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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Brasil fica atrás de México e Índia na capacidade de enfrentar problemas


Brasil ocupa um modesto 45º lugar no ranking de 139 países sobre os governos mais preparados para enfrentar riscos globais

08 de janeiro de 2013 
Fernando Nakagawa, da Agência Estado - Agencia Estado
LONDRES - O Brasil ocupa um modesto 45º lugar no ranking de 139 países sobre os governos mais preparados para enfrentar riscos globais, como crise financeira, desastres naturais, mudanças climáticas e pandemias. A avaliação consta de pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) com mais de 14 mil líderes globais e divulgada nesta terça-feira, dia 8, em Londres.
Na pesquisa, o Fórum Econômico Mundial perguntou aos entrevistados sobre a eficiência de cada governo na gestão - monitoramento, preparação, reação e mitigação - dos principais riscos globais, como a crise financeira e desastres naturais. Com notas que variaram de 1 a 7, o Brasil recebeu avaliação de 4,16 pontos. No levantamento, a nota mais baixa é atribuída aos governos "não eficazes" na gestão de grandes riscos e, ao contrário, o número mais alto é para governos "eficazes".
O resultado do Brasil na pesquisa é pior do que o obtido por outros emergentes, como o Chile (10º lugar, nota 5,20), México (12º, nota 5,13), a Turquia (18º, nota 4,83), China (30º, nota 4,51) e Índia (38º, nota 4,31). O ranking é liderado por Cingapura, que teve nota 6,08 e possui, segundo os entrevistados, o governo mais preparado do mundo para os riscos globais. Em seguida, aparecem três países árabes: Catar, Omã e Emirados Árabes Unidos.
A primeira economia tradicional da lista é o Canadá, em 4º lugar e nota 5,41. Alemanha está em 17º, uma posição atrás do Casaquistão. Reino Unido figura em 20º e Estados Unidos, em 29º lugar.
Piores avaliações   Apesar de ter nota pior do que outros emergentes, o Brasil está à frente, embora não muito, de economias que estão no centro da atual crise: Portugal é 51º, Espanha ficou em 53º e Irlanda aparece em 65º. A lanterna da lista é ocupada por dois vizinhos: o 138º posto é da Argentina, com 2,08 pontos, e a Venezuela ocupa a última posição, com 1,68 ponto.
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o estágio de avanço de cada economia. Nesse quesito, o Brasil está "em transição" da fase 2 - economia marcada pelo desenvolvimento da produção e qualidade - para o estágio mais desenvolvido possível, a fase 3 - mercados orientados para a inovação com patamar mais elevado de renda. 
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,brasil-fica-atras-de-mexico-e-india-na-capacidade-de-enfrentar-problemas,139957,0.htm

terça-feira, 3 de julho de 2012

Não há uma volta ao passado no México, diz Peña Nieto

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
02/07/2012


O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, descartou nesta segunda-feira que a sua vitória seja o retorno ao passado por pertencer ao PRI (Partido Revolucionário Institucional), que governou o país de 1929 a 2000. Ele também prometeu resultados rápidos para a diminuição da violência causada pelo tráfico de drogas.


"Não há uma volta ao passado. Esse PRI que chega ao governo mostrou sua convicção democrática", disse, acusando os candidatos adversários de criar "um sentimento antipriista" com acusações que o vinculavam a políticos corruptos e membros históricos da agremiação.

O novo mandatário prometeu manter a estratégia de confronto ao narcotráfico adotada pelo atual presidente, Felipe Calderón, e dar prioridade à captura dos líderes dos cartéis da droga, além de aumentar a cooperação com os Estados Unidos para diminuir a onda de violência, que deixou mais de 50 mil mortos em seis anos.

"É claro que a sociedade espera resultados imediatos em curto prazo, com uma diminuição dos índices de criminalidade e dos sequestros. Não devemos chegar e mudar tudo o que fizeram, pelo contrário, acho que existem ações impulsionadas por este governo em segurança que se devem manter".

No entanto, ressaltou que a colaboração de Washington se dará com o uso de informações de inteligência e com "respeito estrito" à soberania do país.

Peña Nieto afirmou que pretende anunciar sua equipe de transição após o resultado oficial de sua vitória, na próxima quarta (4), e começará a trabalhar para a cooperação com o Congresso nacional. O novo presidente disse ter interesse de trabalhar com todos os partidos políticos, apesar de ter maioria nas casas legislativas.

O mandatário eleito recebeu cumprimentos dos vizinhos Guatemala, Costa Rica, Nicarágua e Estados Unidos, de países da Europa, como Reino Unido, Espanha e França.

Também enviaram felicitações da chefe de diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, e do candidato à Presidência da Venezuela, Henrique Capriles, e do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

PROTESTO

Apesar da revelação do resultado, o movimento Yo Soy 132, de estudantes contrários a Peña Nieto, fizeram nesta segunda um protesto na Cidade do México contra anormalidades, delitos eleitorais e violência ocorridos durante o processo eleitoral, segundo o grupo.

"É muito curioso ver que as declarações oficiais falam de uma eleição em que não tivemos referência para nada, uma eleição transparente, tranquila, em paz, ordenada", ironizou Antonio Attolini, porta-voz do movimento, que discorda das declarações do Instituto Federal Eleitoral.

O órgão que organiza as eleições afirmou que o pleito ocorreu sem incidentes maiores, apesar dos atrasos na instalação das urnas. Além das demoras, o grupo registrou irregularidades, como queimas de urnas, e disse que não é possível encobrir a realidade violenta do país.

O grupo caminhou por ruas do centro da Cidade do México pedindo a resolução das irregularidades e em repúdio à vitória de Peña Nieto. Lideranças ligadas ao novo presidente acusam o grupo de ser um agitador político.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Tremor no México destruiu edifícios e interrompeu atividades do Parlamento

21/03/2012
DA BBC BRASIL

Um terremoto de mais de 7,4 pontos de magnitude abalou o México na terça-feira, causando estragos em edifícios e residências na capital do país, Cidade do México e, de acordo com relatos, fazendo com que construções balançassem como se fossem ''trampolins''.

O tremor foi o mais forte a abalar o país desde o tremor de 8,1 pontos de 1985, que, na ocasião matou ao menos 10 mil pessoas, na capital mexicana.

O tremor obrigou moradores e funcionários de empresas a irem para as ruas, por questões de segurança. Até mesmo as atividades do Parlamento do país tiveram de ser interrompidas.

Ainda não se sabe a proporção exata do desastre desta terça-feira, mas o sentimento no país é de alívio, já que os estragos causados não parecem ser remotamente próximos ao da tragédia ocorrida nos anos 80.

http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1064957-tremor-no-mexico-destrui-edificios-e-interrompeu-atividades-do-parlamento-veja.shtml

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Muro que separa EUA do México será estendido 100m para dentro do mar

Nova cerca entre Tijuana e San Diego terá 2,5 metros de altura a mais que a existente hoje

02 de dezembro de 2011

SAN DIEGO, CALIFÓRNIA (EUA) - O governo dos Estados Unidos está construindo uma prolongação do muro localizado na fronteira com o México que entra quase cem metros dentro do mar.
Novo muro terá 2,5 metros a mais e será 'antiescalada' - M. T. Fernandez/BBC
M. T. Fernandez/BBC
Novo muro terá 2,5 metros a mais e será 'antiescalada'

Os trabalhos de ampliação ocorrem nas praias de Tijuana (México) e San Diego (Califórnia, EUA), o ponto mais ocidental da fronteira entre os dois países.

O projeto Surf Fence ("cerca do surfe", em inglês) pretende dificultar a entrada de imigrantes sem documentos nos EUA vindos do México. Mais de 20 mil agentes do serviço americano de Alfândega e Controle de Fronteiras (CBP, sigla em inglês) vigiam a zona de fronteira com o território mexicano.

Com o projeto Surf Fence, os EUA pretendem substituir uma cerca já existente que chega até a costa, mas que, segundo as autoridades, pode ser ultrapassada nos períodos de maré baixa.

Nos últimos anos, a CBP fortificou mais de 1.000 km da fronteira entre os EUA e o México, afirma a repórter da BBC Mundo em Los Angeles, Valeria Perasso. "Sem a cerca, a travessia ilegal até os Estados Unidos seria insustentável, e precisamos de uma infraestrutura física, além de oficiais nesta zona", disse à BBC Michael Hance, oficial de operações da Patrulha de Fronteira.

No lugar dos sarrafos de metal corroído que existem atualmente, a CBP gastará US$ 4,3 milhões para erguer uma cerca de 365 metros de extensão, dos quais mais de 90 m estarão dentro do mar.

A fronteira entre Tijuana e San Diego possui algum tipo de separação há mais de 20 anos. A primeira cerca, com 3 metros de altura e feita de metal soldado, foi erguida em 1993, cobrindo os primeiros 22 km de fronteira desde o Oceano Pacífico. Em 1996, o Congresso aprovou uma lei que levou à construção de uma segunda cerca, paralela à original.

Material contra escaladas

De acordo com a correspondente da BBC Mundo, o muro que será erguido agora, metálico e ondulante, foi projetado para resistir ao impacto das águas, que danificaram as estruturas anteriores. Quando for concluída, em março do próximo ano, a cerca terá 2,5 metros de altura a mais que sua antecessora. Além disso, ela será reforçada com um material que dificultará a escalada dos imigrantes não-documentados.

Apesar dos esforços, o número de prisões por tentativas de ingressar ilegalmente nos EUA está em franca diminuição. No ano passado foram registradas apenas um décimo das 630 mil detenções feitas, por exemplo, em 1986, de acordo com dados oficiais.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,muro-que-separa-eua-do-mexico-sera-estendido-100m-para-dentro-do-mar,805843,0.htm

Professor, você pode estabelecer uma comparação com o Muro entre a Faixa de Gaza e Israel.