Alunas muçulmanas ainda serão autorizados a usar o véu ou hijab nos campi, bem como roupas adequadas na aula de educação física
Publicação: 23/07/2013
Manila, Filipinas - O governo das Filipinas, um país de maioria católica, pediu nesta terça-feira (23/7) que professoras muçulmanas retirem seus véus dentro das salas de aula, com o objetivo de melhorar as relações entre professores e alunos. O secretário de Educação do país, Armin Luistro, informou que a decisão foi tomada no âmbito de reformas para tornar as escolas mais sensíveis à religião.

De acordo com o governo ter professoras muçulmanas sem seus véus permite "a identificação adequada das professoras pelos alunos, promovendo assim uma melhor relação professor-aluno"
Alunas muçulmanas ainda serão autorizados a usar o véu ou hijab nos campi, bem como roupas adequadas na aula de educação física, de acordo com a ordem emitida pelo governo, cuja cópia foi obtida pela AFP. Já as professoras, embora sejam autorizadas a utilizar o véu fora da sala de aula, são instruídas a removê-lo durante as aulas, para que possam interagir melhor com os alunos. "Uma vez que a (professora) está na sala de aula, pede-se que ela retire o véu", informou a ordem.
Ter professoras muçulmanas sem seus véus permite "a identificação adequada das professoras por seus alunos, promovendo assim uma melhor relação professor-aluno", explicou. Ser capaz de ver os rostos das professoras também ajuda no ensino de línguas, no qual o movimento dos lábios desempenha um importante papel na hora de ensinar certas letras e sons, segundo a decisão.
O Gabinete de Assuntos Muçulmanos do governo informou que concordava com as medidas do Ministério da Educação, apesar de ainda não ter recebido uma cópia da ordem.
Ter professoras muçulmanas sem seus véus permite "a identificação adequada das professoras por seus alunos, promovendo assim uma melhor relação professor-aluno", explicou. Ser capaz de ver os rostos das professoras também ajuda no ensino de línguas, no qual o movimento dos lábios desempenha um importante papel na hora de ensinar certas letras e sons, segundo a decisão.
O Gabinete de Assuntos Muçulmanos do governo informou que concordava com as medidas do Ministério da Educação, apesar de ainda não ter recebido uma cópia da ordem.
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