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domingo, 28 de maio de 2017

Angela Merkel diz que reunião do G7 na Itália foi seis contra um: Trump

Documento de poucas páginas resumiu encontro de poucos resultados.
Acordo de Paris continua parado à espera da decisão dos Estados Unidos.

O encontro anual dos líderes dos sete países mais industrializados do mundo terminou neste sábado (27) na Itália. A primeira-ministra da Alemanha descreveu o encontro como sendo seis contra um - Donald Trump.
Um documento de poucas páginas, um encontro de resultados modestos. A líder alemã, Angela Merkel, definiu o G7 de Taormina como insatisfatório. O americano Donald Trump escreveu que o entendimento sobre o combate ao terrorismo significou a melhor parte. Foi o único assunto para o qual Trump realmente demonstrou interesse. Sobre o clima, o presidente americano prometeu que vai responder em uma semana.
O Acordo de Paris está parado, à espera da posição dos Estados Unidos. Depois de obter vitórias em quase todas as áreas, quanto ao comércio, Donald Trump fez uma concessão: aceitou que o texto final desse G7 contemplasse a expressão “luta contra o protecionismo”. Não muda a sua política, mas pode ameniza-la, comentam alguns observadores.
Antagonistas nas ambições do comércio internacional, Alemanha e Estados Unidos duelaram. Descendente de alemães, Trump ouviu de Angela Merkel que a Alemanha tem muitos investimentos nos Estados Unidos.
Outra vontade de Trump prevaleceu: cada país vai poder decidir quantos imigrantes deseja acolher e quando, podendo fechar as fronteiras, se necessário.
O governo de Paolo Gentiloni esperava pode dividir com os outros os milhares de refugiados que chegam às ilhas sicilianas e escolheu Taormina como sede do encontro para tentar sensibilizar os convidados. Mas a Itália foi a grande derrotada do G7 que preparou.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/05/angela-merkel-diz-que-reuniao-do-g7-na-italia-foi-seis-contra-um-trump.html

domingo, 4 de maio de 2014

Obama e Merkel ameaçam a Rússia

Líderes dos EUA e da Alemanha dizem que haverá novas sanções de Moscou interferir em eleição

02 de maio de 2014 
O Estado de S. Paulo
WASHINGTON -  O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prometeram nesta sexta-feira,2, durante pronunciamento conjunto na Casa Branca ampliar as sanções à Rússia caso Moscou tente perturbar as eleições do próximo dia 25 no país. 
"Se a Rússia perturbar as eleições deste mês, coordenaremos rapidamente passos adicionais, incluindo mais sanções à liderança russa", disse Obama em entrevista coletiva conjunta no Jardim da Casa Branca, após uma reunião de duas horas no Salão Oval.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,obama-e-merkel-ameacam-a-russia,1161482,0.htm

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Irã e potências ocidentais ainda tentam chegar a acordo nuclear em Genebra

Diplomata iraniano diz que é necessário recuperar confiança perdida em negociação anterior

21 de novembro de 2013
O Estado de S. Paulo
GENEBRA  - O grupo das potências nucleares 5+1 (EUA, China, Rússia, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha) e o Irã ainda tentam diminuir as divergências para um acordo preliminar sobre o programa nuclear do país persa nas negociações que ocorrem nesta quinta-feira, 21, em Genebra, na Suíça. O vice-chanceler iraniano Abbas Araghchi e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton discutem um rascunho que agrade ambas as partes.
Segundo o diplomata iraniano, os dois ainda discutiriam detalhes que impedem uma solução para o impasse noite adentro.
"Esperamos que o Ocidente tenha uma posição conjunta sobre o rascunho", disse Araghchi à iraniana Press TV. " Estamos tentando reconstruir a confiança perdida em rodadas anteriores de negociação. E conseguimos recuperar parte dessa confiança. Mas aparar as divergências é um trabalho difícil".
Na semana passada, a desconfiança da diplomacia francesa em relação ao reator de plutônio de Arak impediu um acordo. Os EUA e seus aliados europeus estariam dispostos a amenizar parte das sanções que congelam bens do regime iraniano em troca de uma paralisação no programa nuclear, como parte de um acordo preliminar.
Os iranianos querem, no entanto, um reconhecimento ao seu direito de enriquecer urânio, uma concessão que os países ocidentais ainda hesitam em fazer. / AP

sábado, 28 de setembro de 2013

Alemanha à direita

28/09/2013
André Singer

Embora previsíveis, os resultados da eleição na Alemanha, no domingo passado, devem ser olhados com atenção, pois desenham um horizonte sombrio para os próximos anos. A estrondosa vitória de Angela Merkel representa um endosso para a destruição econômica imposta pelos alemães aos países do sul do continente, colocando em perigo a própria União Europeia (UE) e, talvez, provocando um perigoso antigermanismo nos vizinhos.
O eleitorado, que deu 42% dos sufrágios à CDU/CSU contra 26% ao segundo colocado (SPD), votou pelo desempenho interno. Enquanto Portugal, por exemplo, via seu PIB reduzir 3,2% em 2012, a Alemanha cresceu 0,7%. Está longe de ser um número espetacular, mas, numa sociedade já muito rica, permite manter as condições de vida alcançadas.
Os motivos desse relativo sucesso tornam duvidosas, porém, as condições de sua continuidade. Na área industrial, as empresas alemãs parecem estar ainda se beneficiando do pacote antitrabalhista levado a cabo sob o comando de Gerhard Schröder (SPD), nos anos 2000. Ao diminuir direitos da classe trabalhadora, embora restem muitos, rebaixou-se o custo da mão de obra, o que, somado ao aumento de produtividade, tornou as mercadorias alemãs mais competitivas.
Como consequência, as exportações teutônicas cresceram, porém o detalhe relevante é que quase 60% delas são vendidas na própria UE. Isto é, ao arruinarem a eurozona, os alemães serram o galho sobre o qual estão sentados.
Por enquanto, os capitais que saem das regiões em depressão estão indo para a Alemanha, diz Joseph Stiglitz. Mas "o erro da população alemã é não ter percebido que essa situação (...) não vai durar muito tempo", declarou o Prêmio Nobel de Economia depois do último pleito (Folha, 26/9).
No plano político, não há alternativa. A opção pelo mercado nos anos 2000 destroçou o Partido Social-Democrata, convertido em uma sombra da grande agremiação que lutou pelo Estado de bem-estar.
O grupo que cindiu da velha legenda para tentar defender as cores da esquerda (Die Linke) não consegue convencer o grosso dos eleitores de que dispõe de um programa efetivo para dirigir o transatlântico em direção melhor que a atual. Embora esteja contente, pois se tornou a terceira força nacional com a queda dos liberais (FDP), que não conseguiram superar a barreira dos 5%, na realidade o Die Linke (A Esquerda) perdeu espaço no último período, indo de 12% em 2009 para 9% agora. Os Verdes também caíram, de 11% para 8%.
Enquanto durar a hegemonia da direita na Europa, lugar em que a civilização mais avançou no planeta, as perspectivas gerais de progresso não serão boas.

André Singer é cientista político e professor da USP, onde se formou em ciências sociais e jornalismo. Foi porta-voz e secretário de Imprensa da Presidência no governo Lula.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Rio Danúbio

                                      rio DanúbioRio Danúbio em Ulm (Alemanha)

O Danúbio é o segundo maior rio da Europa em comprimento (o maior é o rio Volga) com 3.020 km.

Características e informações importantes:

- A nascente do rio Danúbio fica na Floresta Negra (região sudoeste da Alemanha).
- A foz fica no Mar Negro no delta do Danúbio (em território da Romênia).
- Ele atravessa grande parte do continente europeu no sentido de oeste a leste.
- O rio Danúbio é favorável à navegação em grande parte de seu trajeto. Além de seu potencial de navegação, serve para delimitar territórios, ou seja, usado como fronteira natural de dez países europeus: Alemanha, Áustria, Bulgária, Croácia, Hungria, Moldávia, Romênia, Sérvia, Eslováquia e Ucrânia. O rio corta importantes cidades europeias tais como Ulm, Ingolstadt, Ratisbona, Linz, Viena, Bratislava, Budapeste, Novi Sad, Belgrado, Ruse, Braila e Galati. 
- Principais rios afluentes: Lech, Iller, Drava, Inn, Sava, Morava, Tisza, Prut, Timok, Arges e Traun.
- Área da bacia (captação): 800.000 km²
Vazão média do rio: 6.500 m³/s.
- Altitude da nascente: 1.078 metros.

Mapa político da bacia do rio Danúbio.

Curiosidades:

- Em alemão o rio Danúbio é chamado de Donau, em eslovaco de Dunaj, em húngaro de Duna e em croata de Dunav.
- O Danúbio é o único rio da Europa que flui de oeste para leste.
- Cerca de 83 milhões de habitantes (estimativa 2011) moram em cidades localizadas às margens do rio Danúbio.


Inundações ameaçam cidades na Alemanha

04 de junho de 2013

AE - Agência Estado
As inundações na cidade de Passau, na Alemanha, estão recuando do nível mais alto registrado em mais de cinco séculos, mas as cidades mais baixas no curso dos rios estão se preparando para lidar com o aumento do volume das águas no sudeste do país.
Há registros de pelo menos oito pessoas mortas e nove desaparecidas nas inundações na Alemanha, Áustria, Suíça e República Tcheca.
O rio Danúbio atingiu seu nível mais alto desde 1501 em Passau na segunda-feira antes de recuar meio metro até terça-feira de manhã. A chanceler alemã, Angela
Merkel, está a caminho da cidade, onde as águas devem recuar em mais de dois metros até o meio-dia.
Em uma parte mais baixa do rio, em Regensburg, as ruas estavam sendo fechados por causa da alta do Danúbio. Outros rios estavam inundando cidades nos estados do leste da Turíngia, Saxônia-Anhalt, Saxônia e Brandemburgo.
 Fonte: Associated Press. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Muro de Berlim em formato obra de arte


24.setembro.2012
Bruna Tiussu
No histórico Check Point Charlie, em Berlim, um novo muro. Agora, como obra de arte panorâmica, erguida em uma enorme estrutura circular de aço, com 60 metros de comprimento e 15 metros de altura. É da plataforma de observação, a quatro metros de altura, que o visitante vislumbra em 360 graus The Wall,  a imagem da capital alemã dividida, tal como fora durante 28 anos de sua trajetória.
The Wall’, retrato em 360 graus de um dia comum na época do muro de Berlim
Assinada pelo artista austro-iraniano Yadegar Asisi – o mesmo que construiu Pergamon – panorama de uma antiga metrópole, também em Berlim -, a obra retrata um dia de outono na cidade durante os anos 1980, contemplando o posto de fronteira e avançando pelo bairro de Kreuzberg. Há fachadas de casas em ruínas, crianças brincando e o corriqueiro patrulhamento de guardas na fronteira.
Obra panorâmica quando em processo de construção. Fotos: Tom Schulze/Divulgação
Muitas das cenas ali desenhadas – foram três anos e meio de trabalho – ganharam detalhes e elementos da própria experiência do autor, que lá viveu quando o muro era realidade. Sua intenção, conforme disse ontem, no lançamento da obra, era justamente mostrar como os habitantes simplesmente se adequavam às circunstâncias do momento, à vida na Berlim segregada.  A estrutura permanece montada no Check Ponit Charlie por pelo menos um ano.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Mapa da América de mais de 500 anos é encontrado na Alemanha


03/07/2012 

Descoberta foi feita por acaso em biblioteca de universidade.
Documento já chamava Novo Mundo de América.



Mapa desenhado por Martin Waldseemüller em 1507 (Foto: LMU/AFP)
Mapa desenhado por Martin Waldseemüller em 1507 (Foto: LMU/AFP)
Foi encontrado nesta terça-feira (3), na Alemanha, um dos primeiros mapas que mencionaram a existência da América já com esse nome. Bibliotecários da Universidade Ludwig-Maximilian, em Munique, encontraram por acaso o documento histórico, feito há mais de 500 anos, em uma descoberta descrita como “sensacional” pela universidade.
Como a América foi retratada no primeiro mapa que a chamou por este nome (Foto: LMU/AFP)Como a América foi retratada no primeiro mapa
que a chamou por este nome (Foto: LMU/AFP)
Em 1507, o cartógrafo Martin Waldseemüller elaborou vários mapas-múndi, nos quais incluiu o Novo Mundo e, pela primeira vez, o continente foi chamado de América, em homenagem ao navegador Américo Vespúcio. Quatro desses mapas já tinham sido encontrados e estão sob os cuidados de especialistas. A descoberta desta terça se junta agora à lista.
A cópia encontrada em Munique é menor que as versões mais conhecidas. Dividido em 12 gomos, ele deveria ser colado a um globo de 11 centímetros de diâmetro.
No mapa, a América ainda não aparece com o formato que conhecemos hoje. A costa leste da América do Sul, incluindo o que seria o litoral brasileiro, é mostrada com um desenho aproximado. Onde seria a América do Norte, o mapa inclui terras que nem de longe representam o que é, de fato, o continente. A Austrália também ainda não havia sido descoberta pelos europeus na época.

domingo, 7 de novembro de 2010

Manifestantes enfrentam polícia contra trem com lixo radioativo na Alemanha

07/11/2010
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A polícia alemã e manifestantes antinucleares se enfrentaram violentamente neste domingo no norte da Alemanha, em meio a um protesto pela passagem de um trem com resíduos radioativos vindo da França.

A polícia usou cassetetes e gás lacrimogêneo contra cerca de 250 pessoas que tentavam retirar partes dos trilhos pelo qual deve passar o trem perto de Metzingen, a 30 km de seu destino final, o centro de armazenamento de Gorleben.


Ativistas entram em confronto com a polícia no norte da Alemanha para tentar evitar passagem de trem com resíduos nucleares


Os militantes atacaram os policiais com bengalas, segundo informou um porta-voz da polícia, Markus Scharf.

Os resíduos processados pelo grupo francês Areva partiram da França na sexta-feira e devem percorrer 600 km sob vigilância de 16 mil policiais alemães para chegar ao depósito em Gorleben, na noite deste domingo.

O trem é considerado "o mais radioativo da história" por ecologistas e leva 308 contêineres com 123 toneladas de resíduos nucleares vitrificados. Os dejetos correspondem, segundo a empresa Areva, ao consumo elétrico de 24 milhões de pessoas durante um ano.

Os militantes ecologistas de ambos lados da fronteira multiplicaram as operações para atrasar o avanço da composição, acorrentando-se à via férrea ou em pontes próximas.

O movimento antinuclear redobrou de intensidade na Alemanha desde que a chanceler, Angela Merkel, decidiu prolongar a vida útil de 17 centrais nucleares. O governo perdeu popularidade em grande parte por causa da decisão de estender a vida nuclear útil em mais ou menos 12 anos, além da data prevista para o seu encerramento, fixada para 2021. A Alemanha produz 23% da sua energia a partir de fonte nuclear.


No sábado, uma manifestação reuniu milhares, em Dannenberg, perto do centro de Gorleben, --50 mil, segundo os organizadores, e menos de 20 mil, segundo a polícia.


Durante o protesto em Dannenberg, milhares de manifestantes ouviram discursos e música, enquanto outros fizeram planos para tentar parar, pelo menos temporariamente, o comboio, antes que ele chegue em Gorleben.


Os manifestantes temem que o depósito de Gorleben, construído como um local de armazenamento temporário, possa vir a se tornar permanente. O Greenpeace diz que o local, dentro de uma mina de sal abandonada, não seria seguro, no longo prazo.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/826830-manifestantes-enfrentam-policia-contra-trem-com-lixo-radioativo-na-alemanha.shtml