Nova cerca entre Tijuana e San Diego terá 2,5 metros de altura a mais que a existente hoje


O projeto Surf Fence ("cerca do surfe", em inglês) pretende dificultar a entrada de imigrantes sem documentos nos EUA vindos do México. Mais de 20 mil agentes do serviço americano de Alfândega e Controle de Fronteiras (CBP, sigla em inglês) vigiam a zona de fronteira com o território mexicano.
Com o projeto Surf Fence, os EUA pretendem substituir uma cerca já existente que chega até a costa, mas que, segundo as autoridades, pode ser ultrapassada nos períodos de maré baixa.
Nos últimos anos, a CBP fortificou mais de 1.000 km da fronteira entre os EUA e o México, afirma a repórter da BBC Mundo em Los Angeles, Valeria Perasso. "Sem a cerca, a travessia ilegal até os Estados Unidos seria insustentável, e precisamos de uma infraestrutura física, além de oficiais nesta zona", disse à BBC Michael Hance, oficial de operações da Patrulha de Fronteira.
No lugar dos sarrafos de metal corroído que existem atualmente, a CBP gastará US$ 4,3 milhões para erguer uma cerca de 365 metros de extensão, dos quais mais de 90 m estarão dentro do mar.
A fronteira entre Tijuana e San Diego possui algum tipo de separação há mais de 20 anos. A primeira cerca, com 3 metros de altura e feita de metal soldado, foi erguida em 1993, cobrindo os primeiros 22 km de fronteira desde o Oceano Pacífico. Em 1996, o Congresso aprovou uma lei que levou à construção de uma segunda cerca, paralela à original.
Apesar dos esforços, o número de prisões por tentativas de ingressar ilegalmente nos EUA está em franca diminuição. No ano passado foram registradas apenas um décimo das 630 mil detenções feitas, por exemplo, em 1986, de acordo com dados oficiais.
Professor, você pode estabelecer uma comparação com o Muro entre a Faixa de Gaza e Israel.
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