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sábado, 1 de março de 2014

Petrobras retira funcionários de plataforma que adernou

01 de março de 2014
VINICIUS NEDER - Agencia Estado
RIO - Estão em terra e passam bem os 77 funcionários retirados da sonda de perfuração SS-53 operadora Noble, que adernou na Bacia de Campos por cinco horas na sexta-feira. Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), após uma primeira avaliação médica na própria embarcação que os trouxe ao continente, apenas três empregados foram encaminhados ao posto médico da base operacional da Petrobras em Macaé, Litoral Norte do Rio. Eles ficaram mareados durante a viagem.
O incidente ocorreu por volta de 1 hora, quando uma falha numa válvula do sistema que controla a estabilidade da sonda fez com que a unidade inclinasse 3,5 graus. A atividade foi paralisada, o poço foi fechado, vedado com cimento e os trabalhadores não essenciais foram retirados.
Pouco depois das 6 horas, a sonda já estava normalizada, sem risco de adernamento ou vazamento. A Noble interrompeu as atividades por tempo indeterminado. Por precaução, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Marinha interditaram a unidade, mandaram equipes ao local e estabeleceram um prazo de 90 dias para apurar as causas.
Segundo Marcelo Abrahão, diretor do Sindipetro-NF que encontrou-se com os trabalhadores ainda no barco, eles relataram que a situação foi "preocupante e estressante". "Era madrugada e houve uma emergência", disse Abrahão. Como a lua está nova, a noite estava muito escura, aumentando o susto, segundo o sindicalista. Além disso, o mar estava agitado.
Os trabalhadores foram liberados da base da Petrobras por volta de 21 horas de sexta-feira, segundo Abrahão. A situação de estresse foi agravada porque os empregados foram retirados da plataforma pouco após o incidente, ainda de madrugada. Mas somente de manhã começaram a viagem de volta a Macaé - inicialmente, o plano era fazer o traslado de helicóptero, mas não havia condição de voo. 
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,petrobras-retira-funcionarios-de-plataforma-que-adernou,178885,0.htm

domingo, 13 de outubro de 2013

Caos econômico é ameaça para Maduro em eleição

06 de outubro de 2013
LUIZ RAATZ - O Estado de S.Paulo
A dois meses das eleições municipais da Venezuela, tidas como um referendo de seu governo, o presidente Nicolás Maduro tenta mitigar os efeitos de uma grave crise econômica que elevou a inflação a 45% nos últimos 12 meses e fez o câmbio paralelo atingir quase sete vezes a cotação oficial. Além disso, as reservas em moeda estrangeira caíram 25% este ano e a escassez é de um em cada cinco produtos da cesta básica.
Maduro foi eleito em abril após morte de Chávez - APAP Maduro foi eleito em abril após morte de Chávez
Para controlar os efeitos desse cenário, o herdeiro político do presidente Hugo Chávez aposta em duas frentes. Uma econômica e a outra política. No fim de setembro, o líder bolivariano foi à China, onde fechou um acordo de cooperação de US$ 5 bilhões em bens de capital, financiamento direto e investimentos em troca de petróleo. Além disso, anunciou um acordo de importação de alimentos com a vizinha Colômbia no valor de US$ 600 milhões.
Na política monetária, o Banco Central Venezuelano (BCV) anunciou uma nova venda de títulos da dívida pública no valor de US$ 100 milhões por semana (pelo câmbio oficial) para captar mais dinheiro.
Na frente política, Maduro optou pelo confronto. Denunciou uma "guerra econômica" promovida por entidades patronais e empresários, aos quais acusou de agir "no limite da responsabilidade" e ameaçou punir meios de comunicação que noticiem a escassez de alimentos, estimada em 20% pelo BCV, sob a alegação de que isso "semeia o medo entre a população".
Analistas políticos e economistas venezuelanos, de ambos os lados do espectro político, concordam que a falta de dólares está no cerne da atual crise, mas dão pesos diferentes à gravidade da situação. "Maduro quer impedir que a crise de desabastecimento torne-se um tema da campanha porque a eleição municipal se converteu num plebiscito sobre seu governo", avalia o sociólogo Luís Vicente León, do Instituto Datanálisis. "Sua margem de manobra para melhorar a economia é muito restrita e ele teria de tomar decisões difíceis que poderiam afetar a campanha."
Também sociólogo, Oscar Reyes, consultor do canal estatal TVES, concorda que a eleição tornou-se um desafio para Maduro.
Na opinião dele, uma vitória do chavismo na prefeitura de Caracas constituirá um duro golpe para a oposição. "O governo deve ganhar o maior número de prefeituras e a oposição deve se sair bem em algumas cidades maiores. Mas se Ernesto Villegas (ex-ministro da Comunicação) derrotar Antonio Ledezma (atual prefeito de Caracas) será um grande triunfo contra a oposição. O objetivo principal de Maduro é estabilizar a economia e a oposição obviamente está interessada na desestabilização."
Economia. Para assegurar a vitória de Villegas, o chavismo tenta conter o desabastecimento a todo custo. "Estão gastando os últimos cartuchos", diz o economista Boris Ackerman, da Universidade Simón Bolívar. "A Venezuela vive uma tormenta econômica de alto risco. As medidas que o governo poderia tomar contra a escassez de dólares e a inflação, como aumento dos juros e no compulsório dos bancos, corte de subsídios da gasolina e desvalorização cambial seriam impopulares."
A consultoria Ecoanalítica estima que para uma estabilização do câmbio, o dólar, hoje fixo em 6,30 bolívares, deveria valer 12 bolívares. Sites com base fora da Venezuela que monitoram o dólar paralelo cotam a moeda americana em 42 bolívares.
"Existe uma grande distorção cambial em razão da escassez de divisas que fez disparar a cotação no mercado paralelo. Como os importadores não conseguem dólares do governo porque as reservas estão em baixa, adquirem a moeda mais cara no mercado paralelo e não podem repassar o custo em razão do controle de preços imposto pelo governo", explica a economista Jessica Grisanti, da Econanalítica.
O reflexo do controle de preços é o surgimento do mercado negro e do ágio sobre esses produtos. A falta de dólares, por seu lado, resulta do aumento dos gastos públicos em 2012, quando o então presidente Chávez se reelegeu para um mandato meses antes de morrer de câncer, e do comprometimento da produção da Petróleos de Venezuela (PDVSA) com acordos com China, Cuba, países do Caribe e gasolina subsidiada, uma vez que a estatal petrolífera é a principal fonte de divisas estrangeiras da Venezuela.
Chavistas acusam os empresários de simplesmente vender os dólares no câmbio negro em vez de usá-los para comprar os produtos e estimular o medo da escassez para inflar as vendas.
"Há uma campanha que levou as pessoas a se desesperarem por bens de primeira necessidade e isso se retroalimenta. Criou-se um hábito de consumo estranho, com centenas de pessoas na fila do mercado", diz Reyes. "As pessoas vão desesperadas para comprar e estocam alimentos (um comportamento que os venezuelanos qualificam de 'compras nervosas'). No mercado negro, o preço quadruplica."
Os acordos com China e Colômbia amenizariam a situação até a eleição de novembro.
"A situação já esteve mais grave. Há desabastecimento, mas alguns produtos que faltavam já voltaram às prateleiras", diz León. O economista Ángel García Banchs, da consultoria Econométrica, destaca que além dos alimentos importados da Colômbia os produtos comprados diretamente da China via acordo comercial também suprem a demanda por bens. "Ainda não está claro nesse acordo se os US$ 5 bilhões virão em espécie, em bens de capital, ou em investimento na produção. Mas isso pode ajudar a financiar as importações para aliviar a escassez", afirma.

sábado, 13 de outubro de 2012

Exploração do oceano Ártico deve ser controlada, diz especialistas

09/10/2012

Mônaco - O oceano Ártico se tornou um campo de prospecção petrolífera e, no longo prazo, a navegação e a pesca podem ser desenvolvidas em suas águas, uma evolução com duras consequências ecológicas que precisa ser controlada, afirmam especialistas reunidos na terça-feira (9/10) em Mônaco.

O futuro do Ártico e a pesca predatória, além dos recursos genéticos e de mineração de suas profundezas, representam os novos desafios econômicos dos oceanos, que requerem uma regulamentação para que os ecossistemas sejam preservados, explicaram em Mônaco os participantes de um colóquio no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), 30 anos depois de sua adoção.

O oceano Ártico é "um exemplar típico" de colisão entre um desejo de desenvolvimento econômico e a inquietação em proteger a natureza, explicou Philippe Valette, oceanógrafo e diretor do Centro Nausicaá, de Boulogne-sur-Mer, no norte da França.

O progressivo recuo da calota polar modifica radicalmente os ecossistemas da fauna, da flora e das populações locais, e permite prever a longo prazo uma futura via marítima direta entre Europa e Ásia, enquanto as reservas de hidrocarbonetos no subsolo são cobiçadas pela indústria.

"O derretimento da calota polar pode tornar as explorações muito mais fáceis do que hoje em dia", afirmou Jean-Pierre Beurier, professor de Direito Marítimo da Universidade de Nantes (oeste da França).

"Quando se fala em explorações minerais ou fósseis estamos falando de importantes contaminações, se não houver exigências drásticas sobre os atores econômicos", advertiu.

No Ártico, o apetite pelos recursos se inscreve em um âmbito ao mesmo tempo frágil e desconhecido.


A calota polar, que ocupa boa parte do oceano Ártico, se vê afetada pelo aquecimento global. Sua extensão de gelo chegou a registrar este ano sua menor superfície, equivalente à metade do que era há 30 anos.

"Conhecemos muito pouco este meio, assim como a grande maioria dos oceanos", reforça Valette, que defende a ideia de uma moratória sobre o desenvolvimento econômico no Ártico.

"Uma moratória seria prudente", também avalia Beurier, advertindo que "a exploração do Ártico é inevitável".

O estabelecimento de um tratado semelhante ao do oceano Antártico, espaço consagrado à pesquisa científica, não se apresenta como uma possibilidade.

O Greenpeace luta pela proibição da pesca industrial e das atividades petroleiras e gasíferas.


Nesta terça-feira (9/10), encerramento do colóquio, o príncipe Albert II de Mônaco fez uma defesa neste sentido, desejando "ver a parte do oceano Ártico situada mais além das zonas exclusivas como uma área protegida e dedicada à pesquisa".

"Os países costeiros (Rússia, Canadá, Noruega, Dinamarca e Estados Unidos) não aceitarão nunca que se crie uma reserva como na Antártida, o que está em jogo é muito importante. Então, por que não uma convenção regional à imagem do que se fez em 1974 para o mar Báltico ou o Mediterrâneo?", propôs Beurier.


http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2012/10/09/interna_ciencia_saude,327284/exploracao-do-oceano-artico-deve-ser-controlada-diz-especialistas.shtml

sábado, 28 de janeiro de 2012

Irã pode proibir exportação de petróleo para europeus semana que vem

Medida é resposta a sanções impostas pela União Europeia devido ao programa nuclear iraniano

27 de janeiro de 2012
Reuters

TEERÃ - Uma lei que será debatida no Parlamento do Irã neste domingo prevê a interrupção das exportações de petróleo para a União Europeia a partir da semana que vem, disse o deputado Hossein Ibrahimi, segundo informou nesta sexta-feira, 27, a agência iraniana de notícias Fars.

"No domingo, o Parlamento terá de aprovar uma lei 'duplamente emergencial' pedindo a suspensão das exportações iranianas de petróleo, começando na semana que vem", afirmou Ibrahimi, que é vice-presidente do comitê parlamentar de Política Externa e Segurança Nacional, de acordo com a Fars.

A medida iraniana é uma resposta às sanções ao petróleo do país impostas pela União Europeia no início da semana. Os europeus tomaram tal decisão devido às suspeitas em torno do programa nuclear de Teerã, que acreditam ter fins nucleares, embora o Irã afirme que enriquece urânio apenas para fins civis.

Sanções ao petróleo do Irã afetarão empresas européias

28 de janeiro de 2012
HOSSEIN JASEB - REUTERS

Empresas européias que tem petróleo a receber do Irã podem perdê-lo se Teerã impor um embargo às exportações do produto para a União Europeia na próxima semana, disse o chefe da empresa estatal de petróleo do Irã neste sábado.

O Parlamento do Irã deve debater uma lei no domingo que cortaria o fornecimento de petróleo para a UE em questão de dias, em retaliação a uma decisão na segunda-feira passada, tomada pelos 27 países-membros da UE, de parar de importar o petróleo bruto do Irã até 1 de julho.

"Geralmente, as partes sujeitas a prejuízos com a recente decisão da UE serão as empresas europeias com contratos pendentes com o Irã", disse Ahmad Qalebani, chefe da National Iranian Oil Co. à agência de notícias ISNA.

"As empresas europeias terão que respeitar as disposições dos contratos de compra", disse ele. "Se não o fizerem, serão as partes que vão arcar com as perdas relevantes e ficarão sujeitas à repatriação de seu capital".

Ao virar as sanções contra a UE, parlamentares iranianos esperam negar à Europa o prazo de seis meses que o bloco planejava dar aos países mais dependentes do petróleo iraniano -inclusive alguns com as economias mais fragilizadas- para terem tempo de se adaptar.

A UE proibiu as importações de petróleo do Irã na segunda-feira, e impôs várias outras sanções econômicas, juntando-se aos Estados Unidos em uma nova rodada de medidas que visam desviar o programa de desenvolvimento nuclear de Teerã.

Segundo os contratos de recompra, característica comum da indústria de petróleo iraniana, os investimentos em projetos em campos de petróleo são pagos de volta no produto, geralmente durante vários anos.

A italiana Eni diz que tem a receber entre 1,4 e 1,5 bilhão de dólares em petróleo por contratos no Irã datando de 2000 e 2001, e recebeu a garantia de autoridades europeias que os seus contratos de recompra não farão parte do embargo europeu, mas a possibilidade de o Irã agir primeiro pode colocar isso em dúvida.

A UE respondeu por 25 por cento das vendas do petróleo bruto iraniano no terceiro trimestre de 2011.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,sancoes-ao-petroleo-do-ira-afetarao-empresas-europeias,828483,0.htm

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,ira-pode-proibir-exportacao-de-petroleo-para-europeus-semana-que-vem,827918,0.htm

sábado, 19 de novembro de 2011

Plano contra vazamento de petróleo não sai do papel

19/11/2011
DO RIO
DE BRASÍLIA

O governo mantém em banho-maria desde 2003 um plano nacional de contingência contra vazamentos de petróleo de grandes dimensões, informa reportagem de Cirilo Junior e Claudio Angelo publicada na edição deste sábado da Folha.

A minuta do decreto do plano começou a ser feita no início do primeiro governo Lula, conforme determinação da lei 9.966, de 28 de abril de 2000, que trata das ações de prevenção e combate à poluição causada por derramamento de óleo.

Após o acidente com a plataforma da BP nos EUA, em abril de 2010, o plano foi retomado por um grupo de trabalho formado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Em maio de 2010, a ministra Izabella Teixeira havia prometido que o plano seria ajustado pelos outros ministérios envolvidos no trabalho e concluído até o fim do ano.

Não foi: durante a transição de governo, foram pedidos novos ajustes ao MMA, que devolveu o texto às outras pastas para que fizessem as alterações solicitadas. Segundo o ministério, as modificações estariam, neste momento, sendo feitas pela pasta de Minas e Energia.

"Como precisa ser assinado por vários ministros, o trâmite levou mais tempo. Há uma burocracia", disse o secretário de Petróleo e Gás do Ministério das Minas e Energia, Marco Antônio Almeida.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o acidente com o poço da Chevron não se enquadraria no plano nacional, por ser "pequeno".

Rogério Santana/Divulgação

Barcos trabalhar para conter o petróleo que vazou do poço operado pela Chevron

Barcos trabalhar para conter o petróleo que vazou do poço operado pela Chevron


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1008878-plano-contra-vazamento-de-petroleo-nao-sai-do-papel.shtml

Pressão em reservatório foi subestimada, diz Chevron

19/11/2011
PEDRO SOARES e DENISE LUNA - DO RIO

A Chevron reconheceu que um erro no cálculo da pressão do reservatório provocou o vazamento de óleo do campo de Frade. Com base na informação incorreta, a companhia usou um tipo de lama de perfuração que não tinha o peso necessário para conter o óleo, que subiu pelo poço e chegou à superfície.

"A pressão do reservatório foi subestimada", afirmou George Buck, presidente da Chevron Brasil.

A lama tem de ser mais pesada para evitar que o óleo retorne pela parte do poço perfurada. O problema ocorreu no dia 7 e foi informado à ANP no dia seguinte.

O óleo vazou do fundo do poço (2.279 metros desde o subsolo marinho) e escapou por meio de uma ruptura do revestimento da parte superior do poço, a uma profundidade de 560 metros.

Escorreu então para as formações rochosas ao lado (que são como uma esponja e absorvem a substância) e chegou ao fundo do mar por meio de fissuras no subsolo. Como é mais leve que a água, subiu à superfície.

O executivo afirmou que ainda está sendo investigado o que provocou a ruptura, assim como o que levou à estimativa errada da pressão do óleo.

Buck disse, porém, que não houve nenhum problema no sistema de perfuração da sonda, operada pela Transocean -a mesma companhia responsável pelo equipamento que explodiu e provocou o vazamento da BP no golfo do México.

Segundo o executivo, o vazamento foi totalmente contido no dia 13. Porém o petróleo "residual" que já tinha vazado para a rocha continuou a escapar pelas fissuras. A Chevron diz que não tem ainda uma estimativa final de volume do vazamento.

A companhia, diz, calcula "no pior dia" -14 deste mês- que a mancha de óleo na superfície tinha 882 barris. Ontem, tinha 18 barris.

SOBREVOO

Depois de sobrevoar ontem pela manhã a área afetada pelo vazamento de petróleo nas operações da Chevron no campo de Frade, na bacia de Campos, o secretário de Meio Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que ainda era possível ver borbulhas de óleo na superfície, indicando que ainda havia vazamento.

Minc sobrevoou a área ao lado de equipes do Ibama e da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

O secretário disse ter visto três baleias durante o voo e que uma estava a apenas 300 metros da mancha de óleo. "A mancha ainda é grande e com certeza foi subestimada pela empresa [Chevron]", disse o secretário, que prevê uma punição forte para a petroleira norte-americana.

Em nota oficial, técnicos do Ibama informaram que a inspeção visual mostrou que a mancha de óleo está diminuindo.

Ontem era de cerca de 18 quilômetros de extensão e de 11,8 quilômetros quadrados, ante os 68 quilômetros de extensão e de cerca de 160 quilômetros quadrados de área contabilizados em imagens via satélite nos dias 12 e 14.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1009020-pressao-em-reservatorio-foi-subestimada-diz-chevron.shtml

segunda-feira, 28 de março de 2011

Coalizão ataca oeste da Líbia; rebeldes exportarão petróleo ao Qatar

28/03/2011 DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Na véspera de uma reunião de 40 países em Londres para discutir a situação na Líbia, forças da coalizão intensificaram os bombardeios sobre o oeste do país, tendo com alvo redutos do ditador Muammar Gaddafi.

Enquanto isso, os rebeldes anunciaram que exportarão petróleo ao Qatar em "menos de uma semana". A agência estatal líbia e testemunhas independentes informaram que os jatos de guerra da coalizão internacional passaram a bombardear as regiões de Mezda, no centro da Líbia, além de Gharyan, consideradas redutos da retaguarda do ditador. A capital, Trípoli, que já foi alvo de intensos bombardeios durante o fim de semana, também voltou a ser atacada.

"Áreas militares e civis nas regiões de Gharyan e Mezda foram nesta noite alvos de ataques do agressor ocidental, cruzado e colonialista", informou a agência Jana. As cidades de Gharyan e Mezda representam, de acordo com a rebelião, as bases de retaguarda das forças de Gaddafi em suas ofensivas contra as cidades da região de Al Jabal Al Gharbi (oeste), entre elas Zenten e Yefren, controladas pelos insurgentes. TRIBOS SE UNEM Um morador de Zenten indicou que as tribos amazighes de Jado, Zenten e Yefren "se uniram a tribos árabes para formar uma única frente contra ofensiva de Gaddafi.

Mas as forças são desproporcionais". Ao mesmo tempo, em Tajura, no subúrbio leste de Trípoli, nove violentas explosões foram ouvidas à noite, indicaram testemunhas, afirmando que os ataques foram feitos pela coalizão. "As explosões são muito fortes. Elas foram causadas pelo bombardeio da coalizão", afirmaram essas testemunhas, que não conseguiram especificar os alvos atingidos.

EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO Também na tarde desta segunda-feira os rebeldes indicaram que o Qatar deve ser o primeiro país a receber o petróleo produzido nos campos de Ras Lanuf e Ben Jawad, retomados no fim de semana.

O Qatar foi o primeiro país árabe a reconhecer o órgão de direção da rebelião contra o regime líbio, e foi escolhido pelo Conselho Nacional de Transição (CNT), dos rebeldes, para a comercialização do petróleo produzido no país nas zonas controladas pelos insurgentes. As exportações deverão recomeçar em "menos de uma semana", anunciou um porta-voz da insurreição, Ali Tarhoni. "Nós produzimos cerca de 100 mil a 130 mil barris por dia e podemos facilmente aumentar este ritmo até 300 mil barris por dia", declarou Tarhoni à imprensa em Benghazi, no leste da Líbia. "Entramos em contato com a companhia de petróleo do Qatar e eles aceitaram comercializar a commodity para nós", prosseguiu Tarhoni, em referência à Qatar Petroleum (QP), empresa pública deste pequeno país do Golfo.

O CNT é integrado por 31 representantes das principais cidades líbias e constitui de fato o governo da oposição, que nos últimos dias tomou o controle de todo o leste da Líbia. QATAR "O Estado do Qatar decidiu reconhecer o CNT como único representante legítimo do povo líbio", declarou uma fonte do ministério das Relações Exteriores do Qatar.

O Qatar também foi o primeiro país árabe a participar da operação militar internacional, da qual também fazem parte os Emirados Árabes Unidos, um país produtor do Golfo. Assim, dois Mirage 2000 do Qatar, acompanhados de dois caças franceses, realizaram na sexta-feira a primeira missão aérea no céu líbio, como anunciara o Estado-Maior francês. Outras aeronaves do Qatar devem se somar em breve à base aeronaval de La Sude, em Creta.


http://www1.folha.uol.com.br/mundo/895085-coalizao-ataca-oeste-da-libia-rebeldes-exportarao-petroleo-ao-qatar.shtml

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Corrente marinha pode levar mancha de petróleo à Flórida

A Agência Espacial Europeia advertiu nesta quarta-feira que o petróleo que vazou de uma plataforma no Golfo do México encontrou uma corrente marinha que pode levá-lo até o Estado da Flórida, ameaçando a rica fauna local.

Segundo a agência, imagens de satélite sugerem que o petróleo pode atingir os recifes de coral do arquipélago das Keys, no sul da Flórida, dentro dos próximos seis dias.
“Temos comprovação visual de que pelo menos o petróleo da superfície atingiu a corrente”, disse Bertrand Chapron.
Os cientistas alertaram que a turbulenta corrente pode dificultar o monitoramento do avanço do petróleo nos próximos dias.
"A mancha de óleo pode deixar de aparecer na superfície, nos impedindo de segui-la com satélites, mas a poluição deve afetar os recifes marinhos e o ecossistema", disse Fabrice Collard.

Bolas de piche
A Guarda Costeira americana disse que testes mostraram que bolas de piche encontradas na costa da Flórida não têm relação com o vazamento no Golfo do México.
A órgão disse não saber ao certo a procedência do piche.
Imagens liberadas pela petroleira britânica British Petroleum (BP), responsável pela limpeza da mancha, mostram petróleo e gás escapando em grandes quantidades do vazamento, no fundo do oceano, em uma erupção que lembra a de um gêiser.
O vazamento vem liberando milhares de barris de petróleo diariamente na região desde que a plataforma pegou fogo e afundou na costa do Estado da Louisiana, em 20 de abril, matando 11 trabalhadores.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/05/100519_golfodomexico_rc.shtml

Sugestão de atividade:
Leitura do texto,
Trabalho interciplinar (Geografia, Ciências (EF), Química e Fisica,
Aprofundar o conteúdo das correntes marítimas,
Atividade cartográfica (utilizando o mapa das correntes marítimas),
Debate sobre o desastre ecológico.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vazamento de petróleo no golfo do Méxixo

30/04/2010
EUA ampliam reação a vazamento de petróleo no golfo do México
O governo dos EUA ampliou os esforços para evitar que o petróleo que vazou de um poço no golfo do México provoque um desastre ambiental ao se aproximar da foz do rio Mississippi.

O presidente Barack Obama prometeu "usar todo e qualquer recurso disponível", e os militares estão mobilizados para combater o vazamento, que ameaça atingir o litoral de quatro Estados do sul dos EUA --Texas, Louisiana, Alabama e Flórida, com potencial para afetar a pesca, a preservação ambiental e o turismo.
O poço, que ficava sob uma plataforma que explodiu e pegou fogo na semana passada, está soltando até 5.000 barris (quase 800 mil litros) de petróleo bruto por dia, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Isso é cinco vezes a quantidade estimada anteriormente.

O governador da Louisiana, Bobby Jindal, declarou estado de emergência e pediu verbas ao Departamento de Defesa para mobilizar até 6.000 soldados da Guarda Nacional, que ajudarão no eventual trabalho de limpeza.

Na noite de quinta-feira, a mancha de petróleo estava a apenas cinco quilômetros de uma área de preservação ambiental em um manguezal no delta do Mississippi, região de particular preocupação para os ambientalistas, devido à riqueza do seu ecossistema e à dificuldade de recuperar a área.

A secretária federal de Segurança Doméstica, Janet Napolitano, disse que se trata de "um vazamento de significado nacional", o que significa que recursos federais de outras regiões podem ser usados.

Obama disse que a empresa britânica BP, dona do poço, terá de arcar com os custos da limpeza. As ações da BP e de outras empresas envolvidas na exploração de petróleo no poço despencaram.

O acidente pode também influir em propostas do governo, algumas já submetidas ao Congresso, para que sejam concedidas novas autorizações para a prospecção de petróleo nas águas norte-americanas do golfo do México.

A Marinha disse estar fornecendo à Guarda Costeira botes infláveis e sete sistemas de "escumadeira" para tentar conter a mancha de óleo.

Em Mobile, Alabama, um oficial da Guarda Costeira disse que a população está se preparando para um "impacto costeiro", embora não seja possível prever exatamente quando.

Esse oficial disse que 500 mil varas estão preparadas para serem instaladas na superfície marítima, a fim de segurar a película de óleo.

A BP e a Guarda Costeira montaram aquilo que a empresa diz ser a maior operação de contenção de vazamentos petrolíferos na história, envolvendo dezenas de embarcações e aeronaves.

A empresa britânica admitiu, no entanto, que enfrenta dificuldades para conter a origem do vazamento, já que a boca do poço está mais de 1.500 metros abaixo da superfície do mar. A BP pediu ao Pentágono para usar imagens militares e veículos teleguiados para tentar tapar o poço.

A explosão da plataforma, ocorrida há 11 dias, deixou 11 trabalhadores desaparecidos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u728293.shtml

sexta-feira, 19 de março de 2010

Blair acusado de enriquecer com Iraque
Segundo jornal, ex-premiê tinha contrato secreto com petrolífera que atua no país
O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair manteve em segredo por dois anos um lucrativo acordo com a companhia petrolífera sul-coreana UI Energy Corporation, que tem grandes interesses no Iraque, segundo o jornal Daily Mail.

O ex-líder também procurou evitar vazamento de informações de outro contrato, de um milhão de libras (aproximadamente US$ 1,5 milhões) para assessorar a família real kuaitiana, acrescenta o jornal.

Blair, que ganhou pelo menos 22 milhões de euros desde que deixou o poder, em junho de 2007, convenceu o comitê que examina os novos empregos dos ex-membros do governo a ocultar esses dados durante vinte meses com o argumento de que era informação "comercialmente muito delicada".

Os acordos finalmente foram conhecidos nesta quinta-feira, 18, depois que o chamado Comitê Assessor sobre Nomeações em Empresas decidiu adotar uma postura diferente e publicá-los.

Segundo o Daily Mail, essas revelações são importantes para pessoas e organizações que acusam Blair de lucrar com a Guerra do Iraque e de utilizar seu papel de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio (formado pelos EUA, a UE, Rússia e a ONU) para se beneficiar pessoalmente.

Seus críticos assinalam que boa parte de sua renda milionária (e impossível de calcular, já que Blair construiu uma grande rede de companhias), procedem de pessoas e assinaturas americanas e do Oriente Médio.

Blair aceitou assessorar um consórcio de investidores liderados pela empresa sul-coreana UI Energy em agosto de 2008.

A empresa, que é uma dos maiores investidoras no Curdistão iraquiano, região rica em petróleo, tem também como assessores o ex-primeiro-ministro australiano Bob Hawke, assim como importantes políticos americanos.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,tony-blair-escondeu-acordo-milionario-com-petrolifera-coreana-diz-jornal,526454,0.htm

quarta-feira, 10 de março de 2010

10 de março de 2010 13:15

Petrobrás faz nova descoberta no pré-sal das áreas de Carioca e Guará
Há uma forte expectativa para a área de Carioca, que pode ser a maior acumulação de óleo da área de Tupi, na Bacia de Santos

Kelly Lima, da Agência Estado

- A Petrobrás informou à Agência Nacional de Petróleo (ANP) ter encontrado mais indícios de petróleo no pré-sal do bloco BM-S-9, na Bacia de Santos, onde estão localizadas as áreas de Carioca e Guará. A descoberta foi comunicada ontem à reguladora e publicada hoje no seu site. A Petrobrás ainda não divulgou informações sobre o assunto.

O bloco BM-S-9 é operado pela Petrobrás (45%), em parceria com a britânica BG (30%) e a espanhola Repsol (25%). No local, por enquanto a Petrobrás só identificou o volume de reservas estimado para Guará, entre 1 bilhão e 2 bilhões de barris.

Há uma forte expectativa para a área de Carioca, que pode ser, segundo analistas, a maior acumulação de óleo da área do polo de Tupi, na Bacia de Santos. Além de Carioca e Guará, já foram identificadas potenciais reservas num terceiro prospecto na área, de Abaré Oeste. Além dos já citados, o bloco BM-S-9 possui ainda os prospectos de Iguaçu, Complex, Tupã e Abaré.

A Petrobrás não informou em qual destes prospectos foi identificada a nova reserva.

http://economia.estadao.com.br/noticias/petrobras-faz-nova-descoberta-no-pre-sal-das-areas-de-carioca-e-guara,not_8431.htm

terça-feira, 4 de novembro de 2008

BACIA DE SANTOS

Petrobras encontra óleo leve na Bacia de Santos, acima da camada de sal
(
26/09 - 17:53 - Valor Online)


RIO DE JANEIRO - A Petrobras comprovou a presença de óleo no poço 1-BRSA-658-SPS (1-SPS-57), localizado ao sul da Bacia de Santos, em reservatórios arenosos acima da camada de sal. Embora não esteja situado no pré-sal, essa descoberta, segundo fato relevante enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), "confirma o bom potencial de óleo leve nas porções de águas rasas daquela bacia".
Segundo a empresa, o volume de óleo recuperável na região pode ser de cerca de 150 milhões de barris de óleo equivalente.O poço situa-se no bloco S-M-1289 da concessão BM-S-40, no qual a Petrobras detém 100% de participação. O bloco está localizado a cerca de 200 quilômetros da costa do Estado de São Paulo, em lamina d'água de 274 metros, e fica a 9,3 quilômetros da primeira descoberta na região, no poço 1-SPS-56, no prospecto de Tiro, que foi anunciada em maio deste ano."Embora ainda esteja na fase preliminar de avaliação, a empresa, baseada nos dois poços e nas anomalias dos dados sísmicos, estima que o volume recuperável de óleo nessa área seja de aproximadamente 150 milhões de barris de óleo equivalente", diz o fato relevante.Os reservatórios descobertos são do tipo arenoso e estão situados a aproximadamente 2.060 metros de profundidade. Segundo a Petrobras, a produtividade dos reservatórios será avaliada imediatamente por meio de um teste de formação a poço revestido."As dimensões das descobertas feitas por esses poços só serão definidas após Plano de Avaliação que será proposto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), conforme determina o contrato de concessão BM-S-40", diz o fato relevante. (
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2008/09/26/petrobras_encontra_oleo_leve
_na_bacia_de_santos_acima_da_camada_de_sal_1940358.html)

Geograficamente, a BACIA DE SANTOS ocupa uma área de aproximadamente 352 mil km2, abrangendo parte do litoral do Rio de Janeiro, toda a faixa litorânea de São Paulo e do Paraná e parte do litoral de Santa Catarina. Economicamente, tem-se na BACIA DE SANTOS a expectativa de um crescimento continuo, aliado ao futuro promissor nas atividades relacionadas com petróleo e gás, que consequentemente trarão inúmeros benefícios econômicos para a região, como o aumento nas oportunidades de emprego, o desenvolvimento do turismo de negócios, o crescimento e a valorização imobiliário, o aperfeiçoamento e o aumento das instituições de ensino de capacitação profissional, entre outros. Empresas reconhecidas internacionalmente e o governo tem investido alto na região, acreditando no seu potencial econômico.
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