quinta-feira, 5 de março de 2009

CONFLITOS MUNDIAIS

ESTE CONTEÚDO É DESTINADO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO





CONTEÚDO PROGRAMÁTICO




1º Bimestre:




Movimentos nacionais e conflitos étnicos e religiosos:
a) Os conflitos no Oriente Médio.
b) Conflito entre Índia x Paquistão.
c) A Rússia x Chechência.
d) A Rep. Sérvia, Montenegro e a limpeza étnica.
e) O terrorismo na Europa.






f) Os conflitos na África






g) Os conflitos na América












Os conflitos no Oriente Médio

AS GUERRAS ENTRE ÁRABES E JUDEUS












A Palestina, onde hoje se localiza o Estado de Israel, a cidade de Jerusalém, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, sempre foi uma região disputada por judeus e árabes que habitam o lugar desde antes de Cristo. e até hoje convive com uma série de conflitos.
Alguns fatores podem ajudar a compreender essa situação:
Posição Geográfica – o Oriente Médio situa-se entre três continentes: Ásia, África e Europa. Suas terras, seus mares e seu espaço aéreo fazem parte de importantes rotas comerciais;
Riqueza mineral – as maiores reservas mundiais de petróleo e gás natural localizam-se no Oriente Médio;
Diversidade étnica e religiosa – além dos diversos grupos raciais que habitam a região, o Oriente Médio foi o berço de três grandes religiões: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. A intolerância religiosa é responsável por grande parte dos conflitos entre judeus, cristãos e muçulmanos na região.
Ao longo da história, a Palestina já foi ocupada por judeus, cristãos e muçulmanos. Ficou em poder dos turcos por 400 anos, até 1917.
A partir de 1897, depois de fundado o movimento sionista (Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico), os judeus voltaram para a região da Palestina.
Após a I Guerra Mundial, a Palestina passou para o domínio da Inglaterra, apesar da revolta dos árabes contra os ingleses. Com o fim da II Guerra Mundial, milhares de judeus, perseguidos pelo nazismo também instalaram-se na Palestina, aumentando os conflitos com os árabes.
A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, por meio de sua Assembléia-Geral no ano de 1947, a criação de um estado judeu e outro árabe. De acordo com este plano, a cidade de Jerusalém seria um território administrado internacionalmente pela própria ONU.
A ONU queria, assim, evitar novos conflitos entre judeus, muçulmanos e cristãos, pois Jerusalém é considerada sagrada para esses povos. Nela se encontran:
· O Muro das Lamentações, é o local mais sagrado do judaísmo. Trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Foi destruído por Tito no ano de 70 d.C. Segundo a Bíblia, durante o reinado de Salomão, foi construído um grande templo para abrigar a Arca da Aliança, com as tábuas dos mandamentos de Deus.
· A Mesquita de Omar - (Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha segundo estimativas mais precisas é um dos nomes atribuídos aos alicerces em que estão apoiadas as bases da Mesquita), a Cúpula da Rocha teria sido o lugar de partida da Al Miraaj (viagem aos céus realizada pelo profeta Maomé) permanecendo até hoje como um templo da fé islâmica. A Cúpula da Rocha recebeu esse nome devido à grande rocha — atualmente protegida no interior da Mesquita de Omar.
· O Vale dos Cedros – onde estão o monte das Oliveiras e o horto de Getsêmani, lugar sagrado para os cristãos por lembrar os últimos dias de Cristo na Terra.
Os países árabes não aceitavam a existência de Israel, pretendendo invadir logo após a saída das tropas britânicas. Da mesma maneira, alguns judeus não aceitavam a co-existência de um estado árabe palestino. Começou desta maneira o conflito israelo-palestiniano, com o novo estado de Israel combatendo as forças árabes e ocupando a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, territórios do planeado estado árabe/palestino. Desta maneira, contrariando o plano inicial da ONU, o povo palestino continuou a existir sem um país e sem reconhecimento internacional, o que o levou à luta armada, tanto com as revoltas populares conhecidas como intifada (levante) quanto com a formação de grupos armados como a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Além disso, no início do conflito em 1948, aproximadamente 711.000 palestinos que viviam na região abandonaram suas casas para fugir das batalhas, criando uma grande onda de refugiados que se abrigaram nos países vizinhos. Com o passar do tempo seu número cresceu, e a dúvida é se estes refugiados palestinos algum dia poderão retornar a seus antigos lares, complicando as conversações entre as partes envolvidas.
Outro grande entrave para as negociações de paz é a reivindicação de soberania com relação à cidade de Jerusalém. Devido ao seu valor histórico e religioso, tanto palestinos como israelenses a consideram capital de seus respectivos países, sem muitas expectativas de criarem um modelo de administração compartilhada da cidade.
Houve inúmeros períodos de acirramento do conflito, com hostilidades militares de ambos os lados, e vários acordos de paz que acabaram fracassando.
Atualmente, há grandes chances do estado Palestino surgir de fato, pois as bases políticas e institucionais da Autoridade Nacional Palestina (ANP) são reconhecidas pela comunidade internacional, inclusive estando presente nas Nações Unidas como membro observador.

IRAQUE







O Iraque é um país do Oriente Médio, limitado a norte pela Turquia, a leste pelo Irã, a sul pelo Golfo Pérsico, pelo Kuwait e pela Arábia Saudita e a oeste pela Jordânia e pela Síria. Capital: Bagdá.
O Iraque moderno nasce em 1920, quando o Império Turco-Otomano é desmembrado depois da Primeira Guerra Mundial. Uma decisão da Liga das Nações põe o novo país sob a tutela do Reino Unido o que faz eclodir uma rebelião independentista.
O Iraque nasceu de uma "costura mal-feita" no fim da I Guerra. Os iraquianos são árabes em sua maioria, no norte há uma importante minoria curda (20%). A religião é majoritariamente islâmica, a maioria dos muçulmanos xiitas (62% da população) habita o sul do país. No centro, predominam os árabes sunitas, que compartilham sua opção religiosa com os curdos do norte (os sunitas totalizam 65% da população). O árabe é oficial e predominante, já no Curdistão, o árabe é ensinado como segunda língua depois do curdo.
Em 16 de julho de 1979, o presidente Al-Bakr renunciou por motivos de saúde. Saddam assumiu então os títulos de chefe de Estado, presidente do Conselho do Comando Supremo da Revolução, primeiro-ministro, comandante das Forças Armadas e secretário-geral do partido Baath.
A ambição de Saddam por tornar-se o líder mais poderoso do Oriente Médio o levou a declarar guerra ao Irã dos aiatolás. Nessa época, inclusive, ele chegou a receber apoio norte-americano, uma vez que os EUA temiam as conseqüências da ascensão da Revolução Islâmica na região. Usando como pretexto a disputa por poços de petróleo, as relações entre Irã e Iraque deterioraram-se rapidamente.

IRÃ







O Irão ou Irã é um país asiático do chamado Oriente Médio, que limita a norte com a Arménia, o Azerbaijão, o Turquemenistão e o Mar Cáspio, a leste com o Afeganistão e o Paquistão, a oeste com o Iraque a a Turquia, a sul com o Golfo de Omã e com o Golfo Pérsico. A sua capital é Teerão, a sua língua oficial é o persa e a sua moeda o rial. Conhecido até 1935 como Pérsia, passou então a ser conhecido como Iran (transliterado em Portugal como Irão e no Brasil como Irã).
Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido e a União Soviética invadiram o Irã, de modo a assegurar para si próprios os recursos petrolíferos iranianos. Os Aliados forçaram o a abdicar em favor de seu filho, Mohammad Reza Pahlavi, em quem enxergavam um governante que lhes seria mais favorável.
O reinado do xá tornou-se progressivamente ditatorial, especialmente no final dos anos 1970. Com apoio americano e britânico, Reza Pahlavi continuou a modernizar o país, mas insistia em esmagar a oposição do clero xiita e dos defensores da democracia.
Em 1979, a chegada do Aiatolá Khomeini, após 14 anos no exílio, dá inicio à Revolução Iraniana - apoiada na sua fase inicial pela maioria da população e por diferentes facções ideológicas - provocando a fuga do Xá e a instalação do Aiatolá Ruhollah Khomeini como chefe máximo do país. Estabeleceu-se uma república islâmica, com leis conservadoras inspiradas no Islamismo e com o controle político nas mãos do clero, as relações com os EUA foram fortemente abaladas em 1979, quando estudantes iranianos tomaram funcionários da Embaixada americana como reféns.
Reformistas e conservadores continuam a enfrentar-se no Irã, mas desta vez através da política. As tensões entre o Irã e os EUA continuam, em especial no que se refere ao programa nuclear iraniano.

Primeira Guerra do Golfo: Guerra entre Irã e Iraque







O governo do Irã , o Xá Reza Pahlavi, foi derrubado pela Revolução Islâmica, em 1979, dando lugar a uma república islâmica liderada pelo Aiatolá Khomeini. A influência do Islão xiita revolucionário cresceu deste modo de forma abrupta, particularmente em países com grandes populações xiitas, em especial o Iraque. Saddam receava que as idéias radicais islâmicas, hostis ao seu domínio pudessem alastrar no seu país, entre a população xiita (a maioria da população do Iraque).
Havia também o antagonismo entre Saddam e Khomeini desde a década de 1970. Khomeini, que tinha partido para o exílio do Irã em 1964, viveu no Iraque, na cidade santa xiita de An Najaf. No Iraque, ele ganhou influência entre os xiitas iraquianos e ganhou seguidores. Sob pressão do Xá, que tinha acordado uma aproximação diplomática com o Iraque em 1975, Saddam expulsou Khomeini em 1978.
Iraque e Irã iniciaram a guerra aberta em 22 de Setembro de 1980. O pretexto para as hostilidades foi a disputa territorial. Saddam foi no entanto apoiado pelos Estados Unidos, pela União Soviética e por vários países árabes, todos eles desejosos de impedir a expansão de uma possível revolução moldada no Irã.
No conflito, durante o qual Saddam aumentou a importação de armas do Ocidente, foram utilizados gases tóxicos na frente de batalha e estreitados os laços com os regimes árabes moderados. A guerra entre os dois países durou oito anos (o cessar-fogo foi assinado em 20 de agosto de 1988) e nela morreram mais de um milhão de pessoas. Não houve vencedor declarado, e a guerra levou o país a sérias dificuldades econômicas.













Em 2 de agosto de 1990, tropas iraquianas, seguindo ordens de Saddam Hussein, invadiram e anexaram ao território iraquiano o vizinho emirado do Kuwait, país que mais ajudou financeiramente o Iraque durante a guerra com o Irã. Mas nesse período, o Kuwait frustrava os desejos iraquianos na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de diminuir a produção para que o preço do barril no mercado aumentasse.
No início de 1991, uma coligação internacional dirigida pelos Estados Unidos (então governado por George Bush) obrigou o Iraque a retirar-se do Kuwait. As tropas da coligação detiveram-se na fronteira entre o Kuwait e o Iraque.
Vencido pelos aliados ocidentais, Hussein teve que aceitar o embargo econômico imposto a seu país pela ONU, organismo que, ao mesmo tempo, fez um acordo para inspecionar e desmantelar o programa armamentista (biológico e químico, especialmente) do país. Foi criado o programa "Oil for food" ("Petróleo por Comida").
Terminada a guerra, Saddam ainda teve que enfrentar as revoltas xiita e curda no Iraque, que não titubeou em reprimir duramente. Entre 1991 e 1992, EUA, Reino Unido e França estabeleceram, sem o respaldo de uma resolução da ONU, duas regiões de exclusão aérea - ao norte do paralelo 36 e ao sul do paralelo 32 - com o objetivo declarado de proteger a população curda e xiita.

A Terceira Guerra do Golfo: Guerra do Iraque







Durante os anos 90, a ONU exigiu a eliminação das supostas armas de destruição de massa, que o Iraque sempre negou ter. A população do país foi castigada pelas duras sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas. Em 1997, começaram as desavenças do regime com a UNSCOM, comissão da ONU encarregada de supervisionar o desarmamento do Iraque - por causa da suspeita de que país buscava armamento químico e nuclear -, o que se prolongaria por seis anos e que serviria de pretexto para os Estados Unidos invadirem o Iraque. Em 1998, EUA e Reino Unido bombardearam o Iraque, tentando forçar o regime de Saddam a colaborar com as inspeções da ONU.
Em 2001, como uma resposta aos ataques terroristas do 11 de setembro em Nova York e Washington, o presidente dos EUA, George W. Bush, incluiu o Iraque no chamado "eixo do mal". Bush acusou o Iraque de ter ou desenvolver armas de destruição em massa, contrariando as resoluções da ONU impostas após a Guerra do Golfo, e de manter vínculos com o terrorismo internacional. Saddam Hussein, que negou as acusações, acusou Bush de manipular a suposta ameaça que o Iraque representava para a paz mundial e acrescentou que a única coisa que Washington buscava no Iraque era o controle do petróleo no Oriente Médio.
Em 20 de março de 2003, a coalizão anglo-americana iniciou a intervenção militar no Iraque com um bombardeio inicial sobre Bagdá. Saddam foi expulso do poder pelas tropas estadunidenses e britânicas numa guerra não autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU. Sua retirada do poder, porém, não significou a paz definitiva para o Iraque.
O ataque norte-americano tinha o objetivo de matar Saddam, mas ele conseguiu desaparecer depois que as forças da coalizão invadiram Bagdá, em 9 de abril. Escondido, continuou tentando motivar as tropas, que se mostraram mais frágeis do que se imaginava e não resistiram ao poderio militar dos EUA - nem tampouco usaram as supostas armas químicas que motivaram o ataque. Em 13 de dezembro de 2003, Saddam Hussein foi localizado e preso na cidade de Adwar, próxima a Tikrit, sua cidade natal, numa operação conjunta entre tropas estadunidenses e rebeldes curdos.

Outros conflitos mundiais

ÍNDIA x PAQUISTÃO







A Caxemira é uma região do norte do subcontinente indiano, hoje dividida entre a Índia e o Paquistão. Uma parte foi anexada pela China. A Caxemira é disputada por Índia e Paquistão desde o fim da colonização britânica. As tensões na região têm início com a guerra de independência, em 1947, que resulta no nascimento dos dois Estados - a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, muçulmano. Segundo uma resolução da ONU datada de 1947, a população local deveria decidir a situação política da Caxemira por meio de um plebiscito acerca da independência do território. Tal plebiscito, porém, nunca aconteceu, e a Caxemira foi incorporada à Índia, o que contrariou as pretensões do Paquistão e da população local - de maioria muçulmana - e levou à guerra de 1947 a 1948. O conflito termina com a divisão da Caxemira: cerca de um terço fica com o Paquistão (Caxemira Livre e Territórios do Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira). Em 1962, a China conquista um trecho de Jammu e Caxemira (Aksai Chin); no ano seguinte, o Paquistão cede aos chineses uma faixa dos Territórios do Norte. Nos anos 1980, guerrilheiros separatistas passam a atuar na Caxemira indiana. Índia acusa o governo paquistanês de apoiar os guerrilheiros - favoráveis à unificação com o Paquistão - e intensifica a repressão.
A situação da área continua tensa - além do conflito com o Paquistão, existe atualmente um forte movimento pró-independência na Caxemira.
O conflito serve como justificativa para a militarização da fronteira e para a corrida armamentista. Índia e Paquistão realizam testes nucleares em 1998 e, em abril de 1999, experimentam mísseis balísticos capazes de levar ogivas atômicas, rompendo acordo assinado meses antes. Índia e Paquistão travam na Caxemira, em 1999, um confronto com um saldo de 1200 mortos. Em agosto de 2000, o Hizbul Mujahidine, principal grupo separatista muçulmano na Caxemira, anuncia uma trégua unilateral. A Índia suspende operações militares na Caxemira, pela primeira vez em 11 anos. As negociações fracassam diante da recusa da Índia em admitir o Paquistão na negociação de paz.







RÚSSIA X CHECHÊNIA







A República da Chechênia é uma pequena República situada na parte européia da Rússia, entre a Geórgia e o Mar Cáspio, que se declarou independente em 1991, e foi invadida pelas tropas russas em 1994. Para o governo russo, essa república é estratégica, principalmente em razão da passagem de oleodutos que ligam Moscou aos poços de petróleo da região do Cáspio. Djokhar Dudaiev, presidente nacionalista da República da Chechênia, declarou a independência chechena em 1991. Em 1994 o presidente da Rússia Boris Iéltsin enviou quarenta mil soldados para evitar a separação da região da Chechênia. Os russos finalmente tomaram Grózni (a capital da república) em fevereiro de 1995, após pesada luta. Em agosto de 1996, Iéltsin concordou com um cessar-fogo com os líderes chechenos, e um tratado de paz foi formalmente assinado em maio de 1997. O conflito retornou em setembro de 1999, dando início à II Guerra da Chechênia. Os separatistas chechenos ainda querem a independência e organizaram ataques na Chechênia e em outras regiões da Rússia, incluindo Moscou. Em junho de 2000, Putin põe a Chechênia sob administração direta da Presidência da federação. Em 2004, acontecem novos atos terroristas, como na escola de Beslan, na república russa da Ossétia do Norte e na explosão no metrô de Moscou.

ESPANHA E OS POVOS BASCOS







Os bascos são um grupo étnico que habita partes do norte da Espanha e do sudoeste da França. Os bascos, sendo nativos de Navarra, são predominantemente encontrados na região conhecida como País Basco, consistindo de quatro províncias na Espanha e três na França, localizadas em volta da borda ocidental dos Pirineus na região costeira do Golfo de Biscaia. A atual região autônoma basca da Espanha, conhecida como "Euskadi" em basco, "País Vasco" em espanhol, "Pays Basque" em francês e País Basco em português, é composta de três províncias ou territórios: Álava , Biscaia e Guipúzcoa. Há também um substancial sentimento basco entre a população da vizinha comunidade autônoma espanhola de Navarra e nas regiões vizinhas da França. Atualmente, o País Basco dentro da Espanha goza de uma autonomia política e cultural extensiva. Muitas escolas na região usam o basco como primeira língua de ensino. O incentivo à língua basca tem causado protestos por aqueles que temem que os falantes apenas de espanhol passem a ser vistos como cidadãos de segunda classe. De qualquer forma, o espanhol é hoje essencial para a vida cotidiana. O nacionalismo basco tem defendido com grande força as instituições bascas. Alguns nacionalistas bascos reinvidicam que o País Basco tem o direito à autodeterminação, incluindo uma eventual independência A atividade nacionalista basca tem seu lado violento no Euskadi Ta Askatasuna (ETA) que apareceu em 1968, uma organização armada que usa assassinatos, bombas e seqüestros contra o que eles consideram "interesses espanhóis".







OS CONFLITOS NA ÁFRICA







Os conflitos atuais da África são motivados pela combinação de causas variadas, embora predomine, neste ou naquele caso, um determinado componente étnico (Ruanda, Mali, Somália, Senegal), religioso (Argélia), ou político (Angola, Uganda). Isto sem contar os litígios territoriais, muito freqüentes na África Ocidental. No meio desses conflitos que atormenta a África no final de século passado e começo deste, estão vários povos e nações que buscam sua autonomia e sua autodeterminação face a poderes centrais autoritários, exercidos muitas vezes por uma etnia majoritária. Na Somália, oito clãs disputam o poder numa guerra civil que dilacerou completamente o país. Na Libéria, a guerra interna matou mais de 150 mil pessoas e produziu cerca de 700 mil refugiados. Cifra semelhante pode ser verificada na vizinha Serra Leoa. A situação não é muito diferente em países como o Chade ou Sudão. Enfim, são vários e vários conflitos sem perspectivas imediatas de pacificação. Acordos e negociações têm sido tentados, mas sem muito sucesso. Talvez Angola possa se transformar numa exceção, face a mais uma tentativa de paz acordada entre o Movimento pela Libertação de Angola (MPLA), no governo, e o seu arquirival, a União Total para a Libertação de Angola (UNITA), organização que durante muitos anos recebeu apoio dos EUA.







A CRISE DO HAITI







O Haiti, que se tornou independente através de uma revolta de escravos de origem africana, é um país dividido política e socialmente. Uma pequena elite mestiça tem sido detentora do poder político, que utilizou ao longo do tempo para tornar-se dominante economicamente. A massa da população, negra, viveu quase ininterruptamente numa miséria extrema e sujeita à constante repressão. O país já viveu diversas ondas de violência e intervenções norte-americanas. A crise no Haiti começou em 2004, com uma rebelião na cidade de Goinaves, que depois atingiu a capital Porto Príncipe. O conflito levou o país a sofrer intervenção da ONU, que enviou forças de paz lideradas pelo Brasil à região. A Minustah foi criada pelo Conselho de Segurança em fevereiro de 2004, após a queda do então presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide, em meio a uma profunda crise política.


Referência Bibliográfica:
Lúcia Marina e Tércio – Geografia, EM,Vol. Único.
Franco, Roberto C. e Magalhães, Soraia F., Geografia, EM, Vol. Único
http://educaterra.terra.com.br/vizentini/artigos/artigo_150.htm
http://www.tamandare.g12.br/Aulafrica/os_conflitos.htm


















Exercícios sobre os conflitos no Oriente Médio:







1- Até 1917, a Palestina estava sobre o domínio de um império e após a Primeira Guerra Mundial a região passou para o controle de outro império. Assinale a alternativa que indica, respectivamente, esses dois impérios:







a) Britânico e Francês. c) Britânico e Turco-otomano.
b) Turco-Otomano e Britânico. d) Francês e Americano







2- São características do Oriente Médio, Exceto uma:







a) A predominância de climas áridos e semi-áridos. c) Riqueza petróleo.
b) A igualdade étnica, religiosa e cultural. d) Berço de três importantes religiões.







3- Ponto estratégico que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho.







a) Estreito de Ormuz c) Estreito de Bósforo.
b) Estreito de Tiran. d) Canal de Suez.












4- Leia o texto e assinale a alternativa correta:












“Nesta região predominam baixos planaltos sedimentares, que foram o fundo de antigos mares. Ao longo de milhões de anos, camadas de materiais orgânicos foram depositados no fundo e, por um processo de decomposição e pressão, esses materiais se transformaram em petróleo. Nas poucas regiões elevadas nascem o Tigre e o Eufrates, rios principais e que correm por uma importante planície e deságuam no Golfo pelo estuário Chat-el-Arab”.






O texto se refere ao conjunto regional do Oriente Médio:












a) Penísula Arábica b) Turquia c) Egito d) Mesopotâmia







B- Associe :







1) Turquia
2) Síria
3) Líbano
4) Israel
5) Jordânia
6)Arábia Saudita
7) Kuwait
8) Iraque
9) Irã
10)Afeganistão
11)Omã
12)Bahrein
13)Catar
14)Iêmen
15)Emirados Árabes Unidos
16)Chipre

( )Mascate
( )Teerã
( )Abu Dhabi
( )Riad
( )Jerusalém
( )Ancara
( )Damasco
( )Beirute
( )Amã
( )Al Kuwait
( )Bagdad
( )Manama
( )Doha
( )Nicósia
( )Cabul
( )Saara

C- Responda:
1- Por que o Oriente Médio sempre foi uma região tensa?






2- O Oriente Médio ultrapassa as fronteiras do continente asiático. Escreva sobre o conjunto regional “Península Arábica”.
3- Escreva um pequeno texto (10 linhas no mínimo) utilizando as seguintes palavras: Oriente Médio, petróleo, conflito, Israel, palestino.
























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