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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Uma ideia do que o aquecimento global nos reserva

31.janeiro.2014

Temperatura registrada à tarde na Av. Paulista. Crédito: Epitácio Pessoa / Estadão
Já sei, de entrevistas com muitos climatologistas, que um evento isolado climático não nos diz nada sobre as mudanças provocadas pelo aquecimento global e que só a análise de séries históricas nos mostra o tamanho do problema. Mas o calorão que passamos na capital paulista neste mês dá uma ideia muito clara do que vem pela frente.
Estamos falando de um mês que teve média de temperatura de 31,9 °C. Foi a temperatura mais altadesde que começaram a ser feitos os registros, em 1943. Esse valor é cerca de 4 graus maior do que a média histórica para o primeiro mês do ano – de 27,6°C –, de acordo com o Inmet.
É mais ou menos essa elevação que vários estudos climáticos estimam que poderemos sentir no Brasil até o final do século. Só que não apenas em ocasiões extremas e aleatórias. O tempo todo. E na média. O que significa que vários dias podem ser bem mais quentes.
A bagunça climática, na verdade, vai ser muito mais complexa que isso, com alternância de extremos, do muito frio ao muito quente; do muito chuvoso ao muito seco. Mas essa comparação, mesmo que super simplista, já ajuda a ter uma ideia do que é se sentir não só incomodado, mas afetado severamente pelo clima o tempo todo.
O meteorologista Franco Vilela, do Inmet, explica que “é impossível estabelecer relação direta de um evento único com uma escala de tempo, mas também é impossível descartar essa possibilidade (de o mês super quente ser obra das mudanças climáticas)”.
Ele destaca também o impacto da urbanização das cidades, que potencializam o calor. “Não dá para distinguir os fatores locais dos globais, qual parte do aquecimento cabe a cada uma das mudanças, mas de fato temos visto uma tendência de aumento da temperatura, não tanto de máximas, como foi desta vez, mas de mínimas. Já não faz mais tanto frio quanto fazia nas madrugadas”, lembra.
Dos onze meses mais quentes em São Paulo desde o início das medições, oito ocorreram a partir de 1998.
Veja abaixo:
1º – jan/2014 – 31,9°C
2º – fev/1984 – 31,8°C
3º – fev/2003 – 31,6°C
4º – jan/1956 – 30,9°C
5º – fev/1999 – 30,9°C
6º – fev/2010 – 30,9°C
7º – jan/1998 – 30,8°C
8º – jan/1999 – 30,8°C
9º – fev/1977 – 30,7°C
10º – mar/2007 – 30,7°C
11º – fev/2012 – 30,7°C

Vale lembrar que a década de 2001 a 2010 foi, em termos planetários, a mais quente da história, de acordo com a Organização Mundial Meteorológica (WMO, na sigla em inglês).
http://blogs.estadao.com.br/ambiente-se/uma-ideia-do-que-o-aquecimento-global-nos-reserva/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Os 10 lugares mais quentes do planeta


Veja quais são as regiões mais 'infernais' do globo


Há gente que detesta o verão, mas há quem odeia o inverno e só fica satisfeito quando está um calor de rachar. Mas, e se o tempo for tão quente que ultrapasse os 40°C diariamente, atinja picos de até 60°C, em um lugar deserto, sem uma chuva sequer para refrescar? Selecionamos, abaixo, os dez lugares mais quentes do planeta, que podem fazer até os mais apaixonados pelo verão mudarem de ideia!

  (Foto: Hervé Sthioul)
1. Dallol, Etiópia
Conhecida como o lugar habitado mais quente do mundo, a cidade situada no deserto de Danakil, na parte oriental do país, chega a registrar médias de temperatura máxima acima dos 41°C. Isso se deve também à proximidade com o vulcão Dallol, em que as temperaturas diurnas chegam a 60°C. Lá, formações de minerais saem literalmente das entranhas da terra.
  (Foto: Bertramz)
2. Wadi Halfa, Sudão
Localizada em uma região de muita pobreza no centro do deserto do Saara, na fronteira com o Egito, o local chega a atingir picos de calor, a temperaturas de quase 53°C. Chegar lá também não é fácil. É preciso pegar, em Cartum, um trem que passa pelas margens do rio Nilo e por muitas ruínas milenares. Não há hotéis na cidade, apenas alojamentos, e o clima extremamente seco recebe um reforço do vento constante e muito quente.
  (Foto: Jim Gordon)
3. Vale da Morte, Califórnia, EUAReconhecido como um dos lugares mais quentes do mundo pela Organização Mundial de Meteorologia, o vale da Morte fica no deserto de Mojave, próximo à divisa com o Estado de Nevada. É lá, também, onde fica a maior fonte de borato do mundo, em uma mina a céu aberto. A temperatura máxima da região já chegou a 56,7°C.
  (Foto: Jim Gordon )
4. Deserto Lut, Irã
Considerado o 25º maior deserto do mundo, o Lut está localizado no sudeste do Irã e já chegou a registrar temperaturas de superfície acima de 70°C, medida pela Nasa. Também é marcado pelos lagos Dasht, que se estende para o sul por cerca de 300 km.
  (Foto: Betta27)
5. Tirat Tsvi, Israel
Com temperaturas escaldantes, a cidade, pertencente à área de HaZafon, é o lugar mais quente da Ásia, com temperaturas que beiram os 54ºC. A cidade funciona, também, como kibutz e se situa no vale Beit Shean, a 10 km ao sul de Beit Shean, em Israel, e faz fronteira a oeste com o rio Jordão.
  (Foto: Annabel Symington)
6. Timbuktu, Mali
Localizada no Mali, país do oeste africano, e nas proximidades do rio Niger, a cidade foi fundada por volta de 1100 para servir as caravanas que traziam sal das minas do deserto do Saara, em troca de ouro e escravos. Em 1330, a região era parte do império do Mali e, dois séculos depois, passou a ser governada pelo império Songhay, fazendo de Timbuktu uma importante cidade universitária e capital religiosa, habitada por muçulmanos, cristãos e judeus. Também é famosa pelas altas temperaturas, que já chegaram a 54,4ºC.
  (Foto: GondwanaGirl)
7. Queesland, Austrália
A temperatura já chegou a quase 69ºC no Estado australiano, situado no nordeste do país, que ocupa mais de 20% da Austrália. Marcada por vastas florestas tropicais, com clima seco e semidesértico, a região atrai turistas do mundo inteiro todos os anos, graças às ilhas costeiras e à grande barreira de coral.
  (Foto: Reprodução)
8. Turfan, China
Com calor de mais de 50ºC, a área fica a noroeste da província chinesa de Xinjiang e é repleta de templos budistas em meio à paisagem desértica. O lugar, que também é um importante centro de comércio, é ainda conhecido como Tulufan. O oásis fértil é rodeado por montanhas, inclusive pelo vulcão Turfan.
  (Foto: Madhif)
9. Kebili, Tunísia
A cidade localizada no sul da Tunísia e capital da província homônima já chegou a registrar picos de 55ºC. Também pudera, já que a região fica à beira de um oásis no deserto do Saara, a noroeste do Chott el Jerid e a nordeste do Chott el Fejaj. Com cerca de 100 mil tamareiras, é um dos principais centros comerciais da região.
  (Foto: Kurt Dundy)
10. Ghadames, Líbia
Dividida em duas partes – a antiga e a nova –, a cidade tem pouco mais de 15 mil habitantes e já chegou a registrar temperaturas de 55ºC. Além de ter sido declarada Patrimônio Mundial pela Unesco, uma das principais atrações do local é o lago com água salgada que a circunda por cerca de 20 km, no distrito de Nalut, a sudoeste de Trípoli, próximo às fronteiras com a Argélia e a Tunísia.

http://casavogue.globo.com/LazerCultura/noticia/2012/09/os-10-lugares-mais-quentes-do-planeta.html