05/08/2009 - 12h55
Fluxo de dólares para o Brasil fica positivo em julho pelo 4º mês seguido
EDUARDO CUCOLO da Folha Online, em Brasília
O fluxo de dólares entre o Brasil e o exterior ficou positivo em US$ 1,27 bilhão em julho, segundo dados do Banco Central. Isso significa que, nesse período, houve mais dólares entrando do que saindo do país.
Esse movimento é um dos fatores que vem empurrando a cotação da moeda norte-americana para baixo nos últimos meses. Às 11h43 desta quarta-feira, a moeda era vendida a R$ 1,836.
BC resgata 70% dos dólares emprestados durante a crise
Meirelles diz que economia se recupera e pede pé no chão
Reservas batem recorde e superam nível pré-crise
O número apurado pelo BC é a diferença entre as operações nas áreas comercial e financeira. Na área comercial, o fluxo ficou negativo em US$ 2,833 bilhões.
O BC considera também nessa conta os dólares que entram por meio de operações financeiras, como aplicações, investimentos, gastos e remessas. Nesse caso, o fluxo ficou positivo em US$ 4,103 bilhões.
Segundo o BC, algumas empresas estão trazendo de volta ao país os recursos de exportações que estavam no exterior para contratar operações de importação. Isso provoca uma piora na conta comercial e uma melhora no saldo financeiro, por onde entraram esses dólares.
No acumulado do ano, o fluxo cambial está positivo em US$ 3,935 bilhões. No mesmo período do ano passado, estava positivo em US$ 12,44 bilhões.
Entre janeiro e julho, saíram do país US$ 6,059 bilhões na área financeira. Esse resultado negativo foi compensado pela entrada de US$ 9,995 bilhões no comércio exterior.
Intervenções
O Banco Central também informou hoje ter comprado US$ 2,164 bilhões em julho no mercado de dólar à vista. Essas compras são aquelas que afetam o nível das reservas internacionais, que alcançaram o nível recorde de US$ 210 bilhões.
O BC também registrou o retorno para as reservas de empréstimos em dólares que venceram nesse período. Foram US$ 1,5 bilhão de operações de recompra, que voltaram no dia 1º de julho, e US$ 949 milhões de empréstimos ao longo do mês.
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Boas notícias para nós brasileiros.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
05/08/2009 - 10h58
BC resgata mais de 70% dos dólares emprestados durante a crise
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EDUARDO CUCOLO da Folha On line, em Brasília
O Banco Central já resgatou ou recomprou mais de 70% dos dólares injetados no mercado de câmbio durante o pior momento da crise econômica.
De acordo com o BC, já voltaram para as reservas US$ 28,2 bilhões dos US$ 39 bilhões disponibilizados por meio de leilões de empréstimos e vendas de dólares.
Petrobras aumenta 81% seu valor de mercado e seria 4ª em ranking dos EUA
EUA se afastaram de cair em outra depressão econômica, diz Casa Branca
Meirelles diz que economia se recupera, mas pede "pé no chão" a investidores
Os números foram apresentados hoje pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, durante audiência pública no Senado, e se referem aos dados fechados até 31 de julho.
Até o fim do mês passado, o BC recomprou US$ 8,2 bilhões dos US$ 14,5 bilhões vendidos e resgatou US$ 20 bilhões dos US$ 24,5 bilhões em prestados.
Além desses empréstimos e vendas, o BC realizou operações com contratos cambiais no valor de US$ 33 bilhões --operações que já foram "zeradas" há algumas semanas.
Durante a crise, o BC também realizou a liberação de quase R$ 100 bilhões dos depósitos compulsórios. Esse é o dinheiro que os bancos recebem dos clientes, mas são obrigados a deixar depositados no BC, como uma reserva.
Com o crescimento dos depósitos bancários desde então, Meirelles estima que os compulsórios estejam hoje R$ 119 bilhões abaixo do valor que estariam dentro das regras pré-crise. Hoje, há R$ 179 bilhões em compulsórios depositados no BC.
BC resgata mais de 70% dos dólares emprestados durante a crise
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EDUARDO CUCOLO da Folha On line, em Brasília
O Banco Central já resgatou ou recomprou mais de 70% dos dólares injetados no mercado de câmbio durante o pior momento da crise econômica.
De acordo com o BC, já voltaram para as reservas US$ 28,2 bilhões dos US$ 39 bilhões disponibilizados por meio de leilões de empréstimos e vendas de dólares.
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Os números foram apresentados hoje pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, durante audiência pública no Senado, e se referem aos dados fechados até 31 de julho.
Até o fim do mês passado, o BC recomprou US$ 8,2 bilhões dos US$ 14,5 bilhões vendidos e resgatou US$ 20 bilhões dos US$ 24,5 bilhões em prestados.
Além desses empréstimos e vendas, o BC realizou operações com contratos cambiais no valor de US$ 33 bilhões --operações que já foram "zeradas" há algumas semanas.
Durante a crise, o BC também realizou a liberação de quase R$ 100 bilhões dos depósitos compulsórios. Esse é o dinheiro que os bancos recebem dos clientes, mas são obrigados a deixar depositados no BC, como uma reserva.
Com o crescimento dos depósitos bancários desde então, Meirelles estima que os compulsórios estejam hoje R$ 119 bilhões abaixo do valor que estariam dentro das regras pré-crise. Hoje, há R$ 179 bilhões em compulsórios depositados no BC.
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