quinta-feira, 15 de maio de 2014
Os 15 países que mais executaram presos em 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Os 10 lugares mais quentes do planeta
Veja quais são as regiões mais 'infernais' do globo

Conhecida como o lugar habitado mais quente do mundo, a cidade situada no deserto de Danakil, na parte oriental do país, chega a registrar médias de temperatura máxima acima dos 41°C. Isso se deve também à proximidade com o vulcão Dallol, em que as temperaturas diurnas chegam a 60°C. Lá, formações de minerais saem literalmente das entranhas da terra.

Localizada em uma região de muita pobreza no centro do deserto do Saara, na fronteira com o Egito, o local chega a atingir picos de calor, a temperaturas de quase 53°C. Chegar lá também não é fácil. É preciso pegar, em Cartum, um trem que passa pelas margens do rio Nilo e por muitas ruínas milenares. Não há hotéis na cidade, apenas alojamentos, e o clima extremamente seco recebe um reforço do vento constante e muito quente.


Considerado o 25º maior deserto do mundo, o Lut está localizado no sudeste do Irã e já chegou a registrar temperaturas de superfície acima de 70°C, medida pela Nasa. Também é marcado pelos lagos Dasht, que se estende para o sul por cerca de 300 km.

Com temperaturas escaldantes, a cidade, pertencente à área de HaZafon, é o lugar mais quente da Ásia, com temperaturas que beiram os 54ºC. A cidade funciona, também, como kibutz e se situa no vale Beit Shean, a 10 km ao sul de Beit Shean, em Israel, e faz fronteira a oeste com o rio Jordão.

Localizada no Mali, país do oeste africano, e nas proximidades do rio Niger, a cidade foi fundada por volta de 1100 para servir as caravanas que traziam sal das minas do deserto do Saara, em troca de ouro e escravos. Em 1330, a região era parte do império do Mali e, dois séculos depois, passou a ser governada pelo império Songhay, fazendo de Timbuktu uma importante cidade universitária e capital religiosa, habitada por muçulmanos, cristãos e judeus. Também é famosa pelas altas temperaturas, que já chegaram a 54,4ºC.

A temperatura já chegou a quase 69ºC no Estado australiano, situado no nordeste do país, que ocupa mais de 20% da Austrália. Marcada por vastas florestas tropicais, com clima seco e semidesértico, a região atrai turistas do mundo inteiro todos os anos, graças às ilhas costeiras e à grande barreira de coral.

Com calor de mais de 50ºC, a área fica a noroeste da província chinesa de Xinjiang e é repleta de templos budistas em meio à paisagem desértica. O lugar, que também é um importante centro de comércio, é ainda conhecido como Tulufan. O oásis fértil é rodeado por montanhas, inclusive pelo vulcão Turfan.

A cidade localizada no sul da Tunísia e capital da província homônima já chegou a registrar picos de 55ºC. Também pudera, já que a região fica à beira de um oásis no deserto do Saara, a noroeste do Chott el Jerid e a nordeste do Chott el Fejaj. Com cerca de 100 mil tamareiras, é um dos principais centros comerciais da região.

Dividida em duas partes – a antiga e a nova –, a cidade tem pouco mais de 15 mil habitantes e já chegou a registrar temperaturas de 55ºC. Além de ter sido declarada Patrimônio Mundial pela Unesco, uma das principais atrações do local é o lago com água salgada que a circunda por cerca de 20 km, no distrito de Nalut, a sudoeste de Trípoli, próximo às fronteiras com a Argélia e a Tunísia.
domingo, 9 de outubro de 2011
Presidente do Sudão do Sul faz 1ª visita oficial a Cartum
O presidente da nova República do Sudão do Sul, Salva Kiir, chegou neste sábado a Cartum, em sua primeira visita oficial a esse país, desde a independência do vizinho do norte em 9 de julho.
O líder sul-sudanês, que chegou acompanhado de ministros, foi recebido por seu colega, Omar Hassan al Bashir, no aeroporto de Cartum, em cerimônia de Estado que também contou com a presença de embaixadores de países africanos.
Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores sudanês informou sobre a visita e expressou a esperança de que as conversas entre os dois países "abram as portas para manter laços de boa vizinhança e colaboração permanente entre ambos".
Espera-se que os dois chefes de Estado analisem o litígio sobre a soberania do território de fronteira de Ebey e a receita do petróleo, entre outros assuntos.
Neste domingo está previsto que Kiir conclua a visita com uma entrevista coletiva ao lado de Bashir, informou o Ministério das Relações Exteriores sudanês.
Representantes dos dois países analisaram ultimamente vários assuntos pendentes com a mediação da União Africana e de uma comissão liderada pelo ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki.
Abd Raouf/Associated Press |
Na semana passada, Bashir pediu ao governo do Sudão do Sul que resolva os problemas pendentes entre os países por meio do diálogo e sem mediadores estrangeiros.
Entre os assuntos pendentes as fronteiras e a distribuição da receita do petróleo, cujas jazidas ficam no novo país, enquanto os portos de exportação no Sudão.
O litígio sobre a zona de Ebey, localizada na fronteira entre os estados, e a dívida externa do Sudão antes da separação do Sudão do Sul, estimada em US$ 38 bilhões, também são outros assuntos pendentes entre Cartum e Juba.
Sudão do Sul proclamou sua independência em 9 de julho, após ser aprovado em um plebiscito realizado entre 9 e 15 de janeiro, de acordo com o que foi estipulado por um tratado de paz assinado em 2005 que pôs fim a uma guerra civil de duas décadas.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/987772-presidente-do-sudao-do-sul-faz-1-visita-oficial-a-cartum.shtmlDivisão do Sudão é reconhecida por grandes potências
Da Agência Lusa
Brasília - A República do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo, já foi reconhecida pelas principais potências mundiais. Estados Unidos, França, Reino Unido e China, quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, já reconheceram o novo Estado. Também a União Europeia, no seu conjunto, e a Alemanha, em particular, o fizeram.
O Sudão do Sul içou hoje a sua bandeira pela primeira vez, acontecimento presenciado por milhares de sudaneses do sul e dezenas de personalidades mundiais, entre os quais o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, disse, em Washington, que este dia revela que "após a escuridão da guerra, a luz de um novo amanhecer é possível".
A independência "não é um presente", realçou, por seu lado, Susan Rice, embaixadora dos EUA na ONU e representante de Obama na cerimônia de independência, apelando aos cidadãos do Sudão do Sul que construam um "país digno do sacrifício de todas as vidas perdidas" em cinco décadas de conflito.
Também o presidente francês, Nicolas Sarkozy, apelou aos dois países que agora transportam o nome de Sudão para encararem "esta nova etapa das suas relações no espírito do diálogo e da cooperação".
Entre os presentes à solenidade, aquele que mais burburinho causou foi o presidente do Sudão, Omar Al Bashir, sobre quem pende um mandado de captura internacional por genocídio e crimes contra a humanidade cometidos na região sudanesa de Darfur. Na cerimônia, Al Bashir disse que apostará em "preservar os interesses comuns" do Norte e do Sul do Sudão.
O Sul do Sudão é o 193º país reconhecido pelas Nações Unidas. Uma nação independente e soberana, de carácter multiétnico e multirreligioso, que quer relações amigáveis com todos os países, incluindo o Sudão. “Nós, representantes democraticamente eleitos pelo povo, baseados na vontade do povo do Sudão do Sul, como confirmam os resultados do referendo à autodeterminação, proclamamos o Sudão do Sul uma nação independente e soberana”, afirmou o presidente do Parlamento do mais recente país, James Wannilgga.
A declaração, proferida perante delegações de 80 países, 30 chefes de Estado, do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, e de milhares de sudaneses do sul, deu destaque às relações amigáveis que o novo país pretende estabelecer com todos os países, em especial com a República do Sudão, depois de décadas de confrontos entre cristãos do Sul e muçulmanos do Norte, que resultaram em milhões de mortos.
Salva Kiir tornou-se no primeiro presidente do Sudão do Sul, após o juramento de respeito à Constituição provisória.
A cerimônia, rodeada de forte dispositivo de segurança, decorreu no mausoléu do ex-dirigente rebelde sudanês John Garang, que morreu em 2005 em um acidente de helicóptero, após a assinatura de um acordo de paz entre Norte e Sul, e começou com discursos de um representante católico e de um representante muçulmano
domingo, 21 de fevereiro de 2010
SUDÃO

Sudão é o maior país da África e localiza-se no centro-leste do continente. Seu território divide-se em duas regiões bem distintas: uma área desértica ao norte e uma área de savanas e florestas tropicais ao sul.

O islã predomina no Norte, enquanto tradições tribais (animismo) e o cristianismo prevalecem no Sul.
História
Conflitos entre o Egito, o Sudão, a Etiópia e a Grã-Bretanha deram origem a um domínio anglo-egípcio na região em 1899. Tal domínio sobreviveu às duas Guerras Mundiais e adentrou na década de 50, quando o crescente sentimento nacionalista levou o Sudão à sua completa independência em 1956.
Após obter sua autonomia, o país foi devastado por uma guerra civil que começou em 1983 e dura, de certa forma, até hoje. O estopim foi a introdução da sharia (lei islâmica) em todo o território sudanês.
Isso desagradou o sul do país, habitado por cristãos e animistas, que se revoltou contra o norte, de maioria muçulmana, e procura a separação do restante do país.
O governo, localizado no norte, não aceita a separação, uma vez que as riquezas naturais do país, como o petróleo, se encontram no sul do Sudão.
O conflito entre o norte e o sul já causou a morte de 1,5 milhão de pessoas.
Diálogos entre os rebeldes e o governo levaram a um acordo de paz em janeiro de 2005. O acordo dava ao sul do Sudão uma autonomia de seis anos. Terminado esse prazo, será realizado um referendo sobre a independência da região (em 2010 ou 2011).
Darfur
A dinâmica do conflito em Darfur, oeste do país, se tornou mais complexo durante 2007, quando facções militares e rebeldes proliferaram. Diálogos de paz, realizados na Líbia, foram embaraçados por grupos chaves, que se recusavam a participar. Segundo a ONU, essa é a pior crise do mundo.
Pobreza
O Sudão é um dos países mais pobres do mundo e os cristãos são os que se encontram em pior situação. Os combatentes desalojam a população civil, roubam os rebanhos e incendeiam vilarejos. Além disso, terras férteis estão improdutivas em função da constante movimentação da população que foge das áreas de conflito.
Apesar dos esforços realizados pelo Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas, pouca ajuda chega aos refugiados famintos. Tal situação é explicada em parte pela atitude constante do governo de Cartum de reter as remessas humanitárias como retaliação aos ataques das forças rebeldes. Além disso, muitas tropas rebeldes acabam distribuindo os alimentos para seus próprios soldados, contribuindo para o desvio dos alimentos.
Dados gerais
Capital
Cartum
Governo
República presidencialista, chefiada pelo presidente Omar Hassan Ahmad al-Bashir desde outubro de 1993
População
33.610.000
Área
2.505.813 km2
Localização
Centro-leste da África
Idiomas
O inglês e o árabe são os idiomas oficiais
Religião
Islamismo 70%, cristianismo 20%, tradições tribais 10%
Moeda
Dinar sudanês
Restrições
A Constituição é baseada na lei islâmica, mas não restringe as atividades cristãs. A oposição vem das comunidades e de grupos fundamentalistas
Economia
A economia sudanesa baseia-se na agricultura, sobretudo na exploração de cash crops como o algodão e o óleo de sésamo, em conjunto responsáveis por 40% das receitas de exportação do país. A região sul do Sudão é rica em petróleo, com reservas estimadas de 250 milhões de barris e potencial de capacidade de produção diária de 150 mil barris. A exploração desses recursos tem sido dificultada, todavia, pela falta de uma infra-estrutura de transporte adequada e, sobretudo, pelo longo conflito interno entre o Governo central e as províncias do sul do país.
O Produto Interno Bruto (PIB) sudanês, estimado em US$ 19,3 bilhões em 2004, apresentou um crescimento médio anual de 4,7% entre 1991 e 2001. Esse bom desempenho é atribuído à recuperação do setor agrícola, bem como ao aumento dos gastos governamentais e ao desenvolvimento do setor petrolífero. Em 2004, o crescimento foi estimado em 6,4%.
Calcula-se que o esforço de guerra tenha custado aos cofres públicos algo em torno de US$ 1 milhão por dia. No período de 1993-96, a taxa anual média de inflação foi de 88%, baixando para 65% em 1997, 17% em 1998 e 18% em 1999. Em 2003, chegou a 13%. A dívida externa total, segundo estimativa em 2004, seria de US$ 17,2 bilhões. O Sudão não vinha honrando os pagamentos de juros ou de principal, razão pela qual, no princípio de 1997, esteve prestes a ser expulso do FMI. Ulteriormente, chegou a um acordo pelo qual deve efetuar pagamentos mensais de US$ 4.5 milhões, além de adotar medidas para manter a inflação sob controle, acelerar o processo de privatização e atingir um equilíbrio fiscal (corte de despesas e aumento de receitas).
Em 2004, o comércio exterior global teria atingido a cifra de US$ 4,6 bilhões, com exportações de US$ 2 bilhões e importações de US$ 2,6 bilhões. Os principais produtos de exportação do Sudão são: combustíveis, óleos e ceras minerais; sementes e grãos; algodão; gomas e sucos vegetais; e peles. China, países do Oriente Médio (Arábia Saudita) e da Europa (Reino Unido) figuram entre os principais clientes e, ao mesmo tempo, como os maiores provedores. O Sudão importa variados artigos, sobretudo manufaturados, como caldeiras, máquinas e instrumentos mecânicos; veículos; aparelhos elétricos; obras de ferro e aço; e produtos farmacêuticos.
http://www.portasabertas.org.br/paises/perfil.asp?ID=155
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://geography.about.com/od/sudanmaps/Sudan_Maps.htm
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.arab.de/arabinfo/sudan.htm
http://www2.mre.gov.br/deaf/daf_3/sudao2.htm
SUDÃO
Sudão assina acordo com grupo rebelde de Darfur
da Reuters, em Cartum
O governo do Sudão assinou neste sábado um acordo com o grupo rebelde Movimento pela Justiça e pela Igualdade (MJI) que ajudaria a resolver o conflito na região ocidental do país, disse o presidente Omar Hassan Al Bashir.
Ele não deu detalhes sobre o acordo mas representantes do MJI na capital do Chade, Ndjamena, disseram à agência de notícias Reuters que estavam prestes a assinar um "acordo preliminar" que não era um acordo de paz propriamente, mas que preparava os termos para negociações futuras.
"Hoje assinamos um acordo entre o governo e o MJI em Ndjamena, e em Ndjamena paramos a guerra em Darfur", disse Bashir, em um discurso na televisão estatal.
Bashir disse ainda que cancelaria sentenças de morte a prisioneiros do MJI e libertaria 30% dos membros do grupo prisioneiros imediatamente. Mais de cem homens foram sentenciados à morte por serem considerados culpados de fazer parte de um ataque do MJI a Cartum em 2008.
Cartum concordou com uma série de acordos de cessar-fogo durante os sete anos do conflito, mas alguns caíram por terra poucos dias depois de serem assinados e a desconfiança entre os dois lados continua aguda.
Negociações entre o MJI e Cartum, realizadas no Qatar, estão paradas há meses.
Melhora nas relações
Recentemente, contudo, houve um aumento da comunicação entre os dois lados, dizem analistas, à medida que as relações entre o Sudão e o Chade melhoram.
O Sudão e o Chade estão se preparando para eleições. Os dois países fizeram um acordo no começo deste mês para acabar com uma antiga guerra indireta armada por facções rebeldes na fronteira que recebem armas dos Estados em disputa.
O presidente do Chade, Idriss Deby, tem ligações étnicas com os líderes do MJI e muitos o acusam de apoiar o grupo rebelde.
O MJI e o Exército de Liberação do Sudão (ELS) tomaram armas contra o governo em 2003 acusando Cartum de marginalizar a região ocidental do país.
O fundador da ELS Abdel Wahed Mohamed el-Nur, que tem forte apoio da população local marginalizada recusa-se a negociar com Cartum e exige o fim da violência antes de abrir negociações.
As Nações Unidas estimam que 300 mil pessoas já morreram por causa da crise em Darfur nos últimos sete anos, mas o Sudão refuta esse número. O Tribunal Internacional Criminal em Haia já pediu a prisão de Bashir no ano passado por crimes de guerra e contra a humanidade na região.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u696812.shtml