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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pyongyang faz nova ameaça a Seul e EUA devido a exercícios militares

16/01/2014
A Coreia do Norte exigiu que a Coreia do Sul e os Estados Unidos suspendam exercícios militares anuais, marcados para fevereiro e março, alegando que representam uma provocação direta – uma declaração que sugere uma repetição da escalada das tensões ocorrida no ano passado.
Em 2013, a Coreia do Norte prometeu retaliar eventuais hostilidades com ataques aos Estados Unidos, à Coreia do Sul e ao Japão. Por causa disso, a península da Coreia registrou a maior mobilização militar das últimas décadas.
"Nós alertamos firmemente as autoridades dos EUA e da Coreia do Sul para que parem os perigosos exercícios militares que podem levar a situação da península e os laços Norte-Sul para uma catástrofe", disse um órgão norte-coreano encarregado de buscar a reunificação da Coreia, segundo a agência estatal de notícias KCNA.
A Coreia do Sul disse que os exercícios serão mantidos. Apesar das ameaças, não houve relatos de atividades militares excepcionais na Coreia do Norte.
"Se a Coreia do Norte realmente se comprometer com a agressão militar com o pretexto do que é um exercício normal que conduzimos como preparação para uma emergência, nossos militares vão puni-los de forma inclemente e decidida", disse Kim Min-seok, porta-voz do ministério sul-coreano da Defesa.
As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra, já que seu conflito de 1950 a 1953 foi encerrado apenas com um armistício, não com um tratado de paz. A China, única aliada relevante da Coreia do Norte, se mostra alarmada com as provocações de ambas as partes e pediu moderação.
"Todos os lados têm uma responsabilidade de manter a paz e a estabilidade na península coreana, e isso está de acordo com os interesses de todos os lados", disse Hong Lei, porta-voz da chancelaria, em uma entrevista coletiva diária.
Analistas dizem que, apesar das ameaças, a Coreia do Norte não pode correr o risco de dar início a um confronto armado, já que quase certamente sairia derrotada.
Mas muitos observadores acreditam que o isolado regime comunista norte-coreano poderia novamente disparar um foguete de longo alcance ou testar uma arma nuclear. O país já testou três bombas atômicas, a última delas em fevereiro de 2013.
Outra possibilidade seria um ataque de artilharia contra o território sul-coreano, como ocorreu em 2010, o que poderia motivar uma retaliação de Seul e um conflito mais amplo. 

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/01/1398441-pyongyang-faz-nova-ameaca-a-seul-e-eua-devido-a-exercicios-militares.shtml

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O acerto de contas

12/12/2013 

A corrupção é um fato corrosivo da vida. Especialmente a corrupção ao velho estilo. Mas uma coisa que é muito clara a respeito do Brasil é que a corrupção é completamente multipartidária e se estende muito além da classe política. Os corruptos, afinal, precisam daqueles que desejam alguma coisa do governo e que estão dispostos a pagar por ela.

Aqueles que se beneficiam dessas redes clandestinas de comissões, acordos especiais e favores políticos não são a vasta maioria da população brasileira. Os brasileiros comuns sofrem as consequências desses desvios na forma de edifícios precariamente construídos, transporte excessivamente caro e serviços públicos deficientes. E muitos brasileiros, especialmente os mais jovens, estão completamente cheios desse processo todo.

O índice mundial de percepção de corrupção para 2013, publicado na semana passada pela Transparência Internacional, compara abusos de poder, acordos clandestinos e subornos nos setores públicos de 177 países; o índice 0 indica um país altamente corrupto, e o índice 100 revela um país completamente íntegro. Nessa escala, o Brasil ocupa o 72º lugar, junto com a África do Sul.

Os outros países que integram os Brics se saem bem pior do que o Brasil. A China está em 80º lugar, a Índia em 94º e a Rússia em 127º.

Os países menos corruptos são a Dinamarca e a Nova Zelândia. A última posição do ranking, o 175º lugar, é dividida por Afeganistão, Coreia do Norte e Somália. O Brasil conseguiu pelo menos subir um posto em relação ao ranking de 2012.

Joe Leahy, do "Financial Times", reportou de São Paulo, nesta semana, sobre o Platinum Partners, um fundo de hedge de Nova York que está investindo em tentativas de recuperar os bilhões de dólares roubados no Brasil como resultado de fraudes.

No ano passado, um tribunal de Nova Jersey ordenou a restituição de US$ 10,5 milhões de contas vinculadas a Paulo Maluf, no que pode ter sido o primeiro sucesso brasileiro na recuperação internacional de dinheiro desviado por fraudes.

Penetrar as complicadas estruturas de companhias de fachada usadas para as fraudes pode ter custos judiciais elevados. Mas o advogado canadense Martin Kenney disse a Leahy que seu escritório estava a ponto de recuperar R$ 900 milhões em um caso brasileiro.
Será irônico se a lei, com seu alcance internacional, vier, por fim, a ser o instrumento da queda dos corruptos, algo que os políticos brasileiros, de todos os partidos, singularmente fracassaram em realizar.
Kenneth Maxwell é historiador britânico graduado em Cambridge (Reino Unido) com doutorado em Princeton (EUA).

Tradução de PAULO MIGLIACCI

quinta-feira, 27 de junho de 2013

China e Coreia do Sul decidem pressionar Norte sobre questão nuclear

Presidentes Xi Jinping e Park Geun-hye se mostram empenhados em apoiar sanções econômicas mais rigorosas

27 de junho de 2013
O Estado de S. Paulo
PEQUIM - O presidente chinês, Xi Jinping, recebeu nesta quinta-feira, 27, sua homóloga sul-coreana, Park Geun-hye, considerada uma "velha amiga da China", e concordou em pressionar a Coreia do Norte a aceitar novas negociações sobre a questão nuclear.
Park e Xi Jinping decidem pressionar Coreia do Norte - Wangzhao/EfeWangzhao/Efe   
 Park e Xi Jinping decidem pressionar Coreia do Norte
Os dois assumiram seus cargos neste ano e se mostram empenhados em conter o programa nuclear norte-coreano, inclusive apoiando sanções econômicas mais rigorosas contra o país, tradicional aliado de Pequim. "Os dois líderes partilharam uma visão comum sobre a desnuclearização da Coreia do Norte, a manutenção da paz e da estabilidade na península da Coreia e a resolução das questões por meio do diálogo e das negociações", disse a Presidência sul-coreana em nota.
A China apoiou o Norte na Guerra da Coreia (1950-53) e depois prestou, durante décadas, uma vital ajuda econômica e diplomática ao país. Mas Pequim nos últimos anos vem adotando uma postura mais rígida contra o regime de Pyongyang, que já fez três testes com armas nucleares desde 2006.
O governo chinês adotou várias sanções contra o Norte para forçar o país a negociar, incluindo, neste ano, restrições à atividade de bancos norte-coreanos na China. Em abril, Xi disse em um fórum internacional que nenhum país "deve ter o poder de atirar a região e até o mundo todo no caos por causa de ganhos egoístas". Ele não citou nominalmente a Coreia do Norte, mas a declaração foi feita no momento de maior tensão na região em várias décadas, quando Pyongyang fazia ameaças diárias de ataques contra a Coreia do Sul e os EUA.
Do ponto de vista comercial, a China tem muito mais a ganhar aproximando-se da Coreia do Sul, com a qual tem um comércio bilateral anual de US$ 215 bilhões. Com a Coreia do Norte, o comércio é de apenas US$ 6 bilhões por ano./ REUTERS



terça-feira, 11 de junho de 2013

Coreias cancelam negociações marcadas para 4ª feira

11 de junho de 2013

Agência Estado
O governo da Coreia do Sul informou que as negociações com a Coreia do Norte, marcadas para quarta-feira, não acontecerão, embora não tenha revelado se elas foram totalmente canceladas.
"Não haverá negociações amanhã", afirmou uma porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano sem fornecer mais detalhes.
As conversações, que deveriam durar dois dias, seriam o primeiro encontro de alto nível em Seul em seis anos, o que elevou as expectativas de uma melhora nas relações entre os dois países, marcadas por recentes ameaças de guerra.
Mas na véspera do início do encontro ainda não havia sido decidido quem lideraria cada delegação. Seul quer que as principais autoridades responsáveis pelas relações intercoreanas se reúnam, mas Pyongyang não disse quem enviaria para a reunião.
Caso Pyongyang envie um funcionário de menor escalão, Seul deve tomar atitude semelhante, o que pode prejudicar o objetivo da reunião. 
Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires. 

sábado, 13 de abril de 2013

Acordo entre EUA e China prevê o fim do poder nuclear da Coreia do Norte


Agência France Press


Os chefes da diplomacia americana e chinesa se comprometeram neste sábado 13 a trabalhar conjuntamente pela desnuclearização da península coreana, durante visita do secretário de Estado americano John Kerry a Pequim
Kerry (E) com o premiê Li Keqiang (D). Foto: afp.com / Jason Lee Kerry (E) com o premiê Li Keqiang (D). Foto: afp.com / Jason Lee
“Tratar adequadamente o problema nuclear coreano serve ao interesse comum de todas as partes”, afirmou o conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi, prometendo que Pequim trabalhará com todas as partes, incluindo os Estados Unidos.
“China e Estados Unidos devem tomar medidas para alcançar o objetivos de desnuclearização na península coreana”, afirmou, por sua parte, John Kerry.
Nem Yang nem Kerry deram detalhes sobre medidas concretas, mas o chanceler americano disse que outras discussões serão mantidas para saber como cumprir com este objetivo.
Kerry chegou neste sábado a Pequim para tentar convencer as autoridades chinesas a erguer o tom contra a Coreia do Norte e defender uma aproximação entre Seul e Pyongyang.
Depois de uma escala em Seul, onde reafirmou o apoio de Washington à Coreia do Seul, Kerry viajou para a capital chinesa, onde também se reuniu com o chefe da diplomacia Wang Yi e com o presidente Xi Jinping.
“Obviamente, devemos fazer frente a enormes desafios, e estou desejoso de ter esta conversa”, afirmou Kerry seu colega chinês.
Ao ser recebido pelo presidente Xi no Grande Salão do Povo de Pequim, o secretário de Estado americano afirmou que a situação na Península Coreana atravessa atualmente “um momento crítico”.
“Senhor presidente, trata-se claramente de um momento crítico com algumas questões que constituem grandes desafios”, afirmou Kerry. “Questões relativas à Península Coreana, ao desafio do Irã e das armas nucleares, Síria e Oriente Médio, e as economias no mundo que precisam ser reativadas”, acrescentou.
A China é o único aliado importante da Coreia do Norte e seu fornecedor-chave de ajuda e comércio. As autoridades chinesas são as únicas que têm influência sobre o governo de Kim Jong-Un, que ameaçou em várias oportunidades com uma guerra nuclear.
No entanto, Xi não se referiu à Península Coreana em suas primeiras declarações durante a reunião, limitando-se a dizer que a relação entre os Estados Unidos e a China “se encontram numa nova etapa histórica e teve um bom começo”.
Na véspera, Kerry expressou o pleno apoio dos Estados Unidos ao seu aliado sul-coreano e classificou de inaceitável a retórica belicista da Coreia do Norte.
“Se Kim Jong-Un decidir lançar um míssil, seja sobre o mar do Japão ou em qualquer outra direção, estará escolhendo obstinadamente ignorar toda a comunidade internacional”, disse Kerry aos jornalistas em Seul.
“Seria um grande erro de sua parte, já que isolaria ainda mais o país”, disse Kerry.
“Os líderes norte-coreanos devem se preparar para viver segundo as obrigações e os critérios internacionais que eles aceitaram”, declarou John Kerry. “A China tem um enorme potencial para fazer a diferença sobre este tema”, acrescentou.
Estados Unidos e Coreia do Sul, assim como o Japão, foram diretamente ameaçados na véspera por Pyongyang com um ataque nuclear, e tentam dissuadir o Norte a realizar um teste com um ou vários mísseis de curto e médio alcance, que atiçariam ainda mais a tensão na península coreana.
Em um ano, Pyongyang disparou dois mísseis (um deles, em dezembro, foi bem sucedido), considerados pelas potências ocidentais como testes de mísseis balísticos encobertos, e procedeu a um teste nuclear (em 12 de fevereiro), o que lhe valeu novas sanções da ONU, motivo das novas ameaças norte-coreanas.
Ignorando as advertência de seu vizinho e aliado chinês, o Norte posicionou em seu litoral oriental dois mísseis Musudan, com um alcance teórico de 4.000 km, o que supõe um ataque a objetivos em território japonês, sul-coreano e inclusive na ilha de Guam, no Pacífico, onde os Estados Unidos têm bases navais e aéreas.
O possível disparo de um míssil poderá acontecer em torno do dia 15 de abril, dia do aniversário do nascimento do fundador da dinastia comunista, Kim Il-Sung, segundo os especialistas.
Para apaziguar a situação, os Estados Unidos cancelaram na semana passada o disparo teste de um míssil balístico intercontinental da Califórnia (oeste), o Minuteman 3. Com o mesmo espírito, Kerry desistiu de visitar na Coreia do Sul a localidade fronteiriça de Panmunjom, onde foi assinado o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-1953).
Depois da China, Kerry viajará ao Japão, ameaçado na véspera pelo regime norte-coreano com “chamas nucleares” depois que Tóquio ordenou o posicionamento de baterias antimísseis e determinou a derrubada de qualquer míssil norte-coreano que ameaçar o território japonês.
 
*Leia mais em Leia mais em AFP Movel.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tensão na Coreia

                                                                               Kim Jae-Hwan - 10.abr.13/AFP

Guardas sul-coreanos durante ato no Museu da Guerra, em Seul

A ideia de que a Coreia do Norte conta com qualquer autonomia em suas relações externas e, como um filho pródigo, estaria indo além do que a China deseja é bem mais que ridícula. As reprimendas e reprovações chinesa são mais graves que isso: representam uma farsa insultuosa. A Coreia do Norte é o cão de ataque da China. A coleira são as armas, combustível e comida que atravessam a fronteira. A China detém controle absoluto sobre o Norte desde o dia em que suas tropas viraram a maré da guerra da Coreia ao lançar ataques de infantaria contra as forças da ONU, em novembro de 1950.
A China tem a capacidade de colocar quem quer que deseje no poder em Pyongyang. O feroz cão de ataque norte-coreano tem presas aguçadas: um Exército com mais de 1 milhão de combatentes. Pode latir, mostrar os dentes e até mordiscar os calcanhares do dono, mas ambos sabem quem manda.
A Coreia do Norte não pode nem mesmo ser entendida como um regime cliente de Pequim; ela é mais parecida com uma região autônoma especial na qual armas nucleares e campos de concentração substituem os arranha-céus e o Estado de Direito.
O problema não está na liderança do Norte --que é em última análise racional, e prioriza a autopreservação e expansão de seus poderes--, mas em seus asseclas das Forças Armadas, hoje mais que nunca divididos em facções.
"Lavagem cerebral" é um termo que data da guerra da Coreia. A população do Norte não é apenas dócil: está paralisada de terror.
A tripulação de um submarino norte-coreano que encalhou em águas do sul em 1996 executou 11 de seus membros por incompetência antes de tentar fugir em direção da zona desmilitarizada. Apenas dois dos tripulantes sobreviveram. É perfeitamente possível para uma pessoa lobotomizada pelo culto à personalidade do líder apertar um botão que de outra forma jamais apertaria.
A Coreia do Norte naturalmente tem alguma agenda independente da agenda chinesa. Forçar uma situação como a atual consolida o domínio do jovem líder Kim Jong-un sobre o Exército.
Como um sapo que incha, sua atitude o faz parecer maior no cenário mundial. O desejo de receber um telefonema pessoal de Barack Obama seria pueril se as consequências não fossem tão letais. Além disso, Kim acredita que, como no passado, fazer pirraça resultará em um relaxamento das sanções e pode trazer uma retomada da assistência.
A maioria dos sul-coreanos continua relativamente despreocupada. No Japão é diferente: o público está genuinamente ansioso. O país já sofreu três desastres militares --dois em guerra e um terceiro em tempo de paz. Os japoneses não combateram na guerra da Coreia, mas civis japoneses foram sequestrados em suas ruas e casas por norte-coreanos e passaram décadas aprisionados na Coreia do Norte. Para o Japão, Kim é uma ameaça real.
Mas ele precisa tomar cuidado para não se queimar. Perceber o Japão como uma vítima fácil, em termos diplomáticos e militares, seria um erro catastrófico. As forças de autodefesa do Japão, e especialmente sua marinha e guarda-costeira --cujos marujos, trajando uniformes contra o fogo, não hesitaram em afundar a tiros de canhão uma embarcação espiã norte-coreana, em 2001--, representam um obstáculo formidável.
O Japão acumulou plutônio suficiente para produzir um número de bombas nucleares semelhante ao detido pela China. O público japonês genuinamente abomina as armas nucleares, e a constituição do país proíbe sua presença em território nipônico. Mesmo assim, caso o Japão já não disponha de um arsenal de bombas de hidrogênio, poderia criá-lo rapidamente.
Excluída a possibilidade de um desastre --que sempre pode acontecer quando crianças brincam com fogos de artifício--, uma guerra real está fora de questão.
O que temos agora, basicamente, é uma barganha feroz em um mercado asiático de produtos eletrônicos piratas. O Japão quer a maior fatia possível das ilhas Diaoyu; o Japão quer ceder o mínimo possível. No fim, o Japão estará disposto a servir como segundo violino diante da China, como fez com relação aos EUA por meio século; e os norte-americanos serão acomodados por meio de acordos de serviço lucrativos para empresas como a Haliburton.
Quanto aos depósitos de petróleo no Mar do Sul da China, os EUA têm um péssimo histórico no que tange à lealdade para com aliados derrotados. Filipinas, Taiwan e Malásia certamente seriam abandonadas caso a China ocupe um campo pela força bruta.
O chamado "pivô para o Pacífico" não tem como funcionar: a disputa acontece no quintal da China. A implicação é que quanto mais o Ocidente se provar moderado e conciliador sobre a disputa de títeres e ensaio de guerra em curso no Extremo Oriente, tanto mais poderá justificar medidas extremas contra o Irã. E é isso que deveria nos preocupar.
Nota: O mais recente romance de Timothy Mo é "Pure"
Tradução de PAULO MIGLIACCI