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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Elizabeth II pede que escoceses pensem 'cuidadosamente' sobre voto de independência

Monarca tem evitado fazer comentários públicos sobre o referendo, embora seja favorável à união do país ao Reino Unido

Rainha Elizabeth II visita ao set de filmagens da série de televisão 'Game of Thrones' em Belfast, na Irlanda do Norte
Rainha Elizabeth II visita ao set de filmagens da série de televisão 'Game of Thrones' em Belfast, na Irlanda do Norte(Phil Noble/Reuters/Reuters)

A rainha Elizabeth II quebrou seu silêncio em relação ao referendo da Escócia sobre a independência do Reino Unido, dizendo neste domingo que ela espera que escoceses pensem muito cuidadosamente sobre o futuro.
A monarca, que saiu de um culto pela manhã em uma igreja em Crathie, perto de sua propriedade na Escócia, respondeu a um comentário de um simpatizante.
"Eu espero que as pessoas pensem muito cuidadosamente sobre o futuro", afirmou o jornal The Times, relatando a fala da rainha.
Um voto pela independência na próxima quinta-feira poderia dividir o reino e, embora Elizabeth seja favorável à união, ela tem sido extremamente cuidadosa para evitar fazer comentários públicos sobre o referendo.
"Isso é totalmente imparcial e reforça o ponto de que este é um assunto para o povo da Escócia", disse uma fonte do Palácio de Buckingham.
"A rainha é constitucionalmente imparcial, acima da política e sempre disse que esta é uma questão para o povo da Escócia", disse a fonte.
Seja qual for o resultado da votação de quinta-feira, Elizabeth ainda poderia ser rainha da Escócia, uma vez que a maioria dos escoceses faz questão de mantê-la como chefe de Estado, mesmo que votem pela independência.
A mãe de Elizabeth era escocesa e ela passou a maior parte de sua infância lá. Sua irmã Margaret nasceu lá. O país também é o destino de verão favorito da rainha e de seu marido Philip.
(Com agência Reuters)
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/rainha-pede-que-escoceses-pensem-cuidadosamente-sobre-voto-de-independencia

sábado, 10 de agosto de 2013

Conflito na Irlanda do Norte deixa 56 policiais feridos

10/08/2013

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cinquenta e seis policiais e dois civis ficaram feridos durante confrontos no centro de Belfast, depois da mais recente explosão de violência, estimulada pela tensão entre as comunidades católicas republicanas e os protestantes pró-Reino Unido da Irlanda do Norte.
Quatro policiais foram levados ao hospital depois dos confrontos na madrugada de sexta-feira, quando a polícia disparou balas de borracha e usou canhões de água, depois de ser atacada com pedras, garrafas e pedaços de andaimes pela segunda noite consecutiva. Manifestantes também atearam fogo a vários carros.
Os confrontos começaram quando centenas de protestantes tentaram bloquear uma marcha dos republicanos católicos, em comemoração ao 9 de agosto de 1971, quando 11 civis foram mortos pelo Exército britânico em Belfast.
Os católicos, que defendem a união com a Irlanda, consideram essa uma das medidas mais repressivas das três décadas de conflito na Irlanda do Norte.
Policial recebe cuidados de colega após protesto violento, em Belfast

Manifestantes se enfrentam com a polícia no centro de Belfast
Manifestantes incendeiam carro durante protesto no centro de Belfast

Na quinta-feira, oito policiais ficaram feridos e oito pessoas foram detidas em outra manifestação.
A Irlanda do Norte viveu 30 anos de violência sectária, que deixou 3.500 mortos. Os acordos de paz firmados em 1998 levaram católicos e protestantes a compartilhar o poder, mas ainda continuam a ocorrer incidentes violentos.
"A violência e os ataques aos policiais de ontem à noite foram uma vergonha," disse a ministra britânica para a Irlanda do Norte, Theresa Villiers, em um comunicado. "A desordem nas ruas é um retrocesso extremamente lamentável."
O chefe de polícia Matt Baggott acusou manifestantes de manchar a reputação da cidade. "Essas pessoas não queriam fazer um protesto pacífico, elas não têm dignidade", disse.