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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Bactérias que podem influenciar no clima são descobertas na atmosfera


A troposfera, parte da atmosfera situada entre seis e dez quilômetros de altitude, contém microorganismos cujas bactérias que poderiam ter efeitos diversos na meteorologia

Publicação: 28/01/2013
Washington - A troposfera, parte da atmosfera situada entre seis e dez quilômetros de altitude, contém microorganismos cujas bactérias que poderiam ter efeitos diversos na meteorologia e no clima, revelou uma pesquisa publicada esta segunda-feira.

"Nós não esperávamos encontrar tantos microorganismos na troposfera, considerada um ambiente difícil para a vida", admitiu Kostas Kostantinidis, professor adjunto do Instituto de Engenharia da Géorgia (sudeste dos EUA), um dos principais autores deste estudo.

"Parece existir uma diversidade bem grande de espécies, mas nem todas sobrevivem à parte mais alta da troposfera", acrescentou.

Os cientistas ignoram ainda se estes microorganismos vivem permanentemente nesta área da atmosfera, talvez em partículas de carbono em suspensão, ou se eles ficam ali brevemente após ser transportadas pelos ventos da superfície do planeta.

Amostras foram coletadas em terra e nos oceanos, sobretudo no mar Caribe e em algumas partes do oceano Atlântico, durante e após a passagem dos furacões Earl e Karl pela região, em 2010.

Segundo os autores destes estudos, publicados na edição digital dos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS), um dos interesses desta descoberta é que estes microorganismos poderiam desempenhar um papel na formação de gelo nas nuvens, tendo neste caso um impacto na meteorologia e no clima.

Além disso, o deslocamento de bactérias pelo vento em longas distâncias poderia ser levado em conta no estudo de transmissão de doenças infecciosas nos seres vivos.

Algumas destas bactérias também seriam capazes de metabolizar os componentes de carbono onipresentes na atmosfera, provenientes sobretudo das emissões de dióxido de carbono (CO2), principal gás causador de efeito estufa.

Estes microorganismos foram coletados em amostras do ar levantadas por um jato, no âmbito de um programa de pesquisas da Nasa, destinado a estudar as massas de ar, em baixa e alta altitudes, vinculados com tempestades tropicais.

Filtros contendo estes microorganismos e partículas foram analisadas com técnicas de sequenciamento genético que permitiram identificá-los e calcular sua quantidade.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2013/01/28/interna_ciencia_saude,346497/bacterias-que-podem-influenciar-no-clima-sao-descobertas-na-atmosfera.shtml

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cientistas debatem se vivemos nova época geológica


Grupo defende que impacto das ações humanas desde a Revolução Industrial foi tão significativo que deu origem ao Antropoceno

26 de dezembro de 2012 

GIOVANA GIRARDI - O Estado de S.Paulo
Há quem diga que seria o último ato da arrogância humana: tornar oficial nos registros geológicos que ações antropogênicas - aquelas que são induzidas ou alteradas pela presença e atividade do homem - já causaram, e ainda causarão, tamanho impacto nos ciclos naturais do planeta que são suficientes para marcar o surgimento de uma nova época na escala de tempo da Terra.
É exatamente o que está sendo discutido por um grupo de trabalho de cientistas na Comissão Internacional de Estatigrafia - a disciplina que analisa as marcas da passagem do tempo no planeta. Segundo dados oficiais, estamos há cerca de 12 mil anos em uma época chamada Holoceno, iniciada após o fim da última era do gelo e caracterizada por uma relativa estabilidade climática.
Mas o grupo analisa as evidências científicas para poder dizer se o impacto das ações humanas foi significativo o bastante para dar início a uma nova época, chamada Antropoceno. A ideia foi lançada no início deste século pelo químico Paul Crutzen, do Instituto Max Plank, que recebeu o Nobel de Química em 1995 por seus estudos sobre a camada de ozônio na atmosfera.
Desde então o termo conquistou popularidade e valor simbólico, sendo usado arbitrariamente para definir as transformações que o planeta vem experimentando por causa das ações humanas. A pergunta que os cientistas tentam responder é se essas transformações são tão relevantes e profundas quanto às promovidas pelas grandes forças da natureza.
"Classificar o Antropoceno como uma nova época geológica é uma caracterização que depende da observação de uma mudança nos registros geológicos, como, por exemplo, no padrão de sedimentação em escala global", explica o climatologista Carlos Nobre, único brasileiro - e um dos poucos não geólogos - que faz parte do grupo de trabalho.
É um processo muito lento, de anos, talvez décadas, admite Nobre. "Não muito diferente de quando os astrônomos começaram a discutir o caso de rebaixar Plutão da categoria de planeta."
"Com o aumento do nível do mar, haverá um outro padrão de depósito de sedimentos. Onde hoje é continente vai virar fundo do mar, então um dia alguém perfurando essas regiões vai ver areia. Ao datar, vai ver que é do ano 2000 e indo um pouco mais ao fundo encontrará uma rocha que tem milhões de anos. Isso é uma mudança do parâmetro geológico", exemplifica Nobre.
Por isso, é de se questionar se é possível identificar uma mudança de época bem quando ela está ocorrendo - todo o conhecimento sobre a história do planeta se deu nos últimos três séculos com base nos estudos de camadas de sedimentos das rochas e das geleiras acumulados ao longo de milhões de anos.
Sinais precursores. Segundo Nobre e outros pesquisadores da mesma linha, porém, sinais precursores já podem ser observados nos dias de hoje. É justamente a velocidade das ações humanas que talvez permita essa análise quase simultânea. A corrente mais forte entre os pesquisadores coloca como início do Antropoceno a Revolução Industrial (no final do século 18), que trouxe o uso dos combustíveis fósseis para mover máquinas e é o marco da aceleração das emissões de gases de efeito estufa.
Essa nova marcação no tempo, porém, não se restringiria ao aquecimento global, mas às mais diversas ações humanas impulsionadas pelo aumento populacional, como perda de habitats, mudança no uso do solo, sobre-exploração dos recursos naturais, causando, por exemplo, perda de biodiversidade, acidificação dos oceanos e perturbação dos ciclos naturais.
É nesse último ponto que assentam as evidências mais robustas do impacto humano. Diversos estudos nos últimos cinco anos apontam para uma mudança nos ciclos de carbono, nitrogênio e fósforo, além do hidrológico.
Uma das pesquisas mais citadas é a liderada pelo hidrólogo sueco Johan Rockström, que junto com uma equipe de 28 cientistas publicou em 2009, na revista Nature, que a humanidade já ultrapassou três de nove barreiras do planeta que mantêm o sistema funcionando como o conhecemos. O rompimento desses pontos pode modificar esse equilíbrio a um ponto sem mais chance de retorno.
O trabalho afirmava que já foram transpostos os limites da biodiversidade, da mudança climática e do ciclo de nitrogênio, por causa do uso excessivo de fertilizantes. Três anos depois se considera também como superado o limite do fósforo. O de carbono está próximo de ser atingido. Hoje as emissões anuais passam de 40 bilhões de toneladas de CO2.
"Esse sinal pode até aparecer pequeno quando comparado ao ciclo do gás. Todo ano há uma troca de CO2 entre os oceanos e a atmosfera, entre a vegetação e a atmosfera, na faixa de 170 bilhões de toneladas de carbono. Multiplicando isso pelo peso molecular do CO2, passa de 600 bilhões de toneladas. Só que o nosso sinal é cumulativo. Portanto, em menos de um século, vamos ter o dobro de CO2 na atmosfera. Estaremos com outra composição da atmosfera, com outro equilíbrio climático - que será o planeta muito mais quente", diz.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cientistas-debatem-se-vivemos-nova-epoca-geologica-,977669,0.htm

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Camadas da Atmosfera

Quais são, características, temperaturas, estratosfera, exosfera, mesosfera, termosfera e troposfera?
as camadas da atmosfera
Troposfera

É a camada da atmosfera em que vivemos e respiramos. Ela vai do nível do mar até 12 km de altura. É nesta camada que ocorrem os fenômenos climáticos (chuvas, formação de nuvens, relâmpagos). É também na troposfera que ocorre a poluição do ar. Os aviões de transporte de cargas e passageiros voam nesta camada.
As temperaturas nesta camada podem variar de 40°C até –60°C. Quanto maior a altitude menor a temperatura.

Estratosfera

Esta camada ocupa uma faixa que vai do fim da troposfera (12 km de altura) até 50 km acima do solo. As temperaturas variam de –5°C a –70°C. Na estratosfera localiza-se a camada de ozônio, que funciona como uma espécie de filtro natural do planeta Terra, protegendo-a dos raios ultravioletas do Sol. Aviões supersônicos e balões de medição climática podem atingir esta camada.

Mesosfera

Esta camada tem início no final da estratosfera e vai até 80 km acima do solo. A temperatura na mesosfera varia entre –10°C até –100°C . A temperatura é extremamente fria, pois não há gases ou nuvens capazes de absorver a energia solar. Nesta camada ocorre o fenômeno da aeroluminescência.

Termosfera

Tem início no final da mesosfera e vai até 500 km do solo. É a camada atmosférica mais extensa. É uma camada que atinge altas temperaturas, pois nela há oxigênio atômico, gás que absorve a energia solar em grande quantidade. As temperaturas na termosfera podem atingir os 1.000°C. 

Exosfera

É a camada que antecede o espaço sideral. Vai do final da termosfera até 800 km do solo. Nesta camada as partículas se desprendem da gravidade do planeta Terra. As temperaturas podem atingir 1.000°C. É formada basicamente por metade de gás hélio e metade de hidrogênio.
Na exosfera ocorre o fenômeno da aurora boreal e também permanecem os satélites de transmissão de informações e também telescópios espaciais.

http://www.suapesquisa.com/geografia/camadas_atmosfera.htm

Austríaco Felix Baumgartner salta da estratosfera e bate recorde


Viena, 14 out (EFE).- O austríaco Felix Baumgartner saltou da estratosfera neste domingo, a uma altura de 39.068 metros, para se transformar no primeiro ser humano a romper a velocidade do som em queda livre.

Após uma ascensão de duas horas e 35 minutos sobre Roswell, nos Estados Unidos, o balão que levanta a cápsula alcançou a altura esperada e Baumgartner se lançou no vazio, dentro de seu traje pressurizado, que o protegeu da baixa pressão e das baixas temperaturas.

A queda livre do austríaco durou quatro minutos e 20 segundos. Depois disso, ele abriu o paraquedas, que o conduziu até o chão.

Em condições normais, na atmosfera terrestre a velocidade do som é de 1.234 km/h, enquanto na estratosfera se pode alcançar com 1.110 km/h, pela menor resistência do ar, segundo a missão que coordenou o salto.

Baumgartner conseguiu controlar a queda e evitar cair em parafuso, o que poderia ter levado a perder a consciência ou sofrer uma hemorragia cerebral.

O austríaco se prepara há cinco anos para esta missão e tentava romper quatro recordes: ser o primeiro a superar a velocidade do som sem ajuda mecânica; realizar o mais alto salto de paraquedas, protagonizar a queda livre mais longa e subir ao ponto mais distante da Terra.

Dois, com certeza foram batidos, o salto mais alto com paraquedas e a maior subida distante do planeta.

O principal assessor de Baumgartner é justamente o antigo recordista, Joe Kittinger, hoje com 84 anos, que em 1960, quando era membro das Forças Aéreas dos Estados Unidos, saltou de altura de 31.333 metros.

A velocidade da queda de Baumgartner será verificada pelos instrumentos que ele leva em seu traje. Analistas e especialistas ratificarão a informação de que ele quebrou a velocidade do som.

O salto coincide com o 65º aniversário da primeira vez que a barreira do som foi rompida. O feito é do americano Chuck Yeager, a bordo de um caça X-15, no dia 14 de outubro de 1947. 

http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1280&bih=685&tbm=isch&prmd=imvnsuo&tbnid=QDxqo0VL6hiEzM:&imgrefurl=http://professordoc.blogspot.com/&docid=jfowAaRsDSEVtM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8N2I0NH8-HLkne1qVLaFvzRd-5mQODovMWO2PszCPG7PK5PAL9x3E8lUjpY_Fq-YEzI4GhiEEVsN6qKmMsUWHXXrlI2dpmq2OMjP9A_tgcxFgi3u5xk47KosNd4_WzXlDdcUy85KA9TE/s1600/saltobaumgartner.jpg&w=988&h=1309&ei=rot8UPGdPIfO9QSaqIHgAw&zoom=1&iact=hc&vpx=1044&vpy=172&dur=2353&hovh=258&hovw=195&tx=140&ty=107&sig=110984307684190161913&page=1&tbnh=146&tbnw=110&start=0&ndsp=19&ved=1t:429,r:18,s:0,i:142

Atividades sugeridas: Para o 6º ano e 1º do ensino médio, análise de texto, pesquisa sobre as camadas da atmosfera, professor você pode aprofundar mais o assunto com o 1º ano do Ensino Médio, sobre o equipamento usado, por exemplo.