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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Serra Leoa coloca mais 1 milhão de pessoas em quarentena contra o ebola

Ebola em Serra Leoa (AFP)
Segundo a OMS, a epidemia de ebola em Serra Leoa continua a se deteriorar.

O presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, ampliou a quarentena no país para incluir mais 1 milhão de pessoas numa tentativa de conter a epidemia de ebola.
As entradas e saídas nos distritos de Port Loko e Bombali, no norte, e Moyamba, no sul, estão proibidas. O mesmo já havia sido aplicado a outros dois distritos no leste do país desde agosto.
Com isso, mais de um terço dos 6,1 milhões de habitantes de Serra Leoa estão impedidos de se movimentar pelo país livremente.
Quase 600 pessoas já morreram por causa do ebola em Serra Leoa. O total de mortos chega a 2.917 na África, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além de Serra Leoa, a Guiné e a Libéria estão entre os países mais afetados.

Urgência

O presidente americano, Barack Obama, disse que o mundo precisa agir mais rapidamente contra este surto do vírus no leste do continente.
"Ainda há uma lacuna muito grande entre onde estamos e onde deveríamos estar", disse Obama em um encontro na ONU.
O Banco Mundial anunciou que doará mais US$ 170 milhões (R$ 410 milhões) para o combate ao ebola. A instituição já havia doado US$ 230 milhões (R$ 555 milhões) com este objetivo.
Segundo o presidente do banco, Jim Yong Kim, uma "reação sem paralelo" é necessária "para prevenir a destruição do continente".
Em Serra Leoa, o governo já havia ordenado que ninguém saísse de suas casas por três dias, um prazo que terminou no domingo passado.
Neste tempo, mais de 1 milhão de residências foram inspecionadas e 130 novos casos de ebola foram descobertos, segundo as autoridades.
O presidente Koroma considerou a medida um sucesso, mas afirmou que ela expôs "áreas em que há grandes desafios", o motivo pelo qual outras áreas do país foram postas sob quarentena.
Apenas pessoas envolvidas em serviços essenciais podem entrar e circular nestes locais.

Prioridade

Ebola na Libéria (EPA)
Quase 3 mil pessoas já morreram na África com o recente surto do vírus
Em um pronunciamento na televisão, o presidente reconheceu que esse bloqueio "gera muitas dificuldades" para as pessoas.
"Mas a vida de todos e a sobrevivência do país têm prioridade", afirmou Koroma.
Segundo a OMS, a situação em Serra Leoa continua a se deteriorar, com um grande aumento do número de novos casos na capital, Freetown, e em seus distritos vizinhos de Port Loko, Bombali e Moyamba, que agora estão sob quarentena.
Umaru Fofan, correspondente da BBC em Freetown, diz que Port Loko é onde operam duas das maiores empresas de mineração do país e que o bloqueio afetará esses negócios.
A OMS alerta que, apesar do envio de mais profissionais de saúde e da abertura de novos centros de tratamento nos países mais afetados, ainda há uma carência de 2 mil leitos para tratar pacientes em Serra Leoa e na Libéria.
A situação na Guiné parece ter se estabilizado, mas, com a confirmação de cem novos casos por semana ao longo das últimas cinco semanas, a situação ainda é muito preocupante.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140926_ebola_quarentena_serra_leoa_rb


sexta-feira, 31 de maio de 2013

França diz que vai proibir cigarro eletrônico em locais públicos

31/05/2013
DA AFP, EM PARIS

A França vai proibir o uso do cigarro eletrônico nos locais públicos e por menores de 18 anos, informou o governo francês nesta sexta-feira, o Dia Mundial Sem Tabaco.
Por ocasião deste dia, a OMS (Organização Mundial de Saúde) encoraja a proibição da publicidade, da promoção e do patrocínio do tabaco, estimando que o tabagismo provoque a morte prematura de 6 milhões de pessoas por ano.
"Queremos aplicar ao cigarro eletrônico as mesmas medidas aplicadas ao tabaco", declarou a ministra da Saúde, Marisol Touraine, à rádio France Info.
A publicidade e o patrocínio das produtoras de tabaco estão proibidos na França e, desde novembro de 2006, é ilegal fumar em locais públicos. Depois dessa proibição ocorreu a popularização do cigarro eletrônico, que funciona com pilhas.
Ao ser aspirado pelo consumidor, o cigarro eletrônico dispersa vapor de nicotina e propilenoglicol nos pulmões (líquido utilizado como refrigerante ou anticongelante).
Kenzo Tribouillard/AFP
Pessoa fuma cigarro eletrônico, em Paris; equipamento será proibido em locais públicos e para menores de 18
Pessoa fuma cigarro eletrônico, em Paris; equipamento será proibido em locais públicos e para menores de 18
O produto, inventado na China, é vendido em vários países como uma solução menos nociva para os fumantes do que os cigarros tradicionais e como um artifício para ajudar quem quer parar com o vício.
No entanto, alguns dizem que seu uso não põe fim ao hábito de fumar.
De acordo com os fabricantes, meio milhão de franceses utilizam a versão eletrônica do cigarro. Em março do ano passado, Touraine anunciou que havia pedido uma investigação sobre o cigarro eletrônico para avaliar os "benefícios" e "riscos" desse produto.
Em maio de 2011, a Agência Francesa de Segurança Sanitária e Produtos de Saúde (Afssaps, na sigla em francês) recomendou que o produto, que só está disponível em sites especializados na internet, não seja utilizado.
RÚSSIA
Na Rússia, uma lei que proíbe o fumo em locais públicos entra em vigor neste sábado (1º). Para poder fumar, será preciso distanciar-se pelo menos 15 metros de aeroportos, estações ferroviárias ou de metrô.
Por enquanto, não estão previstas multas para quem desrespeitar a nova norma, pois ainda não foram adotadas as emedas que vão modificar o código administrativo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mortalidade infantil cai 31% em São Paulo em 11 anos


Índice chegou ao menor nível da história; melhoria é resultado de investimentos em unidades de terapia intensiva, assistência ao parto  e vacinação em massa

03 de setembro de 2012

A cada mil bebês nascidos vivos nas 645 cidades paulistas em 2011, foram registradas 11,5 mortes de menores de 1 ano de idade - taxa inferior à de 2000 (16,9) e a menor já registrada no estado de São Paulo. Nos últimos 11 anos, houve queda de 31%, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 3, pelo governo paulista.

De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), das 17 regiões avaliadas, 12 apresentaram reduções em 2011 e dez alcançaram as taxas mais baixas de sua história. Entre os destaques, está a cidade de Barretos, com o maior avanço no combate à mortalidade infantil. No município, foram registrados 8,1 óbitos a cada mil nascidos vivos, o equivalente ao menor índice do estado em 2011 e queda de 52% em relação ao ano 2000.

O município de São José do Rio Preto aparece em seguida com 9,1 mortes por mil nascidos vivos em 2011 e Presidente Prudente, com 9,9 mortes. Na região da Grande São Paulo, o índice ficou em 11,4 no ano passado.

Em comparação a 2010, as regiões de Presidente Prudente e Registro tiveram as maiores reduções da taxa - 19,8% e 15% respectivamente. Em relação ao ano 2000, todas as regiões tiveram quedas.

Na avaliação do governo estadual, a melhoria é resultado dos investimentos na ampliação das unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal, no aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, no aumento do atendimento para o pré-natal e vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) .

A taxa de mortalidade infantil é o principal indicador de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).