em uma base naval escocesa e Salmond já avisou que caso a Escócia se torne independente não vai mais mantê-los em seu território. Isso significaria custo e tempo para a Inglaterra construir outra base marítima e transferir os equipamentos.
Por fim, há a questão das fronteiras. A Escócia é um país com a população envelhecida que tende a incentivar a imigração. Se o país for rapidamente aceito na União Europeia e passar a fazer parte do Acordo de Schengen (convenção que permite a livre circulação de pessoas, do qual o Reino Unido não faz parte), pode ser que se crie um conflito com a Inglaterra.
E então?
De acordo com Natália, ainda é tudo muito incerto em relação ao que acontecerá se a Escócia se tornar independente nesta quinta-feira. No entanto, o país sairá ganhando não importa o que aconteça. Isso porque, em uma tentativa de controlar o avanço do “sim”, políticos britânicos se comprometeram a abrir novas negociações para ampliar a autonomia da Escócia. Se o “não” ganhar, é possível que haja avanços nas negociações entre as duas partes.
Se o “sim” vencer, a Escócia não acordará na sexta-feira com a obrigação de responder a todas essas dúvidas que pairam sobre a independência. Há um período de transição de cerca de um ano e meio previsto para acomodar essa mudança. A independência seria oficialmente declarada em 24 de março de 2016.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ocidente e Rússia divergem sobre previsão de uso da força na Síria

EUA, França e Grã-Bretanha defendem que resolução da ONU tenha 'caráter obrigatório' ou autorize intervenção militar

16 de setembro de 2013
Andrei Netto, correspondente em Paris
PARIS - Dois dias após sacramentarem o acordo sobre a deposição das armas químicas pela Síria até 2014, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, voltaram a colidir nesta segunda-feira, 16, pondo em perigo a resolução que terá de ser aprovada no Conselho de Segurança. Para os Estados Unidos, a França e a Grã-Bretanha, o texto a ser votado nas Nações Unidas vai prever o uso da força em caso de desrespeito por parte do regime de Bashar Assad. Em Moscou, a visão é oposta.
A divergência entre Kerry e Lavrov ficou clara na manhã de ontem, em Paris, quando o americano concedeu entrevista coletiva ao lado dos ministros da França, Laurent Fabius, e da Grã-Bretanha, William Hague. No encontro, os três afirmaram que a resolução que regulamentará o acordo firmado no sábado, em Genebra, prevendo o desmantelamento do arsenal químico de Assad até 2014, deve incluir uma menção ao Capítulo VII da Declaração das Nações Unidas.
A eventual citação não é anódina. O Capítulo VII é texto que autoriza a comunidade internacional a recorrer à força ou a sanções contra um país que esteja em clara violação de um tratado internacional. Esse seria o caso da Síria de Assad, caso o regime não cumpra os termos do acordo Kerry-Lavrov. A inclusão dessa cláusula é uma bandeira da França, que tenta obter garantias de que a Rússia não vai mais poder vetar uma eventual intervenção militar no futuro.
Ontem, o presidente da França, François Hollande, recebeu Fabius, Kerry e Hague no Palácio do Eliseu. Ao final, a presidência divulgou um comunicado no qual pede ao Conselho de Segurança "uma resolução forte". Minutos depois, o chanceler francês repetiu as palavras em tom de advertência. "Nós queremos obter do Conselho de Segurança das Nações Unidas nos próximos dias uma resolução forte, que preverá, claro, consequências sérias se o acordo não aplicado", disse Fabius. Hague foi no mesmo sentido. "A pressão é sobre o regime de Damasco para que eles apliquem integralmente este acordo", reiterou, beligerante: "O mundo deve estar pronto a tirar as consequências se não o fizerem".
                                           Ocidente defende resolução da ONU com caráter obrigatório - Michel Euler/APMichel Euler/AP
                                                           Ocidente defende resolução da ONU com caráter obrigatório
O objetivo, segundo Fabius, é fazer o regime entender "que não ha outra perspectiva além da mesa de negociações", sem esconder que o fim da guerra civil na Síria depende da partida de Bashar Assad. O chanceler francês alertou ainda que o Ocidente vai aumentar a ajuda - sem especificar se militar - aos rebeldes ligados à Coalizão Nacional Síria (CNS), o grande órgão da oposição.
Kerry, no início moderado, acabou sendo o mais enfático dos três. Questionado sobre se a resolução que seria apresentada à ONU incluiria o Capítulo 7, o americano não deixou dúvidas. "O acordo compromete totalmente os EUA e a Rússia a impor medidas ao sob o abrigo do Capítulo 7 da Declaração da ONU no caso de não-conformidade", enfatizou Kerry.
Em Moscou, Lavrov acusou as "capitais europeias" de estarem pondo o acordo em risco de fracasso. "Estou certo de que, apesar de todas as declarações emanando de certas capitais europeias, a parte americana se atrelará estritamente ao que foi acordado", afirmou o chanceler russo, insinuando que Kerry não havia imposto a condição. O próximo round da disputa deve acontecer ainda nesta semana, quando a resolução será apresentada.

sábado, 10 de agosto de 2013

Conflito na Irlanda do Norte deixa 56 policiais feridos

10/08/2013

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cinquenta e seis policiais e dois civis ficaram feridos durante confrontos no centro de Belfast, depois da mais recente explosão de violência, estimulada pela tensão entre as comunidades católicas republicanas e os protestantes pró-Reino Unido da Irlanda do Norte.
Quatro policiais foram levados ao hospital depois dos confrontos na madrugada de sexta-feira, quando a polícia disparou balas de borracha e usou canhões de água, depois de ser atacada com pedras, garrafas e pedaços de andaimes pela segunda noite consecutiva. Manifestantes também atearam fogo a vários carros.
Os confrontos começaram quando centenas de protestantes tentaram bloquear uma marcha dos republicanos católicos, em comemoração ao 9 de agosto de 1971, quando 11 civis foram mortos pelo Exército britânico em Belfast.
Os católicos, que defendem a união com a Irlanda, consideram essa uma das medidas mais repressivas das três décadas de conflito na Irlanda do Norte.
Policial recebe cuidados de colega após protesto violento, em Belfast

Manifestantes se enfrentam com a polícia no centro de Belfast
Manifestantes incendeiam carro durante protesto no centro de Belfast

Na quinta-feira, oito policiais ficaram feridos e oito pessoas foram detidas em outra manifestação.
A Irlanda do Norte viveu 30 anos de violência sectária, que deixou 3.500 mortos. Os acordos de paz firmados em 1998 levaram católicos e protestantes a compartilhar o poder, mas ainda continuam a ocorrer incidentes violentos.
"A violência e os ataques aos policiais de ontem à noite foram uma vergonha," disse a ministra britânica para a Irlanda do Norte, Theresa Villiers, em um comunicado. "A desordem nas ruas é um retrocesso extremamente lamentável."
O chefe de polícia Matt Baggott acusou manifestantes de manchar a reputação da cidade. "Essas pessoas não queriam fazer um protesto pacífico, elas não têm dignidade", disse.


sábado, 8 de junho de 2013

Estratégia dos grandes: governo inglês choca com ação assustadora para evitar que motorista beba e dirija

ESTADÃO PME

 O primeiro passo para divulgar sua marca é chamar a atenção das pessoas, mas e se você for longe demais


Um pub londrino serviu de locação para a filmagem de uma campanha publicitária muito polêmica na Inglaterra. A ação foi criada pela agência Leo Burnett para o departamento de trânsito do Reino Unido e está literalmente assustando os ingleses.

O filme mostra o usuário, provavelmente um ator, normalmente se arrumando em frente ao espelho do pub quando ele é estilhaçado por uma cabeça (um manequim) que o atravessa. Achou assustador? Confira a ação no vídeo abaixo. A campanha, segundo o site Blue Bus, tem o objetivo de alertar os motoristas a respeito do perigo de beber e dirigir.
Ela é veiculada, por sua vez, no site Think!, inciativa dos responsáveis pelo trânsito no Reino Unido com o objetivo de oferecer informações para os motoristas sobre segurança e pretende, é claro, reduzir o número de acidentes envolvendo carros e motocicletas.
Análise PME. Polêmica à parte, a estratégia do departamento de tráfego londrino (chocar) mostra-se acertada. A peça publicitária chamou a atenção imediatamente após a sua divulgação, que ocorreu na quinta-feira (6 de junho). Justamente por ser forte, a campanha passou a sua mensagem para os londrinos. Guardadas as devidas proporções, é exatamente o que um pequeno empreendedor deve pretender quando decidir comunicar o seu produto.
De que forma chamar a atenção do consumidor? Essa é a primeira pergunta a se fazer, sempre. O perigo, nesse caso e em todos os outros que envolvem a divulgação do seu produto por meio publicitário, é exagerar na dose e a mensagem causar impacto negativo.
ou no site do Estadão 








terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Dama de Ferro e a conta

POR BERNARDO MELLO FRANCO
28/12/12

Thatcher no dia da posse (Divulgação/Downing Street – 4.mai.1979)


O filho da primeira-ministra do Reino Unido sofre um acidente misterioso e desaparece em pleno rali Paris-Dakar. O sumiço mobiliza líderes mundiais e provoca o deslocamento de aviões e helicópteros militares de três países para o deserto do Saara. O suspense dura seis dias, até que o piloto é resgatado ileso e recebido com festa na terra da rainha.
Parece filme de James Bond, mas aconteceu de verdade, em 1982. Trinta anos depois, a história ganhou um novo capítulo. Com o filho Mark são e salvo, a poderosa Margaret Thatcher teve que reembolsar o Tesouro pela parte britânica da operação: 1.789 libras.
A história veio à tona nesta sexta-feira, nos documentos liberados pelo Arquivo Nacional em Londres. Os papéis, que incluem um lote sobre a Guerra das Malvinas, mostram que a Dama de Ferro quitou a dívida sem reclamar — e ainda pediu recibo do pagamento.
O caso de Thatcher, já antigo, é um pequeno exemplo dos anos-luz que ainda separam Brasil e Inglaterra no rigor com o uso do dinheiro do contribuinte. Com todos os seus defeitos, a política conservadora conhecia bem a diferença entre o público e o privado, uma distinção que ainda é pouco respeitada no nosso país. 
Em tempo. Meses depois do resgate, o Foreign Office ainda apresentaria mais uma conta à primeira-ministra: 15 libras e 16 centavos. Foi a taxa cobrada pelo aeroporto na Argélia para autorizar o pouso de um Hércules britânico envolvido na operação.

http://bernardomf.blogfolha.uol.com.br/2012/12/28/a-dama-e-a-conta/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cameron aprova plano de aumentar presença militar nas Malvinas

19/01/2012
DA EFE, EM LONDRES

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, aprovou um plano de contingência para ampliar a presença militar nas ilhas Malvinas por causa do aumento da tensão entre o Reino Unido e a Argentina pela soberania na região, informou nesta quinta-feira o jornal britânico "The Times".

Segundo a publicação, Cameron dedicou um dia para avaliar com sua cúpula militar a retórica cada vez mais agressiva do governo argentino liderado por Cristina Kirchner.

Na quarta-feira, o premiê detalhou no Parlamento que havia convocado o Conselho Nacional de Segurança para abordar o tema e acusou a Argentina de "colonialismo" por reivindicar a soberania das ilhas, discussão que se repete desde 1833.

O Reino Unido tem planos de enviar em breve novo efetivo à região através da Ilha da Ascensão, no Oceano Atlântico, que pertence ao Reino Unido, acrescentou "The Times".

"Estamos traçando uma estratégia de contingência. Temos certeza de que a mesma está correta", disse uma fonte de Defesa ao jornal.

De acordo com o "Times" --que dedicou toda sua capa ao conflito com a chamada "Novo alerta nas Malvinas"--, o governo de Cameron considerou que as ilhas estão agora melhor protegidas do que em 1982, quando a Junta militar argentina decidiu ocupá-las em 2 de abril, uma ação que provocou uma guerra entre os países.

DISPUTA

As ilhas dispõem de quatro aviões Typhoon em Mount Pleasant, base aérea que tem um radar, e sempre há uma fragata ou um destróier patrulhando a região, informou o jornal, que acrescentou que o Ministério de Defesa britânico não revelou onde estão os submarinos nucleares.

David Cameron aprovou plano de contingência para ampliar a presença militar nas Malvinas

David Cameron aprovou plano de contingência para ampliar a presença militar nas Malvinas

Em uma surpreendente declaração parlamentar, Cameron disse ontem que convocou o Conselho Nacional de Segurança e que a Argentina não devia subestimar sua determinação em defender os habitantes das ilhas.

"O que os argentinos disseram recentemente é muito mais colonialismo, porque os moradores querem continuar sendo britânicos e os argentinos querem que eles façam outra coisa", afirmou no Parlamento.

Em resposta, o Governo argentino disse que tais afirmações eram "absolutamente ofensivas, principalmente se tratando do Reino Unido". "A história mostra claramente qual foi sua atitude frente ao mundo", declarou o ministro do Interior argentino, Florencio Randazzo.

MERCOSUL

Há 11 dias, o premiê indicou que descartava uma negociação com a Argentina sobre a soberania das ilhas e sustentou que seu país deve manter a "vigilância", em clara referência à decisão de vários países latino-americanos de bloquear o acesso aos portos de navios com bandeira das Malvinas.

Em uma cúpula em dezembro em Montevidéu, os países que compõe o Mercosul concordaram em bloquear o acesso de navios com bandeira das Malvinas aos seus portos.

Em 2012, serão completados 30 anos da guerra entre os dois países pela posse das Malvinas, que terminou em 14 de junho de 1982 com a rendição da Argentina. No conflito bélico morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos.

Em fevereiro, o príncipe William, segundo na linha de sucessão à coroa britânica, viajará às Malvinas para participar de treinamentos como piloto de helicóptero de resgate.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1036475-cameron-aprova-plano-de-aumentar-presenca-militar-nas-malvinas.shtml

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Reino Unido pede que Irã cancele execução por apedrejamento

08/07/2010 -

DA REUTERS, EM LONDRES

O Reino Unido pediu ao Irã na quinta-feira que interrompa o processo de execução de uma mulher que, segundo um grupo de direitos humanos, está prestes a morrer apedrejada por adultério.

"O apedrejamento é uma punição medieval, que não tem lugar no mundo moderno, e o uso continuado desse tipo de punição no Irã demonstra, em nosso ponto de vista, um desrespeito grave aos direitos humanos com os quais o país se comprometeu", disse o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, em uma entrevista coletiva.

A Anistia Internacional afirmou, na semana passada, que teme que Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe de dois filhos, seja executada por apedrejamento por adultério.

O grupo de direitos humanos informou que ela foi condenada em 2006 por ter tido um "relacionamento ilícito" com dois homens e recebeu 99 chibatadas na sentença.

A Anistia afirmou que, apesar disso, Mohammadi Ashtiani foi depois condenada por "adultério enquanto casada", o que ela negou, e foi condenada à morte por apedrejamento.

Hague pediu que o Irã cancele imediatamente a execução e revise o processo de Mohammadi Ashtiani.

"Se essa punição for executada, ela causará indignação e horror ao mundo", afirmou ele.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/763992-reino-unido-pede-que-ira-cancele-execucao-por-apedrejamento.shtml

sexta-feira, 19 de março de 2010

Blair acusado de enriquecer com Iraque
Segundo jornal, ex-premiê tinha contrato secreto com petrolífera que atua no país
O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair manteve em segredo por dois anos um lucrativo acordo com a companhia petrolífera sul-coreana UI Energy Corporation, que tem grandes interesses no Iraque, segundo o jornal Daily Mail.

O ex-líder também procurou evitar vazamento de informações de outro contrato, de um milhão de libras (aproximadamente US$ 1,5 milhões) para assessorar a família real kuaitiana, acrescenta o jornal.

Blair, que ganhou pelo menos 22 milhões de euros desde que deixou o poder, em junho de 2007, convenceu o comitê que examina os novos empregos dos ex-membros do governo a ocultar esses dados durante vinte meses com o argumento de que era informação "comercialmente muito delicada".

Os acordos finalmente foram conhecidos nesta quinta-feira, 18, depois que o chamado Comitê Assessor sobre Nomeações em Empresas decidiu adotar uma postura diferente e publicá-los.

Segundo o Daily Mail, essas revelações são importantes para pessoas e organizações que acusam Blair de lucrar com a Guerra do Iraque e de utilizar seu papel de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio (formado pelos EUA, a UE, Rússia e a ONU) para se beneficiar pessoalmente.

Seus críticos assinalam que boa parte de sua renda milionária (e impossível de calcular, já que Blair construiu uma grande rede de companhias), procedem de pessoas e assinaturas americanas e do Oriente Médio.

Blair aceitou assessorar um consórcio de investidores liderados pela empresa sul-coreana UI Energy em agosto de 2008.

A empresa, que é uma dos maiores investidoras no Curdistão iraquiano, região rica em petróleo, tem também como assessores o ex-primeiro-ministro australiano Bob Hawke, assim como importantes políticos americanos.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,tony-blair-escondeu-acordo-milionario-com-petrolifera-coreana-diz-jornal,526454,0.htm

Assentamento em Jerusalém Oriental

Quarteto quer que Israel 'congele' construção de novos assentamentos
Mediadores das negociações pedem para que 'nenhuma decisão unilateral seja tomada'
19 de março de 2010

MOSCOU - O quarteto de mediadores para o Oriente Médio pediu nesta sexta-feira, 19, ao governo de Israel que "congele" a construção de todos os seus assentamentos e solicitou aos palestinos para que não cometam atos que possam atrapalhar o início das negociações indiretas entre as partes.

"O Quarteto convoca o governo de Israel a congelar todas as suas atividades para a construção de assentamentos (...), desmantelar todos os assentamentos levantados desde março de 2001 e parar de demolir edifícios e despejar gente em Jerusalém Oriental", diz a declaração assinada pelo Quarteto, formado por Estados Unidos, União Europeia, ONU e Rússia, em Moscou.

O documento foi lido em entrevista coletiva ao término da reunião dos mediadores pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O quarteto condenou a decisão do governo de Israel de construir novos imóveis na parte árabe de Jerusalém e pediu para que as duas partes mantenham a calma, abstenham-se de "ações provocadoras" e deixem de lado a "retórica incendiária".

"As ações unilaterais adotadas por qualquer uma das partes não devem se antecipar ao resultado das negociações e não serão reconhecidas pela comunidade internacional", ressalta a declaração. Os mediadores destacaram que o status de Jerusalém deve ser determinado por negociações entre ambas as partes.

Ao mesmo tempo, o quarteto demonstrou satisfação com a possibilidade de negociações indiretas entre israelenses e palestinos e ressaltou que estas serão "um passo importante rumo ao reatamento sem condições prévias das negociações bilaterais diretas".

O grupo de mediadores expressou seu convencimento de que estas negociações devem chegar, em até 24 meses, a um acordo que ponha fim ao conflito e leve à criação de um Estado palestino democrático que viva em paz com Israel e outros países vizinhos. "Faremos tudo o que está em nossas mãos para fazer com que as partes comecem conversas indiretas e, depois, diretas", disse o ministro de Assuntos Exteriores da Rússia e anfitrião da reunião do quarteto, Serguei Lavrov.

O chefe da diplomacia russa manifestou sua esperança de que "Israel entenda a posição do quarteto". "A declaração é muito clara. Defendemos o começo de conversas indiretas", disse a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ao ressaltar que isso serve aos interesses de Israel e dos palestinos.

Também participaram da reunião em Moscou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o representante especial dos mediadores, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,quarteto-quer-que-israel-congele-construcao-de-novos-assentamentos,526472,0.htm

quinta-feira, 2 de abril de 2009

REINO UNIDO RETIRA TROPAS DO IRAQUE

Jornal Zero Hora 31/03/2009

Reino Unido inicia oficialmente retirada do Iraque

Dos 4,1 mil soldados britânicos no sul do país, 90% iniciarão seu retorno em 31 de maio


As tropas britânicas iniciam nesta terça-feira oficialmente sua retirada do Iraque, operação que será completada a partir de 31 de maio, quando o grosso do contingente militar do Reino Unido em Basra, no sul do país, começará a voltar para casa. O início da retirada será marcado por uma cerimônia em que o general britânico responsável pelas tropas de seu país na região, Andy Salmon, entregará o controle a um oficial americano, que dirigirá a partir de agora uma divisão multinacional. Em declarações à rede de TV BBC, o general Salmon se disse satisfeito com a tarefa desenvolvida pelas tropas britânicas desde a invasão do Iraque, em março de 2003. — Ajudamos a conseguir uma situação de segurança, estabelecemos as condições para um desenvolvimento social e econômico, e acho que podemos ir com a cabeça erguida — declarou o militar. O Reino Unido tem 4,1 mil soldados no sul do Iraque, 90% dos quais iniciarão seu retorno para casa em 31 de maio, data fixada pelo governo britânico para declarar concluídas as operações na região. Espera-se que em julho só permaneçam no Iraque 400 militares, em sua maioria dedicados a tarefas administrativas e ao treinamento das forças navais locais.
Uma vez terminada a retirada, o governo Gordon Brown se comprometeu a abrir uma investigação sobre os motivos que levaram o Reino Unido a apoiar o ex-presidente americano, George W. Bush, na decisão de invadir Iraque.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Mundo&newsID=a2459585.xml