quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
O acerto de contas
sábado, 3 de agosto de 2013
Análise: Lua de mel do Brasil e demais Brics parece ter chegado ao fim
NOURIEL ROUBINI
ESPECIAL PARA O PROJECT SYNDICATE
domingo, 1 de abril de 2012
Dilma finaliza sua 1ª visita oficial à Índia no Taj Mahal
A presidente Dilma Rousseff concluiu neste sábado sua primeira viagem oficial à Índia, com uma visita privada ao Taj Mahal, na cidade de Agra, antes de retornar ao Brasil.
Durante a estadia de cinco dias no país, Dilma assistiu a 4ª cúpula do grupo de potências emergentes Brics, que reúne Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul.
Dilma Rousseff concluiu sua primeira viagem oficial à Índia, com uma visita privada ao Taj Mahal, em Agra
A visita da governante brasileira serviu para afiançar a relação bilateral com a Índia, um país com o qual Brasília quer unir forças no cenário global para aumentar o peso de ambos nos organismos internacionais de tomada de decisões.
"Emergimos como novos polos de crescimento na economia global (...) e estipulamos aumentar nossas consultas sobre a reforma da governança internacional", declarou na sexta-feira o primeiro-ministro Singh em seu comparecimento conjunto com Dilma.
Dilma classificou como "fundamental" a aliança com a Índia para influenciar na agenda internacional, e citou organismos financeiros como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional entre os fóruns nos quais ambos os países buscam reforçar sua presença.
A presidente brasileira também defendeu por buscar "novas oportunidades" de negócio entre os países e elevar sua troca comercial até US$ 15 bilhões em 2015, frente aos US$ 9,2 bilhões registrados no ano passado.
A cúpula dos Brics girou ainda em torno do reforço do peso das potências emergentes nas instituições internacionais, e de impulso aos laços econômicos entre os cinco estados do grupo.
Nesta linha, os Brics acordaram estudar daqui a um ano a criação de um banco de desenvolvimento para financiar projetos próprios, e assinaram dois acordos de crédito, entre eles um que valida o uso de moedas locais.
terça-feira, 27 de março de 2012
Brics omitem-se em indicação para Banco Mundial
ENVIADO ESPECIAL A NOVA DÉLI
A presidente Dilma Rousseff chegou nesta terça-feira a Nova Déli para participar na quarta e na quinta da cúpula dos Brics, já sabendo que esse grupo das cinco grandes economias emergentes não lançará nem apoiará candidato à presidência do Banco Mundial.
O anúncio foi feito por Sudhir Vyas, secretário de Assuntos Econômicos do Ministério indiano de Relações Exteriores, e confirmado por delegados brasileiros à cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
O fato de não haver candidato comum ou apoio conjunto não significa que cada país do grupo não possa apoiar um dos três nomes já lançados. A África do Sul, por exemplo, fechou com a ministra nigeriana de Economia, Ngozi Okonjo-Iweala, que, aliás, tem o apoio de todos os países africanos.
Os outros dois candidatos são o ex-ministro colombiano José Antonio Ocampo e o norte-americano de origem coreana, Jim Yong Kim, lançado diretamente pelo presidente Barack Obama. Pela tradição do Banco desde a sua criação em 1944, a presidência cabe a um indicado dos Estados Unidos, assim como o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional é escolhido pela Europa.
Os Brics já haviam se omitido na escolha do sucessor do francês Dominique Strauss-Khan no FMI, depois que este foi abatido por um escândalo de natureza sexual.
Omitem-se de novo agora, depois que Robert Zoellick anunciou seu afastamento, embora o objetivo inicial do grupo fosse exatamente o de modificar o gerenciamento do sistema econômico-financeiro mundial, a cargo do Banco Mundial e do FMI.
MÉRITO
A embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, principal negociadora brasileira nos BRICS, não acha que seja exatamente uma omissão. "Não se trata de um problema de nomes, mas de mudar a maneira de escolher os líderes dessas instituições. Deveria ser por mérito e não por critério geográfico", diz.
Mas, em conversas informais, diplomatas brasileiros deram a entender que acabará prevalecendo, também no Banco Mundial, o critério tradicional - e geográfico, com a eleição de Yong Kim. "Se algum país quiser que o presidente Barack Obama perca a eleição votará em outro candidato", brincou um deles com a Folha.com.
É uma alusão ao óbvio fato de que, se os Estados Unidos perderem, com Obama na presidência, um posto que ocupam há 67 anos, será um vexame tão formidável que ele não será reeleito.
CRISE EUROPEIA
A discussão econômica da cúpula acabará centrada de novo na crise europeia. Os BRICS têm sido sondados para aumentar seu aporte ao Fundo Monetário Internacional, que, por sua vez, daria respaldo financeiro aos países europeus atolados em dívidas.
Mas, para que o aporte de fato ocorra, os Brics querem que, antes, os europeus definam o tamanho do que vem sendo chamado de "firewall"- um muro de proteção para evitar que o contágio da crise grega e portuguesa atinja os grandes países da zona euro, também com problemas, casos de Espanha e Itália.
A omissão dos Brics nos casos do FMI e do Banco Mundial revela claramente como ainda é incipiente a capacidade de coordenação entre os países-membros, que, além disso, têm divergências internas a resolver.
Prova-o outra das propostas para a cúpula, a de um acordo para a concessão de empréstimos em yuan, a moeda chinesa, para os parceiros do grupo.
Parece uma iniciativa simpática, mas "é importante lembrar que os empréstimos chineses vêm atados a condicionamentos", diz Samir Kapadia, pesquisador do Conselho Indiano de Relações Globais.
O Brasil já sentiu o peso dos condicionamentos: a Vale recebeu, em 2010, empréstimo chinês de US$ 1,23 bilhão para a construção de 12 cargueiros.
Aceitou que fossem fabricados na China, para ira do então presidente Lula, na esperança de que os chineses retribuíssem com a permissão para que os navios transportassem grandes quantidades de minério de ferro para a China.
A primeira tentativa fracassou, por pressão das concorrentes chinesas, uma delas a poderosa estatal Cosco.
O tema ainda está em negociações entre os dois governos.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1067746-brics-omitem-se-em-indicacao-para-banco-mundial.shtml
sábado, 24 de setembro de 2011
Mantega diz que países avançados não podem conduzir riscos globais sozinhos
quinta-feira, 14 de abril de 2011
B R I C S - Estudo Comparativo dos Sistemas de Inovação no

A presidente da República, Dilma Rousseff, está reunida com os líderes dos outros grandes países emergentes conhecidos por Brics, além do Brasil, fazem parte do grupo também Rússia, Índia, China e África do Sul. Na reunião, em Sanya, serão discutidas questões internacionais, como a crise líbia e a reforma do sistema financeiro global.
Os cinco países destacaram as discussões sobre a função global do Direito Especial de Saque (SDR), um ativo de reserva internacional do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em um comunicado divulgado, os líderes disseram apoiar um sistema de reserva monetária internacional amplo, o que significa reduzir a dependência do dólar.
Mais do que possibilidades de crescimento alude-se aos Brics um potencial para "mudar o mundo" tanto pelas ameaças quanto oportunidades que estes cinco países representam, do ponto de vista econômico, social e político.
Agências e analistas internacionais já perceberam o potencial dos Brics, sugerindo que os investidores devem prestar atenção às oportunidades apresentadas por estes países.
Nestes casos a ênfase usualmente se restringe à identificação de possibilidades de investimentos nas estruturas produtivas destes países e as perspectivas atuais e futuras de seus mercados consumidores.
No estudo aqui proposto, o interesse em analisar os Brics vai muito além da análise dessas possibilidades. Estes países apresentam significativas oportunidades de desenvolvimento, além de diversas características e desafios bastante similares. Identificá-los e analisá-los ajudará a melhor descortinar os possíveis caminhos para a realização de seu potencial de desenvolvimento econômico e social.
Propóstas do Projeto BRICS
I) Aprofundar e fortalecer a pesquisa em inovação nos Brics;
II) Gerar informações e indicadores que possam representar de forma adequada os SINs destes países;
III) Conhecer como se estruturam e funcionam os sistemas de inovação nos BRICS, avaliando como a inovação afeta o desempenho sócio-econômico destes países;
IV) Comparar os cinco sistemas nacionais de inovação dos BRICS, analisando suas perspectivas;
V) Promover o intercâmbio de experiências e instrumentos de políticas para inovação e sistemas de inovação entre os BRICS.
http://brics.redesist.ie.ufrj.br/
http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/04/brics-defendem-reforma-no-sistema-monetario-internacional.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/04/dilma-se-reune-com-lideres-dos-brics-na-china.html