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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Chile sofre forte réplica de terremoto

Tremor secundário de 7,6 é o mais forte desde o abalo de terça-feira, mas não deixou danos

03 de abril de 2014
O terremoto, de magnitude 8,3 na escala Richter, atingiu a área próxima à cidade de Iquique, no Chile.ALEX VALDES

SANTIAGO - Um forte terremoto de magnitude 7,6 atingiu a costa norte do Chile na noite de quarta-feira, 2, mas não houve relatos de danos ou feridos, e um alerta de tsunami ao longo do litoral chileno e no vizinho Peru foi cancelado.

Esse foi o mais forte de vários tremores secundários que se seguiram a um enorme terremoto de magnitude 8,2 na mesma região, na terça-feira, que resultou em seis mortes.
A agência de emergência do Chile disse que não houve relatos iniciais de feridos ou danos graves devido à réplica do tremor.
A presidente Michelle Bachelet, que estava na região para inspecionar os danos provocados pelo terremoto anterior, foi retirada do hotel onde estava na cidade de Arica.
"Eu fui retirada como todos os cidadãos, e nós viemos aqui (à agência de emergências de Arica) para ver se há alguma forma de ajudarmos", disse Bachelet na noite de quarta-feira.
A área possui muitas das maiores minas do Chile, o maior produtor de cobre do mundo.
Uma porta-voz da mina Collahausi, da Glencore Xstrata e da Anglo American, disse que o "processo de normalização" iniciado após o terremoto de terça-feira continuava normalmente.
Em 2010, um terremoto de magnitude 8,8 provocou um tsunami que devastou várias cidades litorâneas no centro-sul do Chile, deixando 526 mortos.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,chile-sofre-forte-replica-de-terremoto,1148666,0.htm



domingo, 26 de maio de 2013

Placas Tectônicas

São os gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa do nosso planeta, sustentando os continentes e os oceanos. Impulsionadas pelo movimento do magma incandescente no interior da Terra, as dez principais placas se empurram, afastam-se umas das outras e afundam alguns milímetros por ano, alterando suas dimensões e modificando o contorno do relevo terrestre. Esses gigantescos fragmentos atuam como artistas que recriam a paisagem da Terra. Aliás, a palavra tectônica vem de tektoniké, expressão grega que significa "a arte de construir". "Mas é mais correto chamar essas estruturas de placas litosféricas, já que elas se estendem por toda a camada exterior do planeta, a chamada litosfera", diz o geofísico Eder Cassola Molina, da Universidade de São Paulo (USP).
A litosfera possui cerca de 150 quilômetros de espessura, uma ninharia perto dos 6 371 quilômetros necessários para se chegar até o centro do planeta. Cada vez que as enormes placas se encontram, uma grande quantidade de energia, equivalente a milhares de bombas atômicas, fica acumulada em suas rochas. De tempos em tempos, o arsenal é liberado de forma explosiva, através de terremotos que chacoalham o globo - geralmente, nas bordas das placas. Nos limites dos blocos que sustentam oceanos, o choque subterrâneo pode dar origem a vulcões, quando montanhas de rocha derretida aproveitam as fendas para subir por entre as placas.
Quebra-cabeças planetárioTerremotos e vulcões concentram-se nas bordas das dez placas
PLACA DO PACÍFICO
A maior placa oceânica - são cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados - está em constante renovação na região do Havaí, onde o magma sobe e cria ilhas vulcânicas. No encontro com a placa das Filipinas, a placa afunda em uma região conhecida como fossa das Marianas, onde o oceano atinge sua profundidade máxima: 11 034 metros
PLACA DE NAZCA
A cada ano, essa placa de 10 milhões de quilômetros quadrados no leste do oceano Pacífico fica 10 centímetros menor pelos choques com a placa sul-americana. Esta, por ser mais leve, desliza por cima da placa de Nazca, gerando vulcões e elevando mais as montanhas dos Andes
PLACA SUL-AMERICANA
Como o Brasil está bem no meio desse bloco de 32 milhões de quilômetros quadrados, sente pouco os efeitos de terremotos e vulcões. No centro do continente, a placa mede 200 quilômetros de espessura. Na borda com a placa da África, os terrenos mais jovens não passam de 15 quilômetros
PLACA DA AMÉRICA DO NORTE E DO CARIBE
Com 70 milhões de quilômetros quadrados, engloba toda a América do Norte e Central. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico cria uma fronteira turbulenta: em um dos limites, na Califórnia, está a falha de San Andreas, famosa pelos terremotos arrasadores
PLACA DA ÁFRICA
No meio do Atlântico, uma falha submersa abre caminho para o magma do manto inferior, fazendo com que esse bloco se afaste progressivamente da placa sul-americana - com quem formava um continente único há 135 milhões de anos - e cresça de tamanho. A tendência é passar os 65 milhões de quilômetros quadrados atuais
PLACA DA ANTÁRTIDA
A parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto de Austrália, África e Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o lado oeste. O resultado é um bloco que dá suporte à Antártida e a uma parte do Atlântico Sul, em um total de 25 milhões de quilômetros quadrados
PLACA INDO-AUSTRALIANA
O bloco de 45 milhões de quilômetros quadrados que sustenta a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e a maior parte do oceano Índico ruma velozmente para o norte. Além do subcontinente indiano se chocar com a Ásia, a borda nordeste bate na placa das Filipinas, criando novas ilhas na região turbulenta
PLACA EUROASIÁTICA OCIDENTAL
Sustenta a Europa, parte da Ásia, do Atlântico Norte e do mar Mediterrâneo. No choque com a placa indo-australiana, nasceu o conjunto de montanhas do Himalaia, no sul da Ásia, onde há mais de 100 montanhas com altitudes superiores a 7 mil metros. Sua área total é de 60 milhões de quilômetros quadrados
PLACA EUROASIÁTICA ORIENTAL
Em seu movimento para o leste, esse bloco de 40 milhões de quilômetros quadrados choca-se contra a placa das Filipinas e com a do Pacífico, na região onde fica o Japão. O encontro triplo é tumultuado e dá origem a uma das áreas do globo com maior índice de terremotos e vulcões
PLACA DAS FILIPINAS
Essa pequena placa de apenas 7 milhões de quilômetros quadrados concentra em seus limites quase a metade dos vulcões ativos do planeta. Colisões com a placa euroasiática oriental causam terremotos e erupções destruidoras, como a do monte Pinatubo, em 1991, considerada uma das mais violentas dos últimos 50 anos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cientistas descobrem "micro continente" pré-histórico no fundo de oceano


Publicação: 24/02/2013 

Paris - Um "micro continente" pré-histórico, escondido de baixo de uma camada de lava foi identificado a milhares de metros de profundidade no Oceano Índico, perto das Ilhas Maurício e da Ilha da Reunião, revelou um estudo publicado neste domingo na revista científica britânica Nature Geoscience.

Este fragmento de continente, batizado Mauritia, se desprendeu há cerca de 60 milhões de anos de Madagascar na época em que esta grande ilha estava se afastando da Índia.

A formação dos continentes é associada a colunas eruptivas, com a subida de rochas extremamente quentes oriundas do manto terrestre.

O calor é tanto que acaba separando as placas tectônicas ao parti-las em dois.

A parte oriental de Gondwana, um "supercontinente" surgido há 600 milhões de anos, começou a ser partida durante o período jurássico.

Em seguida ocorreram vários outros desprendimentos que deram lugar a Madagascar, Índia, Austrália e Antártida.

No entanto, alguns pedaços destas massas continentais podem ter se perdido durante o deslocamento, como as Ilhas Seychelles, consideradas até hoje uma curiosidade geológica pelos cientistas.

"Conseguimos mostrar que fragmentos de continentes continuaram se deslocando em cima da coluna eruptiva da Ilha da Reunião, o que explica porque foram cobertas por rochas vulcânicas", explicou Bernard Steinberger, do centro de pesquisas alemão GFZ.

"O Oceano Índico pode estar cheio de fragmentos de continente", concluiu o estudo.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2013/02/24/interna_ciencia_saude,351283/cientistas-descobrem-micro-continente-pre-historico-no-fundo-de-oceano.shtml

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Terremoto no Chile

27/02/2010
Terremoto mata mais de 100 no Chile; risco de tsunami é grande no Havaí
O terremoto que atingiu o Chile na madrugada deste sábado matou ao menos 122 pessoas. A presidente do pais, Michelle Bachelet, decretou estado de catástrofe e determinou que as regiões litorâneas e ilhas fossem desocupadas --como a Ilha de Páscoa.

Ondas gigantes atingiram as ilhas de Juan Fernandez e cidade costeira de Talcahuano (região central do país). O Centro de Alerta para Tsunamis do Pacífico alerta que há risco máximo de tsunami no Havaí.

Também há informações de incêndios causados por vazamentos de gás devido o rompimento de tubulações. O fogo atingiu a Universidade de Concepción --localizada perto do epicentro do terremoto. Um prédio de 15 andares caiu na cidade e uma velha ponte sobre o rio Bío-Bío desabou, disse o canal TV Chile, que mostrou imagens de casas danificadas após o abalo sísmico.

Em Concepción, a ponte que passa sobre o rio Bío Bío desabou após o terremoto. A ponte foi construída em 1937. Ela estava desativada desde 2002.

Segundo relatos, a parte da cidade mais afetada foi o centro antigo, onde vários imóveis desmoronaram. Em Santiago, há muitos prédios danificados.

Após o terremoto, moradores de várias regiões do Chile ficaram sem luz, água e serviços de telefonia.

O aeroporto internacional de Santiago ficará fechado por ao menos 24 horas, o que dificulta a entrada e saída de estrangeiros do país.


Mapa mostra a região atingida por tremor no Chile; terremoto foi o maior no país em 25 anos

O tremor foi o maior no país em 25 anos. Antes dele, o pior havia sido o de março de 1985, que causou centenas de vítimas e destruiu várias localidades.

Um alerta de tsunami foi emitido para as zonas costeiras do Chile, Equador e Peru, e depois estendido para a Colômbia, Panamá, Costa Rica, Antártida e região do Pacífico.

Sismólogo da UNB explica as causas do terremoto no Chile

Colaboração para a Folha Online

O terremoto que atingiu o Chile na madrugada deste sábado e teve magnitude 8,8, de certa forma, já era esperado, admitiu o chefe do observatório sismológico da UnB (Universidade de Brasília), Jorge Sands.

O sismólogo explica que os tremores foram resultantes de uma pressão na terra, causada pelas placas tectônicas em movimento. Segundo ele, o movimento dessas placas acontece lentamente, gerando um processo de deformação nas grandes massas da rocha. Quando esses esforços atingem o limite de resistência da rocha, ela se rompe e libera energia sob forma de ondas sísmicas que, ao se espalharem, causam o terremoto.
Segundo Sands, o Chile está numa região onde grandes placas tectônicas se encontram e, como a terra está em constante movimento, ocasionalmente estas placas colidem. A região onde o terremoto de hoje ocorreu possui, inclusive, um histórico de terremotos, sendo que o mais violento já registrado aconteceu em 1960 e atingiu 9,5 graus na escala Richter. Por este motivo, os terremotos na área, de certa forma, já são esperados.

Em relação ao Brasil, o sismólogo explica que dificilmente um terremoto desta magnitude aconteceria em nosso país, pois, estamos em uma região mais estável sem limites de placa tectônica. O máximo que se espera são reflexos do abalo em grandes cidades com maior altitude como Brasília, São Paulo e Curitiba.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u699958.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u699963.shtml

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pangéia- O super continente (Prof Sílvio)
A Terra tem a idade geológica calculada entre 4,5 e 5 bilhões de anos. A geologia, ciência que se dedica ao estudo do planeta, divide a idade geológica em eras, épocas, períodos, idades e fases. No início a Terra apresentava sobre a sua superfície um material derretido quente, muito quente, formado em grande parte por ferro, níquel e outros metais pesados, que com o decorrer do tempo foram se concentrando em seu núcleo. Há cerca de 3,9 bilhões de anos, o resfriamento permitiu a solidificação das rochas, dando origem a uma camada sólida externa sobre a superfície terrestre, que é a crosta.
Até o começo do século 20, era consenso entre os cientistas de que, desde que a superfície terrestre se solidificou, os continentes estiveram sempre na mesma posição em que estão até hoje. No entanto evidências científicas mostraram que isto não é verdade.
Após estudar muito o assunto o meteorologista alemão Alfred L. Wegener lançou uma hipótese diferente, afirmando que, no passado (200 milhões de anos ) os continentes formavam um único bloco, denominado de Pangéia e um só imenso oceano, Pantalassa. Em virtude das forças internas da terra a Pangéia teria sido dividida por um longo braço de mar, dando origem a duas grandes massas continentais: Gondwana.e.Laurásia.
Gondwana ao sul, abrangeria as atuais áreas da América do Sul, Índia, África, Nova Zelândia, Austrália, Antártida, Madagascar, além do Sri Lanka. Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte,Groenlândia,Ásia.e.Europa. No período Cretáceo (136 a 65 milhões de anos atrás) este teria se dividido em várias partes, inclusive tendo se deslocado até atingir a configuração atual. Esta hipótese de Wegener é denominada hipótese da Deriva Continental.

Evidências
Wegener alegava que uma das evidências de que os continentes poderiam ter se separado estaria no próprio contorno deles. Comparando a costa da América do Sul com a África você pode observar que os dois continentes são complementares. Além da semelhança entre os dois continentes existem outros indícios.
· Há sinais de uma gigantesca glaciação ocorrida há uns 250 milhões de anos e esses sinais são encontrados em todas as áreas terrestres do hemisfério sul atual, como no Brasil, na África e na Índia. Indicando que estes continentes estiveram unidos no passado e sujeito as mesmas condições climáticas.
· O fóssil do pequeno réptil Mesossauro encontrado no Brasil e na África é uma explicação de que os continentes estiveram juntos.
· Brasil e África têm ainda rochas sedimentares iguais, isto é, rochas que foram depositadas entre 350 milhões e 150 milhões de anos atrás.
· Há cerca de 300 milhões de anos, florestas substituíram o gelo e originaram depósitos de carvão. No sul do Brasil e da África, a Austrália e a Índia existem depósitos de carvão com a mesma idade.
· Novas provas vieram do mar, com a invenção do submarino e a eclosão da Segunda Guerra Mundial , neste período era importante do ponto de vista militar conhecer o fundo do mar. Descobriu-se grandes elevações e depressões da crosta terrestre no fundo do oceano, algumas dessas depressões chegam a atingir 11 mil metros de profundidade onde há uma intensa atividade tectônica alterando a posição dos continentes.

Placas que se movem (Teoria da Tectônica de Placas)
Hoje sabe-se que a superfície terrestre não é fixa, e sim estamos sobre placas (continentes) que flutuam sobre.o.magma. Portanto a teoria desenvolvida por Alfred Wegener, a teoria de Tectônica de Placas ou da Translação dos Continentes, é que explica a movimentação dos continentes flutuando sobre o magma. A Teoria afirma que continentes ou terras emersas flutuam sobre magma ou astenosfera. Em razão dos movimentos tectônicos, a placa Sul-americana afasta-se da Africana a velocidade de 2 cm por ano. Verifica-se também um afastamento entre a África e a Ásia, na região da península arábica, com a tendência do mar Vermelho aumentar de largura, originando um oceano. Além disso, as zonas sísmicas ou de terremotos e de vulcanismo encontram-se na faixa de contato entre as placas que são áreas de instabilidade.geológica.

Responda:
1- Explique a teoria de Wegener, sobre a origem dos continentes.
2- Segundo Wegener, Gondwana englobaria quais áreas territoriais?
3- Quais as evidências que explicariam a teoria de Wegener?
4- Explique a teoria das placas tectônicas.