Mostrando postagens com marcador Eleição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eleição. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Eleições 2014

Números da campanha


 
 

Estados

elegeram Dilma no primeiro turno
 
 

municípios

elegeram Dilma no primeiro turno
 
 

Estados

deram a vitória a Dilma em todos os seus municípios no 1º turno
 
 

dos votos

de Belágua (MA) foram para Dilma
 
 

eleições

seguidas foram vencidas pelo PT
 
 

eleições

foram disputadas e vencidas por Dilma (2010 e 2014)
 
 

partidos

fazem parte da coligação de Dilma: PT, PMDB, PSD, PP, PR, PRB, PDT, Pros e PC do B
 
 

deputados federais

foram eleitos pela coligação de Dilma neste ano


http://eleicoes.uol.com.br/2014/especiais/dilma-rousseff.htm

sábado, 15 de junho de 2013

Eleição no Irã surpreende e vence único moderado na disputa

Hassan Rohani, vinculado a reformistas, obteve 50,86% dos votos

15 de junho de 2013
Reuters
Teerã - O moderado Hassan Rohani, apoiado pelos reformistas, obteve 50,68% dos votos e será o sucessor de Mahmoud Ahmadinejad na presidência do Irã, anunciou ontem o ministro do Interior, Mostafa Mohammad Najjar. Rohani era o único na disputa que não fazia parte do campo conservador, vinculado ao líder supremo, Ali Khamenei, e obteve vantagem suficiente para encerrar as eleições já no primeiro turno.
O resultado surpreendeu iranianos e observadores estrangeiros. A vitória folgada demosntra que grande parte dos iranianos está insatisfeita com os rumos que o líder supremo e seus aliados têm imposto ao Irã. Além disso, ela aponta que os reformistas – esmagados na onda de protestos de 2009 – ainda mantêm forte influência no país persa. O triunfo de Rohani, entretanto, não significará mudanças bruscas em temas estratégicos como o polêmico programa nuclear de Teerã ou a política econômica, decididos por Khamenei.
O segundo colocado foi o prefeito de Teerã, o conservador Mohammad Baqer Qalibaf, mas ele recebeu menos de um terço dos votos de Rohani. Depois, veio o ultraconservador Saeed Jalili, com cerca de 10%. A Justiça eleitoral disse que o comparecimento na votação de sexta-feira foi de 80%.
Ex-negociador nuclear, Rohani criticou ao longo da campanha o isolamento do Irã provocado pela retórica radical de líderes como Ahmadinejad e defendeu "uma relação construtiva com o mundo". Ele também bateu de frente com os conservadores em temas como os direitos das mulheres, prometendo criar um ministério para promover igualdade de oportunidades de trabalho.
"Tenho dificuldades em imaginar o sistema da república islâmica convivendo com um presidente Rohani. Como ele é apoiado pelos reformistas e centristas, trata-se de uma figura que em nada agrada ao líder supremo", disse ao Estado Ali Vaez, analista de Irã no centro Crisis Group. "A oposição perdeu a rede de poder que tinha até 2009, alguns de seus líderes estão em prisão domiciliar e seus jornais acabaram fechados."
Divisões. A república islâmica criada tem uma estrutura híbrida de poder, com duas fontes distintas de autoridade: o voto e o Islã. O presidente é escolhido nas urnas, assim como o Parlamento, mas o guardião da ordem – e responsável pelas decisões-chave do Estado – é o líder supremo, apoiado em um colegiado de clérigos. O quanto o Rohani poderá influenciar nas negociações nucleares é tema de debate entre especialistas.
Vaez afirma que o impacto do presidente no diálogo diplomático "será mínimo, porém não insignificante". Ele afirma que o chefe eleito do Executivo consegue interferir na definição da agenda do governo, mas o conteúdo das políticas está além de seu raio de alcance, especialmente em questões estratégicas como o dossiê nuclear. "Se olharmos a história iraniana, veremos que as decisões importantes sempre foram tomadas pelo líder supremo."
No entanto, outros especialistas consideram que o presidente tem, sim, papel determinante na política nuclear e no rumo das negociações. Mohsen Milani, da Universidade do Sul da Flórida, argumenta que a eleição de um novo chefe do Executivo altera a composição do Conselho Supremo de Segurança Nacional, o colegiado que delibera e sugere ao Khamenei linhas de ação em temas-chave.
"A chegada de um presidente ao poder, com todo seu gabinete, altera, ainda que não seja de modo decisivo, a composição do conselho e isso tem impactos importantes na forma e no conteúdo das decisões", afirmou Milani ao Estado. "E é bom não esquecer: o líder supremo é de fato a autoridade mais importante da república islâmica; mas o presidente é a segunda mais importante."
Segundo ele, Khamenei enviou nos últimos meses sinais de que está mais aberto a um compromisso com as potências sobre o programa atômico, ao reconhecer que as sanções estão minando a economia iraniana. Milani acredita que, com Rohani na presidência, o líder supremo poderá colocar parte da responsabilidade de um eventual compromisso internacional sobre os ombros do clérigo moderado.
Os dois analistas iranianos chamam atenção para a tendência de que o próximo presidente entre em rota de colisão com Khamenei – e isso vai além da figura de Rohani. A divisão entre o temporal e o religioso nas instituições da república islâmica cria uma tensão permanente entre o líder supremo e o eleito o poder Executivo. Essa rivalidade marcou os últimos três governos: de Akbar Hashemi Rafsanjani, Mohammad Khatami e Ahmadinejad. O presidente que está de saída, de protegido de Khamenei, tornou-se ao final um pária dentro do sistema iraniano.
COLABOROU ROBERTO SIMON

sábado, 27 de outubro de 2012

Partidos são punidos por não respeitar cotas para mulheres


Em sessão realizada na quarta-feira, 24, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo decidiu punir o PMDB por não cumprir normas eleitorais destinadas a estimular a participação das mulheres nas eleições. No próximo semestre, o partido vai perder 10 minutos da propaganda partidária gratuita na TV e outros 8m45s no rádio.


De acordo com representação encaminhada ao TRE pela Procuradoria Regional Eleitoral, o partido não respeitou o capítulo da Lei dos Partidos Políticos que obriga destinar pelo menos 10% do tempo da propaganda gratuita para a promoção das candidaturas femininas. Se o erro persistir, o partido pode perder ainda mais tempo no caso de nova condenação.


O PMDB não foi o único partido que descumpriu a obrigação de manter uma cota para as mulheres. Anteriormente, a Procuradoria Regional já havia encaminhado representações contra o PT, PSDB, PV, PTB, PDT e PR. O TRE julgou todas elas procedentes.


O não cumprimento das cotas no horário gratuito é apenas uma parte dos problemas que as mulheres enfrentam. De acordo com o estudioso José Eustáquio Diniz Alves, elas são discriminadas pelos caciques políticos de quase todos os partidos.


Acompanhe o blog pelo Twitter – @Roarruda

sábado, 8 de setembro de 2012

Cidade é repartida em pedaços para que parlamentares façam campanha


Em época de eleição, áreas são loteadas para que ‘dono do pedaço’ possa fazer propaganda política sem concorrência

08 de setembro de 2012 
Diego Zanchetta e Fernando Gallo, de O Estado de S.Paulo
Dominar um território específico da cidade é essencial para quem busca uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo. Com o apoio de associações de moradores, igrejas e escolas de samba, entre outros grupos organizados, parlamentares paulistanos construíram "feudos" onde nenhum adversário ousa fazer campanha. Não à toa, a disputa no município acaba ganhando ares de uma eleição distrital. É assim em bairros do extremo sul, onde dois parlamentares chegam a ter um pacto de respeito aos "limites" territoriais, apesar da notória inimizade.



Antonio Goulart (PSD) sabe que não pode fazer campanha na Avenida M’Boi Mirim, dominada por Milton Leite (DEM), que também não pede votos na área norte da Capela do Socorro. Mais abaixo, quem manda é Arselino Tatto (PT) e seus irmãos deputados. A área é apelidada, inclusive, de Tattolândia.
Milton Leite ainda mantém acordo de divisão territorial com o vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), ex-presidente da Câmara cuja área de influência é o Campo Limpo. "O Milton fica no Jardim São Luís, e eu pego essa área do Campo Limpo", diz Carlinhos, como é conhecido. Os dois são aliados há três legislaturas.
Carlinhos, por sua vez, procura não adentrar no território do Capão Redondo dominado pelo vereador Antonio Donato, presidente do PT municipal e com forte influência sobre líderes católicos da região. "Em São Paulo, quem esquece a comunidade e fica só no plenário dança nas urnas", resume.
Do outro lado da cidade, em Guaianases, na zona leste, poucos candidatos ousam fazer campanha nos bairros dominados pelo vereador Senival Moura (PT). Ligado a uma cooperativa com 1.500 perueiros, o petista conta com o apoio de líderes comunitários, diretores de creches e times de futebol de várzea. "Vou fazer uma campanha neutra. Me falaram para ter cuidado por aqui", diz Armandinho Ferreiro, candidato pelo PMDB e morador na região onde Senival mantém forte influência.
Na Vila Maria, zona norte, dificilmente alguém se arrisca a tentar pedir votos em entidades, igrejas ou nos Clubes Escolas da Prefeitura. Faz três décadas que o vereador "oficial" do bairro é Wadih Mutran (PP), dono de 16 ambulâncias que levam e buscam moradores em hospitais e prontos-socorros da região. Hoje, ele é o decano da Câmara.
Até os vereadores chamados "classe média", aqueles com apoio disperso por toda a cidade - que obtém os votos de opinião - acabam adotando o trabalho regional como prioridade do mandato.
José Police Neto (PSD), atual presidente do Legislativo municipal e com reconhecido trânsito em bairros como Vila Mariana e Moema, na zona sul, conquistou 20% de seus votos em 2008 em Perus, uma das regiões mais pobres da zona norte. No mandato, concentrou trabalho para levar iluminação e asfalto a uma das partes mais carentes do bairro, quase no limite com o município de Caieiras, na região metropolitana.
"Ninguém nunca se preocupou com a gente, muita gente votava em Caieiras e por isso nenhum vereador nos ajudava. O único que conseguiu trazer asfalto pra cá foi o Police", diz Amanda Castanho de Oliveira, 44 anos, moradora de Perus.
Nem bandeiras politicamente corretas, como o esporte ou a defesa dos animais, são garantias de consagração nas urnas se o vereador não tiver uma base sólida em algum bairro. Com trabalho voltado para evitar o abandono de cães e gatos, o vereador Roberto Tripoli (PV) mantém forte reduto em Pinheiros, zona oeste, onde mantém uma rede de contatos com comerciantes e associações de moradores. O judoca campeão olímpico Aurélio Miguel (PR) montou base regional na Vila Sônia, bairro de classe média na zona sul. O parlamentar encampou a defesa de moradores que são contrários ao projeto do monotrilho e hoje conta com uma rede de apoios na região que inclui paróquias católicas e centenas de lojistas.
http://www.estadao.com.br/noticias/politica,cidade-e-repartida-em-pedacos-para-que-parlamentares-facam-campanha,927730,0.htm

domingo, 23 de outubro de 2011

Mundo Islâmico

23/10/2011

Tunísia: berço da Primavera Árabe vai às urnas pela 1ª vez

Mais de nove meses depois de forçar a renúncia do seu ditador, Zine El Abidine Ben Ali, o país dá os primeiros passos rumo a um inédito processo democrático

Cecília Araújo
Tunisiana deixa cabine de votação. Estima-se que 7,3 milhões de eleitores compareçam às urnas
Tunisiana deixa cabine de votação. Estima-se que 7,3 milhões de eleitores compareçam às urnas (Lionel Bonaventure / AFP)

"A Tunísia serviu de estopim para as revoltas islâmicas, e agora vai funcionar como um laboratório democrático para os outros países"
Maurício Santoro, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas

A Primavera Árabe, onda de revoltas populares que tomou conta de países do Oriente Médio e norte da África, nasceu na Tunísia, em dezembro do ano passado. Hoje, mais de nove meses depois de atingir seu grande objetivo - a queda do ditador Zine El Abidine Ben Ali - o país é, mais uma vez, o berço de um novo tempo para essas nações islâmicas: o da democracia. As eleições deste domingo são as primeiras realizadas na região. Estima-se que cerca de 7,3 milhões de eleitores compareçam às urnas para escolher os membros de uma Assembleia Constituinte que terá a missão de supervisionar o governo, elaborar uma nova Constituição e agendar as eleições gerais. Com um total de 12 milhões de habitantes, a Tunísia é um país pequeno, sem relevância econômica nem riqueza em petróleo. Mas, desde o início das manifestações do mundo árabe, ganhou grande importância política para toda a região e serviu de exemplo. “Antes da queda de Ben Ali, nunca nenhum governo da região tinha sido derrubado por uma manifestação popular. A Tunísia serviu de estopim para as revoltas islâmicas, e agora vai funcionar como um laboratório democrático para os outros países”, analisa ao site de VEJA Maurício Santoro, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Por não ser assolada por divisões regionais, étnicas nem religiosas, o país é historicamente menos propenso a conflitos internos - ao contrário de Líbia, Síria e Egito -, o que deve permitir uma transição política mais ágil. “No passado, a Tunísia se tornou rapidamente um reino independente. Hoje, é um país árabe, sunita e estável”, explica Santoro. Entre as renúncias de Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak, por exemplo, passaram-se apenas poucas semanas. Porém, enquanto a Tunísia já abre suas eleições democráticas neste domingo, o Egito vai precisar esperar pelo menos até o fim do ano, ou mais: as autoridades já deixaram clara a intenção de permanecer no poder até 2013. “Se o calendário democrático da Tunísia der certo, por outro lado, a consequência para os outros países será positiva. O processo deve se acelerar”, afirma o professor. Cerca de 11.000 candidatos, de mais de 100 partidos, concorrem às 217 vagas para membros da futura assembleia da Tunísia. Segundo Santoro, é normal que haja uma fragmentação partidária após o fim de uma ditadura, com o surgimento de centenas de siglas. O processo de seleção natural vem com o tempo: a maioria fracassa e sobra apenas meia dúzia de partidos, que de fato, vão se consolidar. “A democracia só se torna estável no longo prazo, enquanto no curto prazo tende a ser mais confusa. Isso vale para todos.”



http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/tunisia-berco-da-primavera-arabe-vai-as-urnas-pela-1a-vez

Leia mais sobre o assunto, no site da Veja. (acima)

Com Cristina como favorita, Argentina dá início a eleição geral

23/10/2011
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS A Argentina Vota

Os colégios eleitorais abriram as portas neste domingo para que 28,6 milhões de argentinos votem para escolher o presidente do país para os próximos quatro anos, em um pleito em que a atual governante Cristina Kirchner parte como ampla favorita para vencer já no primeiro turno.

As urnas ficarão abertas até as 18h (19h de Brasília).

Como foi determinado nas primárias de 14 de agosto, além de Cristina, líder do peronista Frente para a Vitória, outros seis candidatos lutarão pela Presidência.

O socialista Hermes Binner, o radical Ricardo Alfonsín, os peronistas dissidentes Eduardo Duhalde e Alberto Rodríguez Saá, a centrista Elisa Carrió e o esquerdista Jorge Altamira.

Pela legislação do país, o vencedor deverá somar 45% dos votos ou 40% com dez pontos de diferença sobre o segundo para se tornar o próximo líder no primeiro turno.

Arte/Folhapress


Além de eleger aquele que vai dirigir o país até 2015, este renova 130 das 257 cadeiras da Câmara dos Deputados e um terço das 72 do Senado.

Ao todo, 86.061 mesas mistas foram distribuídas em 12.728 centros de votação no país e no exterior. A estimativa é que 50 mil argentinos votem em outros países.

Conforme o diretor nacional eleitoral, Alejandro Tulio, neste pleito vão trabalhar 180 mil presidentes de mesa, 250 mil fiscais partidários, 20 mil delegados eleitorais e 100 mil empregados do serviço estatal dos correios.

Para este dia serão mobilizados ainda 115 mil agentes das Forças Armadas e policiais de 24 distritos eleitorais do país.

FAVORITISMO DE CRISTINA

Impulsionada pela forte recuperação da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, 58, deverá ser reeleita neste domingo no primeiro turno com a chance de se tornar um dos presidentes mais bem votados da história do país, ao lado de nomes como Juan Perón.

Única representante do projeto político iniciado por seu marido, Néstor Kirchner (1950-2010), em 2003, e explorando o luto e o legado do ex-presidente, Cristina encontrou um caminho tranquilo para a reeleição com uma oposição fragmentada.

Segundo os prognósticos, a presidente pode superar o segundo colocado em até 40 pontos, algo inédito na história das eleições argentinas.

Pesquisa mais recente da consultora Management & Fit dá a Cristina 54,3% dos votos. Os indecisos estão em segundo, com 14,3%. Logo atrás vêm o socialista Hermes Binner, com 11%, Rodríguez Saá (peronista dissidente) e Ricardo Alfonsín (UCR), ambos empatados com 5,5%.

Quem mais caiu foi o também peronista dissidente Eduardo Duhalde, com 4%. A conservadora Elisa Carrió, que chegara em segundo na primeira eleição de Cristina, mal consegue 1% dos votos.

Para Mariel Fornoni, diretora da Management & Fit, o fato de a oposição ter ido tão mal nas primárias, em agosto, fez muita gente se decepcionar com os candidatos e retirar os seus votos -daí o grande número de indecisos.

Eleita em 2007 após mandatos no Congresso, Cristina seguiu na Casa Rosada a cartilha do marido, responsável por reerguer o país após a crise de 2001. Com forte intervenção do Estado, os governos Kirchner fizeram a economia crescer à média de 9% ao ano e reduziram a pobreza com programas sociais.

Ela também apoiou bandeiras progressistas, como o casamento gay e uma política de direitos humanos que incentiva o julgamento de militares que cometeram crimes na última ditadura (1976-83).

"Eles conseguiram algo semelhante ao que Lula fez no Brasil, de recuperar a autoestima, principalmente dos mais pobres", disse à Folha o analista Ricardo Rouvier.

A repentina viuvez de Cristina contribuiu para sua popularidade. Antes da morte de Néstor (por infarto, em 27 de outubro de 2010), sua avaliação estava em declínio.

Além do luto que já dura quase um ano, Cristina passou a se referir a Néstor em discursos, quando costuma chorar, usando apenas "Ele".

A morte do marido amenizou o tom de confrontação que lhe era característico, embora seu governo continue promovendo ações contra a imprensa independente e empresas não alinhadas.

A presidente também distanciou-se do sindicalismo para fomentar o crescimento do La Cámpora, grupo jovem criado por seu filho Máximo cujos integrantes ocupam diversos cargos no governo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Juan Manuel Santos é o novo presidente da Colômbia

DA ANSA, EM BOGOTÁ
DA FRANCE PRESSE, EM BOGOTÁ
20/06/2010
O candidato governista Juan Manuel Santos foi eleito neste domingo o novo presidente da Colômbia, após obter uma vitória folgada contra o ex-prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, em um pleito marcado pelo alto índice de abstenção e pela violência.

De acordo com as autoridades eleitorais do país, já foram apurados 99,6% dos votos, e Santos tem 69,05% contra apenas 27,5% de Mockus --que venceu em apenas um dos 32 Departamentos (Estados) do país. O índice de abstenção ficou em cerca de 55%.

"Quero felicitar Santos, seu partido e as pessoas que votaram nele. Desejo a ele o melhor dos êxitos como governante para o bem do país", disse Mockus, do Partido Verde, em um discurso diante de seus seguidores depois de Santos vencer a eleição com 69,05% dos votos, com 99,6% das urnas apuradas.


(Carlos Julio Martinez/Reuters)
O segundo turno ocorreu com forte esquema de segurança, o que não evitou a alta abstenção.

Santos --candidato do atual presidente, Álvaro Uribe, e que já foi ministro do Comércio Exterior, da Fazenda e da Defesa-- promete manter as políticas do atual mandatário, que deixará o governo após duas gestões consecutivas e com mais de 70% de aprovação, obtidos principalmente por empreender um vigoroso cerco contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

O opositor Antanas Mockus, postulante do Partido Verde, foi a grande surpresa do primeiro turno ao chegar à liderança nas pesquisas antes da primeira votação, de 30 de maio, mas sucumbiu.

O futuro presidente assumirá o comando da nação em 7 de agosto e terá, entre outros, os desafios de melhorar as condições de vida dos colombianos, além de garantir a segurança interna e amenizar as difíceis relações com países vizinhos, como Venezuela e Equador.

As votações deste domingo foram marcadas ainda pelo alto índice de abstenção, maior do que o registrado no primeiro turno.

Segundo a Registradoria Nacional (órgão responsável pelo processo eleitoral local), neste pleito, participaram um milhão a menos de pessoas que concorreram no primeiro. As chuvas e as partidas da Copa do Mundo de futebol foram considerados os principais motivos para que mais colombianos não fossem às urnas.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/754193-juan-manuel-santos-e-o-novo-presidente-da-colombia.shtml

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

AFEGANISTÃO

Conheça o que está em jogo nas eleições do Afeganistão
Folha OnLine
Mais de 15 milhões dos 33 milhões de cidadãos afegãos são esperados para participar das eleições presidencial e provinciais que acontecem nesta quinta-feira (20). Este é o segundo pleito ocorrido no país desde a invasão por parte das tropas internacionais lideradas pelos Estados Unidos e a deposição do grupo fundamentalista islâmico Taleban, em 2001. Estão em jogo a Presidência e as vagas nos Conselhos Provinciais de todas as 34 Províncias.
Todo candidato à Presidência deve ser cidadão exclusivamente afegão, filho de pais afegãos, muçulmano e com mais de 40 anos de idade. Ele não pode ser integrante ou comandante de milícias armadas.
Dos 41 candidatos registrados (incluindo duas mulheres), 36 chegaram às cédulas, porém a maior chance de vitória, segundo as mais recentes pesquisas de intenção de voto, é mesmo do presidente de Hamid Karzai, candidato à reeleição. Os seus principais concorrentes são o ex-chanceler Abdullah Abdullah e o deputado Ramazan Bashardost, da minoria étnica hazara.
Um candidato precisa de mais de 50% dos votos válidos para vencer em primeiro turno. Caso contrário, os dois primeiros participam do segundo turno. Neste ano, a data provisória para a realização de um eventual segundo turno é 1º de outubro próximo.
Nas eleições provinciais, concorrem, neste pleito, mais de 3.000 candidatos, dos quais cerca de 10% são mulheres.
O número de cadeiras disponível em cada Conselho Provincial varia conforme a população, sendo que o mínimo é de nove e o máximo, observado na capital Cabul, é de 29. Conforme a Lei Eleitoral afegã, ao menos 25% das vagas de cada Conselho Provincial são reservadas para mulheres. Caso não haja candidatas suficientes, essas vagas permanecem vazias.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

05/08/2009 - 15h07 Folha Online

Ahmadinejad critica países ocidentais em discurso de posse
(da BBC )

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu os resultados das eleições que desencadearam a onda de protestos no país em junho e criticou países ocidentais em seu discurso de posse para o segundo mandato, nesta quarta-feira em Teerã.
"Alguns governos deveriam se sentir responsáveis por suas palavras e ações. O povo do Irã quer um diálogo construtivo [...] Vamos resistir às violações da lei e abuso [...]", afirmou o presidente iraniano.
"[Governos estrangeiros] só querem a democracia a serviço de seus próprios interesses --eles não respeitam os direitos de outras nações, eles se veem como os parâmetros da democracia-- nosso povo é contra isto, por isso nosso povo está resistindo."
Vários governos criticaram a eleição presidencial iraniana, realizada no último dia 12 de junho. A vitória de Ahmadinejad desencadeou as maiores manifestações públicas no Irã desde a revolução de 1979, que levou ao poder o atual regime islâmico.
Pelo menos 30 pessoas morreram e centenas foram presas. Grupos da oposição seguem falando em fraude na votação e acreditam que o número de mortos e prisioneiros seja maior do que o divulgado.
Muitos países se recusaram a enviar a tradicional carta dando os parabéns a Ahmadinejad pela reeleição, incluindo Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.
"Ninguém no Irã está esperando pelos cumprimentos de ninguém", afirmou Ahmadinejad no discurso realizado no Parlamento em Teerã.
Do lado de fora do Parlamento, partidários da oposição protestavam. Eles teriam entrado em confronto com a tropa de choque da polícia e pelo menos uma pessoa foi presa.
Leia mais notícias sobre a posse de Mahmoud Ahmadinejad
§ Ahmadinejad assume polêmico segundo mandato; oposição nega fim de protestos
§ Ahmadinejad assume segundo mandato com discurso de resistência à pressão Polícia detém ao menos dez em Teerã durante posse de Ahmadinejad