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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Índice de suicídio na Grécia sobe 40% após crise

Em 2010, a OMS situava o país entre os que registravam os mais baixos de índices de suicídios em nível internacional

Protestos na Grécia contra o governo
Insatisfeita com medidas de austeridade que devem aumentar o desemprego, a população protesta contra o governo

Atenas - O ministro da Saúde grego, Andrea Loverdo, afirmou que o número de suicídios no país aumentou de forma "dramática", em 40%, coincidindo com a crise econômica que atinge a Grécia desde 2008.

Em 2010, a Organização Mundial da Saúde situava o país mediterrâneo entre os que registravam os níveis mais baixos de índice de suicídios em nível internacional, com menos de 6,5 casos por 100 mil habitantes.

"Os últimos dados e estudos realizados apontam um aumento de suicídios de 40%", em um documento apresentado por Loverdo ao Parlamento grego, após uma intervenção do deputado independente Lefteris Avgenakis sobre este problema.

Avgenakis denunciou que o desemprego e o endividamento dos cidadãos, especialmente as crescentes redes de agiotas, estão por trás do triste aumento do número de cidadãos que optam por cometer suicídio.

Segundo a imprensa local, a região geográfica mais afetada seria a ilha de Creta.

O ministro de Proteção do Cidadão, Christos Papoutsis, assegurou que a Polícia está tomando medidas para combater o fenômeno.

http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/indice-de-suicidio-na-grecia-sobe-40-apos-crise

quarta-feira, 10 de março de 2010

Fundo Monetário Europeu - FME

Os dentes deste fundo
10 de março de 2010 | 19h14

Celso Ming

Quando foi para elaborar um projeto de regulamentação para o sistema financeiro global, foram os europeus que se bateram pelo fortalecimento do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, assim, passaria a cumprir uma função nova, a de fiscal internacional das instituições financeiras. No entanto, na opinião dos mesmos dirigentes europeus, o FMI não serve para socorrer um membro fragilizado da União Monetária Europeia, a área do euro.

Tão logo apareceram as primeiras sugestões para que a Grécia e outros sócios do clube dos Pigs recorressem ao FMI para consertar suas finanças, os maiorais da Europa foram veementemente contra. Avisaram que as mazelas da área do euro era problema deles, que tem de ser consertado a partir de soluções internas e não por organismos controlados por outras forças políticas.

Assim, os dirigentes europeus, cujos Estados estão entre os maiores acionistas do FMI (detêm 23,7% das cotas), de repente comportam-se como sindicalistas de países emergentes que não gostam de imposições e promovem manifestações com o slogan “Fora FMI”.

A única objeção contra um pedido de socorro ao FMI por um membro da área do euro é a de que as contrapartidas pedidas pelo Fundo por um empréstimo salvador correspondem a imposições de regras rigorosas na administração dos recursos públicos e, obviamente, do monitoramento de praxe nessas circunstâncias.

Quando a Inglaterra recorreu ao FMI, em 1976, ou a Suécia, em 1992, ninguém entendeu que seria humilhação a submissão de países tão seletos ao chicote dos fiscais do FMI.

E, no entanto, por sugestão tornada pública nesse final de semana pelo ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, os dirigentes europeus parecem ter chegado à conclusão de que podem ter uma espécie de fundão caseiro, para uso exclusivo dos europeus, que levaria o nome de Fundo Monetário Europeu (FME).

Não é uma solução prática porque um organismo assim exige prolongada negociação de um tratado especial e a Grécia está sangrando e precisa de atendimento imediato.

Além disso, na medida em que a União Europeia admitisse que transgressões a suas próprias leis fiscais (déficit orçamentário não superior a 3% do PIB e dívida pública não maior que 60% do PIB) pudessem ter cobertura de capital do seu FME, a juros bem mais camaradas do que os vigentes no mercado financeiro, desapareceriam algumas razões pelas quais um membro da União Monetária Europeia precisa manter rígida disciplina fiscal.

Talvez por isso, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reconheceu ontem que, se for criado, o FME terá de “ter dentes para aplicar sanções”. Seriam dentes que não produziriam efeito substancialmente diferente do que produzem os chicotes do FMI.

E fica aí a pergunta: Se esse FME levaria tanto tempo para começar a funcionar; se exigiria enormes capitais (só a Grécia precisa hoje de US$ 30 bilhões); e se teria de ser dotado de uma mandíbula poderosa, por que não usar para isso o FMI velho de guerra, que já está montado, tem capitais disponíveis e chicotes eficazes?

Confira

O tamanho da marolinha – Amanhã sai o PIB do Brasil no quarto trimestre de 2009, que perfaz o “PIB da marolinha”, a reação do Brasil à crise, na leitura do presidente Lula.

As projeções do crescimento do PIB do ano começaram nos 5%, mas foram caindo à medida que a crise atingiu a produção industrial. Ao final do ano, a percepção era a de que a evolução do PIB seria negativa, alguma coisa em torno de -1%.

Mas a avaliação do comportamento da economia brasileira não pode ficar aí. Este ano, 2010, já mostra uma forte recuperação que aponta um crescimento entre 5% e 6%.

http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

GRÉCIA

12/02/2010 - 09h51
Recessão na Grécia piora no 4º tri e eleva risco sobre plano para dívida
da Reuters, em Atenas
da Folha Online

A economia da Grécia encolheu 0,8% no quarto trimestre, e dados oficiais nesta sexta-feira também mostraram revisões negativas para os outros três trimestres do ano passado, indicando o aprofundamento da recessão.

A contração do quarto trimestre foi maior que a prevista em uma pesquisa da Reuters, de 0,5%, e se segue a uma queda de 0,5% (dado revisado) no trimestre anterior --a agência nacional de estatísticas da Grécia tinha informado uma queda de 0,4% no terceiro trimestre.

PIB da zona do euro cai 4% em 2009; UE tem retração de 4,1%
BC europeu e Comissão Europeia juntarão forças para lidar com Grécia
PIB da França recua 2,2% em 2009, maior queda desde a 2ª Guerra Mundial
PIB da Alemanha fica estagnado no 4º tri; recessão é a maior desde a 2ª Guerra

A economia grega encolheu 2,6% em uma base anual, após uma queda anual revisada de 2,5% no último trimestre de 2009, que tinha sido inicialmente avaliada em 1,7%.

Economistas disseram que os dados sugerem que a Grécia encolheu cerca de 2% no ano passado como um todo, indicando problemas para o plano do governo grego de reduzir o seu deficit exorbitante e sair da crise de dívida.

"A previsão [de crescimento] do governo grego é muito otimista", disse Ben May, da Capital Economics. "Isso será outro fator que fará o ajuste fiscal que a Grécia está tentando alcançar muito difícil."

O governo socialista da Grécia prevê que a economia de 250 bilhões de euros do país voltará a crescer na segunda metade deste ano, depois de entrar na sua primeira recessão em 16 anos em 2009.

Ajuda

Em reunião realizada ontem, os países-membros da zona do euro se comprometeram a tomar medidas "decididas e coordenadas" para garantir a estabilidade financeira à região, caso seja necessário. A Grécia terá ainda sua situação monitorada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). A primeira avaliação do país após o início do acompanhamento está prevista para março.

O deficit da Grécia, de 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009, está muito acima do limite de até 3% do PIB determinado pelas regras da zona do euro aos seus países-membros.

Hoje o BCE (Banco Central Europeu) informou que juntará forças com a Comissão Europeia, o órgão executivo da UE (União Europeia), para monitorar a Grécia e para redigir "medidas adicionais necessárias" para manter a estabilidade na zona do euro.

"Eu confirmo que o BCE irá trabalhar com a Comissão Europeia na monitoração da implementação das recomendações da Grécia e irá trabalhar com a Comissão Europeia nas propostas para as medidas adicionais necessárias", disse o presidente do BCE,

Jean-Claude Trichet, em comunicado. "Podem contar com nossa atenção permanente em relação a esse assunto."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u693212.shtml