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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Os 15 países que mais executaram presos em 2013

Pena de morte 27/03/2014

China é a campeã de mortes, mas não divulga oficialmente os seus números; ranking ainda tem Estados Unidos e Japão

O mapa da pena de morte

São Paulo - A Anistia Internacional divulgou hoje (27) o seu novo relatório sobre penas de morte e execuções no mundo em 2013.
Ao menos 778 pessoas condenadas à morte foram executadas, 15% a mais que em 2012, quando 682 morreram.
O número não é preciso, contudo. A China, que autoriza a pena de morte, não divulga seus números. Mas estima-se que sejam milhares de mortes.
Não são apenas países pobres e autoritários que aparecem na lista. Os Estados Unidos, por exemplo, estão em quinto lugar: executaram 39 presos e deram outras 80 sentenças de morte.
Outras nações não aparecem no ranking de execuções, mas em 2013 sentenciaram um número assustador de pessoas à morte: Afeganistão, com 174, e Bangladesh, com 220, por exemplo.
A Anistia Internacional ainda ressalta que os números tendem a ser muito maiores em países como Síria e Coreia do Norte, onde os casos não vêm à tona.
Veja a seguir os 15 países que mais executaram presos em 2013 e o número de novas sentenças dadas:

1. China

Número de presos executados: desconhecido (estima-se milhares)
Número de penas de morte dadas: desconhecido

2. Irã

Número de presos executados: 369
Número de penas de morte dadas: 91

3. Iraque

Número de presos executados: 169
Número de penas de morte dadas: 35

4. Arábia Saudita

Número de presos executados: 79
Número de penas de morte dadas: 6

5. Estados Unidos

Número de presos executados: 39
Número de penas de morte dadas: 80

6. Somália

Número de presos executados: 34
Número de penas de morte dadas: 117

7. Sudão

Número de presos executados: 21
Número de penas de morte dadas: 29

8. Iêmen

Número de presos executados: 13
Número de penas de morte dadas: 3

9. Japão

Número de presos executados: 8
Número de penas de morte dadas: 5

10. Vietnã

Número de presos executados: 7
Número de penas de morte dadas: 148

11. Taiwan

Número de presos executados: 6
Número de penas de morte dadas: 7

12. Indonésia

Número de presos executados: 5
Número de penas de morte dadas: 16

13. Kuwait

Número de presos executados: 5
Número de penas de morte dadas: 6

14. Sudão do Sul

Número de presos executados: 4
Número de penas de morte dadas: 16

15. Nigéria

Número de presos executados: 4
Número de penas de morte dadas: 141
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-paises-que-mais-executaram-presos-em-2013#1

domingo, 12 de janeiro de 2014

EUA podem treinar forças de elite do Iraque na Jordânia

Ação seria forma de autoridades americanas ajudarem o premiê iraquiano a enfrentar ofensivas da Al-Qaeda

10 de janeiro de 2014
O Estado de S. Paulo
WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos cogita oferecer um novo treinamento às forças de elite do Iraque, na Jordânia. Autoridades americanas buscam formas de ajudar o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, a enfrentar ofensivas da Al-Qaeda.
Autoridades dos EUA disseram esta semana que Washington e Bagdá estão discutindo o treinamento das forças de elite iraquianas em um terceiro país, já que acordos previamente firmados impedem a atuação de militares americanos no Iraque.
"Há uma discussão sobre isso e a Jordânia está incluída nas discussões", disse uma fonte de defesa, sob anonimato. A Jordânia, que assim como o Iraque enfrenta as consequências da guerra civil na vizinha Síria, é um dos principais aliados dos EUA no Oriente Médio. O treinamento poderia ocorrer em um local particular próximo a Amã.
As autoridades dos EUA estão mais preocupadas com o Iraque nas últimas semanas, já que a Al-Qaeda demonstra uma presença cada vez maior na província de Anbar, no oeste - a partir de onde o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, grupo afiliado à Al-Qaeda, tenta implantar um Estado religioso sunita que abranja o Iraque e a Síria.
Dois anos depois do presidente americano, Barack Obama, terminar de retirar suas forças do Iraque, a reação dos EUA à crescente tensão sectária no Iraque se limita a um relutante apoio a Maliki, um xiita cada vez mais confrontado com a minoria sunita. Há nos EUA um desejo generalizado de não envolver o país em mais uma guerra no Oriente Médio.
Os EUA já estão enviando mísseis Hellfire, aeronaves de vigilância e outros equipamentos que Maliki solicitou, mas ainda não forneceram os helicópteros de ataque que Bagdá quer.
Muitos parlamentares americanos consideram que Maliki tem tendências autoritárias e é excessivamente próximo do Irã./ REUTERS  

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ameaça iraniana dissuadiu Obama, diz Hezbollah

Teerã se preparou para lançar ofensiva militar contra Israel caso americanos atacassem a Síria, afirma membro de grupo xiita

15 de setembro de 2013
LOURIVAL SANTANNA , ENVIADO ESPECIAL / BEIRUTE - O Estado de S.Paulo
O recuo do presidente Barack Obama com relação a um ataque à Síria e o plano russo de desmantelamento das armas químicas começaram a tomar corpo numa visita a Teerã do subsecretário da ONU para Assuntos Políticos, o diplomata americano Jeffrey Feltman, no dia 26. Segundo um alto funcionário do grupo xiita Hezbollah, o chanceler iraniano Javad Zarif avisou que, se a Síria fosse bombardeada pelos Estados Unidos, o Irã atacaria Israel.
De acordo com essa fonte, Feltman, que até junho do ano passado era secretário assistente do Departamento de Estado americano para o Oriente Médio, foi tentar convencer o Irã a não reagir a um ataque limitado contra o seu aliado, mas não conseguiu. Em vez disso, o Irã ofereceu a saída do banimento das armas químicas.
No dia seguinte à visita de Feltman, o novo presidente iraniano, Hassan Rouhani, escreveu no seu twitter: "O Irã pede à comunidade internacional que use todo seu poder para prevenir o uso de armas químicas em qualquer lugar do mundo, especialmente na Síria". Rouhani lembrou que o Irã foi vítima de armas químicas na guerra contra o Iraque (1980-88).
Era a senha para a solução apresentada no dia 9 pela Rússia, que também foi avisada de que o Irã e o Hezbollah atacariam Israel, em caso de intervenção americana na Síria. De acordo com a fonte ouvida pelo Estado, o regime iraniano estipulou como prioridade número 1, para o Hezbollah, por ele patrocinado, defender o regime sírio - cuja queda poderia ser precipitada pela intervenção dos EUA. A perda de um aliado na Síria, e sua substituição por um regime sunita sob influência da Arábia Saudita, rival regional do Irã, é considerada uma ameaça existencial pela teocracia iraniana, segundo o funcionário do Hezbollah.
O grupo xiita tem entre 3 mil e 4 mil combatentes na Síria, disse a fonte (Samir Haddad, do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, estimou esse número em 5 mil). Ele disse que Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah, costuma ir à Síria, motivar suas tropas. "Ele foi a Qusair", exemplifica, referindo-se à cidade cristã no oeste da Síria, ocupada pela Frente Al-Nusra, ligada à Al-Qaeda, e retomada em junho pela Síria, com ajuda da milícia xiita. O Hezbollah está treinando civis na Síria engajados nos Comitês Populares de Defesa, seguindo o modelo iraniano dos Haras e Taabia, que são milícias de apoio ao regime. "O Exército sírio está aquartelado, não está lutando", explicou. "A maioria dos soldados é sunita, e não obedece ordens de enfrentar os rebeldes (também sunitas na sua maioria)."
Daí a importância de a Síria atacar Israel: o Exército sírio se uniria de novo, contra esse tradicional "inimigo comum". Segundo o alto funcionário, que, como todos no Hezbollah, não está autorizado a dar entrevistas sobre questões militares envolvendo a Síria, Bashar Assad em princípio não queria atacar Israel. O Irã lhe deu um ultimato, avisando que, juntamente com o Hezbollah, atacaria Israel, com ou sem a participação síria.
"Mesmo que vocês não ataquem, eu vou atacar", teria garantido Assad. Segundo o funcionário, a Síria tem mísseis suficientes para atacar Israel durante seis meses. Ao ver a determinação do Irã, a Rússia teria percebido o risco de perder influência, e saído de sua omissão em caso de ataque americano à Síria, prometendo fornecer armas a seu aliado e deslocando mais navios para a região.
Na visão do Irã e do Hezbollah, seria uma guerra devastadora, mas a única forma de preservar a integridade da Síria, deixando de lado as divisões sectárias para enfrentar o vizinho odiado por todos. "O Hezbollah está muito bem armado para essa guerra", disse o funcionário. "Em 2006 (na guerra contra Israel), tínhamos foguetes katiushas, que batiam numa parede e caíam no chão. De lá para cá, o Hezbollah recebeu muitas armas do Irã. Agora, temos mísseis que derrubam um prédio inteiro." Com US$ 1 bilhão doado pelo Irã, o Hezbollah reconstruiu os bairros xiitas devastados pelos bombardeios israelenses em Beirute, no Vale do Bekaa e no sul do Líbano. Ele estima que o grupo tenha 50 mil combatentes (metade do efetivo do Exército brasileiro).
O Hezbollah recebe armas e ajuda financeira pela via terrestre, passando pelo Iraque - cujo governo também é pró-iraniano - e pela Síria. Mas o funcionário disse que essa não é razão principal para defender o regime de Assad: "O Irã consegue enviar ajuda para o Hamas, na Faixa de Gaza". Na visão do Hezbollah, a ameaça, com a queda de Assad, é a instalação de um regime sunita na Síria, hostil à teocracia xiita do Irã.
Segundo o funcionário, todos os 15 integrantes do conselho que assiste o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, concordam que a milícia deve atacar Israel se os EUA intervirem na Síria. "Mas o plano russo é bom", concluiu ele. "A Síria não precisa mais de armas químicas, como no início dos anos 80. E o plano preserva o regime de Assad sem a necessidade de uma guerra, na qual todos sairiam perdendo."

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Jornalistas Assassinados: Brasil é o quarto do mundo em 2012


02.outubro.2012 12:01:27

 Num ano que está batendo todos os recordes de décadas em relação ao número de jornalistas assassinados, o Brasil aparece na quarta posição como lugar mais perigoso do mundo para trabalhar como repórter em 2012. A situação se contrasta com a iniciativa diplomática do Itamaraty de ter apoiado há apenas uma semana uma resolução no Conselho de Direitos Humanos da ONU defendendo uma maior proteção a jornalistas e a liberdade de imprensa.

Os números divulgados hoje são da ong suíça “Campanha por um Emblema de Imprensa” (PEC), entidade que defende nos fóruns da ONU uma maior proteção a jornalistas em locais de guerra e em situações de violência. A entidade realiza um levantamento sobre os casos de assassinatos, ameaças e prisões de jornalistas pelo mundo, justamente para alertar governos sobre a situação vivida pelos meios de comunicação.
Com sete mortes acumuladas em 2012, o Brasil aparece como um dos quatro países com maior índice de mortalidade de jornalistas. Contando apenas países que não estão em guerra e que vivem regimes de democracia, o Brasil seria o segundo mais violento do planeta.
A primeira posição é da Síria, com 32 jornalistas assassinados em 2012 num conflito que já fez mais de 1 milhão de pessoas deixarem suas casas e mais de 30 mil mortos. O segundo lugar é ocupada pela Somália, país em que o governo central praticamente só controla a capital. Nesse país africano, foram 16 mortes nos nove primeiros meses do ano.
O México é a primeira democracia consolidada na lista dos países mais perigosos do mundo, com dez assassinatos de jornalistas no ano.
O Brasil vem logo atras, com sete mortes e empatado com o Paquistão, país que vive as consequências tanto da guerra contra o terrorismo no Afeganistão quanto a disputa por regiões ao norte com a Índia.
Em 2012, apenas de não estar em guerra, um número maior de jornalistas morreu no Brasil que no Iraque e Afeganistão juntos. Para a entidade, o que surpreende no caso brasileiro é o fato de que o País é uma democracia consolidada e não está em guerra.
Na ONU, o Itamaraty também vem adotando uma postura de apoio à defesa aos jornalistas. Mas a entidade alerta que isso não tem se traduzido em ação concreta no País.
No total, 110 jornalistas já perderam a vida em 2012, num dos anos mais sangrentos para os meios de comunicação em pelo menos 30 anos. Em apenas nove meses, já há mais mortos que todo o ano de 2011, quando 107 jornalistas perderam suas vidas trabalhando.
“Esse é um dos anos mais violentos de que se tem notícia para a imprensa”, constatou o secretário-geral da entidade, Blaise Lempen. Contando apenas os nove primeiros meses do ano, o incremento é de 36%.
Num total, 25 países registraram assassinatos de jornalistas neste ano, entre eles Honduras, Filipinas e Nigéria. O Oriente Médio foi a região mais perigosa do mundo, com 36 mortes. Em segundo lugar veio a América Latina, com 29 mortes e superando a África. Em 2012, nenhum jornalista morreu na Europa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Teerã acusa AIEA de inventar mentiras sobre o programa nuclear iraniano

06/11/2011
DA EFE, EM TEERÃ

O Irã acusou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de inventar mentiras contra o país em um relatório sobre o programa nuclear da República Islâmica que deve ser divulgado nos próximos dias, informa neste domingo o jornal "Tehran Times".

Conforme disse no sábado em Teerã o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, o relatório "carece de autenticidade e credibilidade técnica".

O chefe da diplomacia iraniana afirmou que o documento indica que o Irã realiza estudos sobre mísseis com capacidade para transportar armas nucleares, mas destacou que esses dados "não são válidos".

Salehi lembrou que a AIEA já divulgou anteriormente informações similares e que o Irã respondeu amplamente a essas acusações e negou que seu programa nuclear tenha fins militares.

O chanceler comparou as acusações da AIEA com o pretexto alegado pelos Estados Unidos para invadir o Iraque em 2003, quando Warashington acusou o regime de Saddam Hussein de manter armas de destruição em massa. "[A invasão] levou ao massacre de milhares de inocentes, mas depois foi provado que todas as informações eram falsas".

Em referência aos EUA, que acusam o Irã de pretender fabricar armas nucleares, o ministro ressaltou que "a AIEA não deve trabalhar sob a influência das grandes potências, mas se manter independente".

AMEAÇAS

Na semana passada, vieram à tona ameaças das autoridades de Israel de realizar um ataque militar contra instalações nucleares do Irã. Até o presidente israelense, Shimon Peres, deu seu recado à República Islâmica.

Para Salehi, tanto as últimas acusações quanto as ameaças de ataques militares contra o Irã são infundadas e pretendem aumentar a pressão contra o regime islâmico, além de ter motivações políticas.

O Irã anunciou o desenvolvimento de 50 mísseis de fabricação nacional, alguns deles de médio alcance --com até 2.000 quilômetros. Além disso, o país também desenvolve um programa espacial que usa foguetes cuja tecnologia, segundo especialistas, pode ser empregada em mísseis balísticos com capacidade para transportar armas nucleares.

A ONU submeteu o Irã a quatro pacotes de sanções devido ao programa nuclear, que parte da comunidade internacional acusa ter objetivos militares. Teerã o nega e garante que tudo se destina exclusivamente a fins civis, além de estar submetido à supervisão da AIEA.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Blair acusado de enriquecer com Iraque
Segundo jornal, ex-premiê tinha contrato secreto com petrolífera que atua no país
O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair manteve em segredo por dois anos um lucrativo acordo com a companhia petrolífera sul-coreana UI Energy Corporation, que tem grandes interesses no Iraque, segundo o jornal Daily Mail.

O ex-líder também procurou evitar vazamento de informações de outro contrato, de um milhão de libras (aproximadamente US$ 1,5 milhões) para assessorar a família real kuaitiana, acrescenta o jornal.

Blair, que ganhou pelo menos 22 milhões de euros desde que deixou o poder, em junho de 2007, convenceu o comitê que examina os novos empregos dos ex-membros do governo a ocultar esses dados durante vinte meses com o argumento de que era informação "comercialmente muito delicada".

Os acordos finalmente foram conhecidos nesta quinta-feira, 18, depois que o chamado Comitê Assessor sobre Nomeações em Empresas decidiu adotar uma postura diferente e publicá-los.

Segundo o Daily Mail, essas revelações são importantes para pessoas e organizações que acusam Blair de lucrar com a Guerra do Iraque e de utilizar seu papel de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio (formado pelos EUA, a UE, Rússia e a ONU) para se beneficiar pessoalmente.

Seus críticos assinalam que boa parte de sua renda milionária (e impossível de calcular, já que Blair construiu uma grande rede de companhias), procedem de pessoas e assinaturas americanas e do Oriente Médio.

Blair aceitou assessorar um consórcio de investidores liderados pela empresa sul-coreana UI Energy em agosto de 2008.

A empresa, que é uma dos maiores investidoras no Curdistão iraquiano, região rica em petróleo, tem também como assessores o ex-primeiro-ministro australiano Bob Hawke, assim como importantes políticos americanos.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,tony-blair-escondeu-acordo-milionario-com-petrolifera-coreana-diz-jornal,526454,0.htm

quinta-feira, 2 de abril de 2009

REINO UNIDO RETIRA TROPAS DO IRAQUE

Jornal Zero Hora 31/03/2009

Reino Unido inicia oficialmente retirada do Iraque

Dos 4,1 mil soldados britânicos no sul do país, 90% iniciarão seu retorno em 31 de maio


As tropas britânicas iniciam nesta terça-feira oficialmente sua retirada do Iraque, operação que será completada a partir de 31 de maio, quando o grosso do contingente militar do Reino Unido em Basra, no sul do país, começará a voltar para casa. O início da retirada será marcado por uma cerimônia em que o general britânico responsável pelas tropas de seu país na região, Andy Salmon, entregará o controle a um oficial americano, que dirigirá a partir de agora uma divisão multinacional. Em declarações à rede de TV BBC, o general Salmon se disse satisfeito com a tarefa desenvolvida pelas tropas britânicas desde a invasão do Iraque, em março de 2003. — Ajudamos a conseguir uma situação de segurança, estabelecemos as condições para um desenvolvimento social e econômico, e acho que podemos ir com a cabeça erguida — declarou o militar. O Reino Unido tem 4,1 mil soldados no sul do Iraque, 90% dos quais iniciarão seu retorno para casa em 31 de maio, data fixada pelo governo britânico para declarar concluídas as operações na região. Espera-se que em julho só permaneçam no Iraque 400 militares, em sua maioria dedicados a tarefas administrativas e ao treinamento das forças navais locais.
Uma vez terminada a retirada, o governo Gordon Brown se comprometeu a abrir uma investigação sobre os motivos que levaram o Reino Unido a apoiar o ex-presidente americano, George W. Bush, na decisão de invadir Iraque.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Mundo&newsID=a2459585.xml

terça-feira, 31 de março de 2009

IRAQUE

O Iraque é um país do Oriente Médio, limitado a norte pela Turquia, a leste pelo Irão, a sul pelo Golfo Pérsico, pelo Kuwait e pela Arábia Saudita e a oeste pela Jordânia e pela Síria. Capital: Bagdá.
O território do atual Iraque foi o berço da civilização suméria por volta de 4000 a.C. Ao longo dos séculos foi cenário de civilizações urbanas como as da Acádia, Babilônia, Assíria e Caldéia. A região mesopotâmica situava-se na rota de várias migrações de povos e expedições de conquista como os: hititas, mitanis, persas, gregos, romanos e bizantinos.
Conquistada por persas, gregos e romanos a Mesopotâmia se torna o centro de um vasto império árabe no século VII. Um século depois, a "Dinastia dos Abbas" decidiu mudar a capital de Damasco para o leste, e o califa Mansur construiu a nova capital Bagdá, nas margens do Rio Tigre. Durante três séculos, a cidade das "Mil e uma Noites" foi o centro de uma nova cultura.
O Iraque moderno nasce em 1920, quando o Império Turco-Otomano é desmembrado depois da Primeira Guerra Mundial. Uma decisão da Liga das Nações põe o novo país sob a tutela do Reino Unido o que faz eclodir uma rebelião independentista.
O Iraque nasceu de uma costura mal-feita no fim da I Guerra. Os iraquianos são árabes em sua maioria, no norte há uma importante minoria curda (20%). A religião é majoritariamente islâmica, a maioria dos muçulmanos xiitas (62% da população) habita o sul do país. No centro, predominam os árabes sunitas, que compartilham sua opção religiosa com os curdos do norte (os sunitas totalizam 65% da população). O árabe é oficial e predominante, já no Curdistão, o árabe é ensinado como segunda língua depois do curdo.
Depois da invasão do Iraque e a queda do ex-regime, os americanos começaram empurrar o novo processo político no Iraque. Muitos partidos iraquianos, velhos e novos, começaram a disputa de poder em um país que passou mais de três décadas sob o poder de um partido único. Os partidos que eram considerados de oposição voltaram para o Iraque depois de muitos anos de exílio em vários países como Irã, Inglaterra e Estados Unidos.
A primeira eleição no Iraque foi realizada em 30 de Janeiro de 2005, dois anos depois da invasão, para escolher os 275 membro da Assembléia Nacional do Iraque.
Em 15 de outubro de 2005, cerca de 63% dos iraquianos votaram em decidir aceitar ou rejeitar a nova constituição. No dia 25 a nova constituição foi aprovada com a maioria de 78%. Porém, enquanto a nova constituição foi apoiada por os kurdos e os shiitas, foi rejeitada pelos sunitas árabes.
A eleição de 15 de Dezembro do mesmo ano foi realizada de acordo com a constituição para escolher o novo governo, o que acabou sendo considerada uma vitória política para o novo governo e para os americanos no processo do que eles chamam de (Democratizar o Iraque). Porém, a eleição foi controlada totalmente pelos três grupos étnicos (Shi’itas , Sunitas e Kurdos) o que acabou aprofundando as divisões entre eles. Isso criou uma ameaça para o novo e ainda frágil processo político especialmente com o uso da violência como uma forma de pressão no processo político.
O governo americano afirmou que a eleição seria o primeiro passo para ter um Iraque democrático. Porém, os acontecimentos depois desta data não mostrarem progresso. O novo governo não conseguiu até hoje controlar o pais, e as divisões no sistema político acabaram ficando cada vez mais criticas.
Hoje, o atual presidente do Iraque é Jalal Talabani, primeiro presidente eleito. Talibani é curdo e os curdos são 17 % da população iraquiana.
Visite o site abaixo, voce encontrará a matéria completa.
http://www.icarabe.org/curso/curso2/Aula%20Complementar_Khalid.pdf

Fonte: Wikipedia