terça-feira, 25 de maio de 2010

Qual a origem da divisão entre Coreia do Norte e do Sul?

País foi separado após a Segunda Guerra Mundial e, atualmente, não vê perspectivas para uma reunificação.



A história da divisão das duas Coreias remonta ao fim da Segunda Guerra Mundial. Desde 1910, o território era ocupado pelos japoneses, que se renderam após a explosão das bombas atômicas. Com a derrota, a Coreia foi dividida entre soviéticos e americanos, exatamente no paralelo 38. A parte que ficava acima da linha imaginária ficou a cargo da União Soviética. Já os coreanos que viviam abaixo da linha passaram para as mãos dos norte-americanos. Em 1948, foram instaurados novos governos nos dois países. Porém, nenhum dos territórios estava feliz com a divisão e ambos queriam controle sobre o país. Em 1950, China e União Soviética ajudaram os norte-coreanos a invadir a Coreia do Sul. Tropas americanas enviaram socorro ao seu território de influência, dando início à Guerra da Coreia. O conflito durou até 1953, quando foi assinado um armistício.

De 1948 até 1980, a Coreia do Norte foi comandada pelo militar Kim Il-Sung, quando o general passou o controle do país a seu filho Kim Jong-Il, que continua no poder. Sob seu comando, a Coreia do Norte permanece como um país socialista dos mais fechados e repressivos do mundo. O governo controla a mídia e impede até que seus cidadãos saiam do país. Hoje, a economia da Coreia do Norte é desastrosa. Com o fim da União Soviética e a falta de parceiros comerciais, o país entrou em uma grave recessão. Enquanto isso, a Coreia do Sul passou por regimes militares ditatoriais por 20 anos e, atualmente, novamente uma república democrática, é um país em rápido desenvolvimento. Apesar de terem se tornado dois países tão diferentes, a separação das Coreias ainda é recente e, para a população civil, o sonho é de um país unificado. "Muitas famílias foram separadas com a divisão do país, mas há um interesse das pessoas em se reaproximar. Desde 2002, os dois governos fizeram acordos que permitiram a viagem de algumas pessoas entre os dois países para se reencontrar", conta Alexandre Uehara, professor de relações internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco e membro do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP. Porém, apesar da vontade popular, hoje os dois países estão mais próximos de um conflito do que de uma aproximação. Isso por que, no momento, a Coreia do Norte ameaça toda a comunidade internacional com testes de armas nucleares e mísseis balísticos. "Há potencial, sim, de que seja iniciado um conflito na região. O governo de Pyongyang é muito isolado e hoje não há nenhum interlocutor que possa negociar com o país. Muitos analistas descartam essa possibilidade por acreditarem que é insano para a Coreia do Norte entrar em um conflito que não pode sustentar. Porém, não se pode descartar essa possibilidade", afirma Alexandre Uehara. O cientista político ainda explica que o governo norte-coreano está usando seu arsenal bélico para ganhar poder na região e que pode tentar exigir mais regalias nas negociações com outros países. "O país é muito pobre, sua população passa fome. Por isso, a Coreia do Norte depende muito da ajuda internacional, principalmente da China e do Japão. E é possível que a nação tente usar seu poder nuclear para barganhar por mais privilégios e até pela possibilidade de negociar diretamente com os Estados Unidos", diz. Porém, se as conversações não trouxerem resultados e os norte-coreanos inciarem uma guerra, o perigo é que ele não fique restrito apenas à Ásia. "Se houvesse o conflito, a China provavelmente se colocaria ao lado do norte, enquanto os Estados Unidos defenderiam o Sul. Seria a terceira maior economia do mundo enfrentando a primeira, o que traria consequências para todo o mundo. Além disso, poderiam se envolver também Rússia, Índia e Paquistão, colocando o Oriente Médio dentro do conflito", diz Alexandre Uehara. Apesar de tudo isso, será possível imaginar que um dia as Coreias possam se reunificar? No momento, não há nenhum indício de que isso venha a acontecer, mas se a divisão chegasse ao fim, traria vantagem para os dois países. Na conjuntura atual, quem ganharia mais seria a população norte-coreana. "Para se ter uma ideia da diferença econômica entre os dois países, a renda per capita do sul é de 16 mil dólares ano ano. No norte, está em apenas 600 dólares ", explica Alexandre Uehara. Ou seja, para uma nação em dificuldades, unir-se a uma economia emergente poderia ser a salvação. Por outro lado, para os sul-coreanos a unificação significaria paz e maior representatividade na região. "Atualmente, a Coreia do Sul e os países da região vivem sob o perigo constante de um ataque norte-coreano. Se Seul conseguisse eliminar essa ameaça, conquistaria um status mais interessante frente à comunidade internacional", afirma o professor.


http://conhecimentopratico.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/29/imprime158337.asp

Coréia do Norte x Coréia do Sul

25/05/2010
Coreia do Norte anuncia corte das relações com Coreia do Sul
(de São Paulo)

A Coreia do Norte anunciou nesta terça-feira que irá cortar todas as relações e a comunicação com o governo sul-coreano de Lee Myung-bak, devido às acusações de que Pyongyang seria responsável pelo naufrágio do navio da Marinha sul-coreana Cheonan.
Segundo a agência estatal norte-coreana Yonhap, o Comitê da Reunificação Pacífica da Coreia informou ainda que Pyongyang também irá expulsar todos os sul-coreanos que trabalham em um parque industrial conjunto na cidade fronteiriça de Kaesong.
Anteriormente, a Coreia do Norte já havia cortado relações comerciais com a Coreia do Sul e acusado o país vizinho de violar as fronteiras marítimas entre as duas nações, ameaçando uma retaliação militar caso navios sul-coreanos navegassem em suas águas territoriais.
Em comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana KCNA, um responsável militar da Coreia do Norte, não-identificado, denunciou que "dúzias de navios de guerra" sul-coreanos entraram em águas norte-coreanas do Mar Amarelo (Mar Ocidental) entre 14 e 24 de maio.
A Coreia do Norte não reconhece a chamada Linha Fronteiriça do Norte, a demarcação marítima traçada no fim da Guerra da Coreia (1950-53), por considerar que está muito próxima de sua costa.
O porta-voz norte-coreano afirmou que se trataria de "uma provocação deliberada" e que, se continuarem "as intrusões em nossas águas territoriais", haveria "medidas militares práticas" como resposta, segundo a KCNA.
Naufrágio
O aviso de Pyongyang aconteceu pouco depois que Seul anunciou manobras militares anti-submarinos para esta quinta-feira em águas de sua costa ocidental, em sua primeira demonstração de força após o afundamento do navio de guerra Cheonan, em 26 de março.
A Coreia do Sul acusou formalmente na quinta-feira (20) a Coreia do Norte de atacar o navio, em uma região disputada do mar Amarelo.
Uma investigação internacional sobre as causas do afundamento do Cheonan concluiu na semana passada que um submarino norte-coreano disparou um torpedo contra a embarcação.
O afundamento da corveta de 1.200 toneladas, perto da fronteira marítima com a Coreia do Norte, provocou a morte de 46 dos 104 marinheiros sul-coreanos.
Foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do mar Amarelo entre as duas Coreias desde o fim da guerra entre as duas nações, em 1953.

sábado, 22 de maio de 2010

Problemas Ambientais no Planeta

Poluição
A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que normalmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades.

Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e fezes humanas.

O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas. O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido "efeito-estufa". Fezes humanas que são jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas por microorganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.

Cidades sufocadas
O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes de que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão. Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.

O ar frio, mais denso, não sobe; por isso, não há circulação vertical e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso "manto" de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.

Poluição de água
O petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.

O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas e, portanto, compromete a realização da fotossíntese.

O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar "matando" o ecossistema.

A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.

O despejo de substâncias não-biodegradáveis, como detergentes, não sofre ataque dos decompositores e permanecem muito tempo nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos.

Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos e, eventualmente, o homem.

Chuva ácida
A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.

Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.

O solo se empobrece e a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.

Desmatamento e extinção de espécies
Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir 30 milhões ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies a cada dia, por causa do desmatamento.

Planeta superlotado
A cada segundo, nascem três novos habitantes em nosso planeta. Hoje, existem 6 bilhões de habitantes. A população humana está crescendo em 100 milhões de pessoas por ano, o que significa mais um bilhão de pessoas para a próxima década. 90% desses nascimentos ocorrerão nos países subdesenvolvidos. Até o ano 2150, estima-se que chegaremos a quase o dobro da população atual.

O crescimento das populações humanas aumenta terrivelmente a gravidade dos problemas que a Terra já enfrenta. Eis alguns deles:

Maior necessidade de energia - Por enquanto, gerar energia leva a um aumento da poluição (queima de combustíveis como petróleo ou carvão), ou a destruição de ecossistemas (construção de hidrelétricas), ou ainda a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas). Métodos menos poluentes, como energia solar, poderão talvez resolver o problema.
Mais bocas para nutrir - Implicando maior produção de alimento e, portanto, necessidade crescente de terras agriculturáveis, às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de solo aproveitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um aumento na eficiência da produção de alimentos, através de maior mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além disso, a utilização intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a poluição do solo e dos lençóis de água.
Maior pressão de consumo - Gera maior demanda de recursos naturais não-retornáveis, como os metais e o petróleo. Além do esgotamento precoce desses recursos, mais resíduos serão produzidos, intensificando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!
Buraco na camada de ozônio
Os raios ultravioleta, presentes na luz solar, causam mutações nos seres vivos, modificando suas moléculas de DNA. No homem, o excesso de ultravioleta pode causar câncer de pele. A camada de gás ozônio (O3), existente na estratosfera, é um eficiente filtro de ultravioleta. O ozônio forma-se pela exposição de moléculas de oxigênio (O2) à radiação solar ou às descargas elétricas.

Detectou-se nos últimos anos, durante o inverno, um grande "buraco" na camada de ozônio, logo acima do Pólo Sul; este buraco tem aumentado a cada ano, chegando à extensão da América do Norte. Foi verificado que a camada de ozônio está também diminuindo de espessura acima do Pólo Norte. Acredita-se que os maiores responsáveis por esta destruição sejam gases chamados CFC (clorofluorcarbonos).

Estas substâncias são usadas como gases de refrigeração, em aerossóis (spray) e como matérias-primas para a produção de isopor. Os CFC se decompõem nas altas camadas da atmosfera e acabam por destruir as moléculas de ozônio, prejudicando assim a filtração da radiação ultravioleta.

"Um provérbio indígena questiona se somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro".

ECO 92 - Carta da Terra
"A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis".

Há uma ligação íntima entre os três fatores: a Política, a Economia e a Ecologia, que devem caminhar juntos. Não pode haver paz no planeta e nem proteção ao meio ambiente, se a pobreza continuar existindo em tantas regiões. Os países ricos consomem os recursos naturais de forma exagerada; por isso, são os que mais poluem. Cabe a eles uma parcela importante nos esforços para se conseguir um desenvolvimento sustentado, pelas tecnologias de que dispõem e pelos recursos financeiros que deverão investir.

Poluição do Solo

A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, de origem humana, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
A poluição do solo pode ser de duas origens: urbana e agrícola

Poluição de origem urbana
Nas áreas urbanas o lixo jogado sobre a superfície, sem o devido tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando detritos e substâncias químicas, como os derivados do petróleo, constitui-se num dos problemas ambientais que necessitam de atenção das autoridades públicas e da sociedade.

Poluição de origem agrícola
A contaminação do solo, nas áreas rurais, dá-se sobretudo pelo uso indevido de agrotóxicos, técnicas arcaicas de produção (a exemplo do subproduto da cana-de-açúcar, o vinhoto; dos curtumes e a criação de porcos).

Aterros sanitários
Uma das formas de se lidar com os resíduos urbanos é a destinação de locais de depósito para os mesmos, denominados aterros. Nestes lugares todo o lixo urbano é depositado, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem.


A POLUIÇÃO DO SOLO
Os principais poluentes do solo são os agrotóxicos e as montanhas de lixo sólido, amontoados em lugares não apropriados, como os depósitos clandestinos.
Os agrotóxicos são substâncias que os agricultores jogam nas plantações. Eles impedem que insetos e outros bichos acabem com a produção. São como uma vacina contra as doenças das plantas.
Os fertilizantes servem para fazer as plantas crescerem mais fortes.O problema é que quando comemos esses alimentos, estamos ingerindo também os agrotóxicos e fertilizantes.
Os principais agrotóxicos são os pesticidas e os herbicidas. Cada um mata um tipo de praga. Os principais fertilizantes são os fosfatos e nitratos, que vão se acumulando no solo e poluindo cada vez mais.
Alguns agricultores não usam fertilizantes nem agrotóxicos. Eles utilizam soluções naturais para combater as pragas. Isso é chamado de "agricultura orgânica". Alguns supermercados vendem alimentos orgânicos. Eles são um pouco mais caros do que o normal, mas vale a pena: fazem bem para a saúde e para a natureza.
Os depósitos de lixo também contribuem para sujar o solo. Sabe como?
LIXO PERIGOSO
Os depósitos de lixo são um verdadeiro veneno para o solo. Vários produtos químicos chegam misturados ao lixo. Esses produtos aos poucos se infiltram na terra e se acumulam ao longo do tempo. Quando a chuva cai, a coisa fica preta: o lixo e os produtos químicos são arrastados.
Muitas vezes esses venenos vão parar em plantações (contaminando os alimentos) ou em reservatórios de água (poluindo as fontes). Às vezes a infiltração é tão grande que chega a atingir lençois freáticos, que são uma espécie de reservatório subterrâneo de água.
A montoeira de lixo também libera fumaça tóxica. O cheiro de um depósito de lixo é insuportável, por causa da liberação de um gás fedido e inflamável, chamado metano.
As pessoas que trabalham nesses lugares precisam usar máscaras e tomar cuidado, porque podem pegar doenças como leptospirose e cólera. É também muito comum as pessoas colocarem fogo no lixo _ o que não é nada legal, porque essa queima libera gases poluentes.
O grande problema é que o homem produz lixo que não é reaproveitado pela natureza, como copos de plástico, latinhas de metal e garrafas de vidro. Essa parte sólida do lixo demora muito para desaparecer. Uma fralda de bebê, por exemplo, leva 500 anos para se decompor. A idade do Brasil!
São Paulo é a cidade brasileira que mais produz lixo: são 12 mil toneladas por dia. Uma das soluções para tanto lixo é a reciclagem. Plástico, papel, vidro e alumínio podem ser reaproveitados e transformados em coisas úteis novamente.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Corrente marinha pode levar mancha de petróleo à Flórida

A Agência Espacial Europeia advertiu nesta quarta-feira que o petróleo que vazou de uma plataforma no Golfo do México encontrou uma corrente marinha que pode levá-lo até o Estado da Flórida, ameaçando a rica fauna local.

Segundo a agência, imagens de satélite sugerem que o petróleo pode atingir os recifes de coral do arquipélago das Keys, no sul da Flórida, dentro dos próximos seis dias.
“Temos comprovação visual de que pelo menos o petróleo da superfície atingiu a corrente”, disse Bertrand Chapron.
Os cientistas alertaram que a turbulenta corrente pode dificultar o monitoramento do avanço do petróleo nos próximos dias.
"A mancha de óleo pode deixar de aparecer na superfície, nos impedindo de segui-la com satélites, mas a poluição deve afetar os recifes marinhos e o ecossistema", disse Fabrice Collard.

Bolas de piche
A Guarda Costeira americana disse que testes mostraram que bolas de piche encontradas na costa da Flórida não têm relação com o vazamento no Golfo do México.
A órgão disse não saber ao certo a procedência do piche.
Imagens liberadas pela petroleira britânica British Petroleum (BP), responsável pela limpeza da mancha, mostram petróleo e gás escapando em grandes quantidades do vazamento, no fundo do oceano, em uma erupção que lembra a de um gêiser.
O vazamento vem liberando milhares de barris de petróleo diariamente na região desde que a plataforma pegou fogo e afundou na costa do Estado da Louisiana, em 20 de abril, matando 11 trabalhadores.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/05/100519_golfodomexico_rc.shtml

Sugestão de atividade:
Leitura do texto,
Trabalho interciplinar (Geografia, Ciências (EF), Química e Fisica,
Aprofundar o conteúdo das correntes marítimas,
Atividade cartográfica (utilizando o mapa das correntes marítimas),
Debate sobre o desastre ecológico.

terça-feira, 18 de maio de 2010

África do Sul


DADOS PRINCIPAIS:

Área: 1.221.037 km²
Capital: Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judiciária) e Pretória (administrativa)
População: 47,43 milhões (estimativa 2005)
Moeda: Rand
Nome Oficial: República da África do Sul
Nacionalidade: sul africana
Data Nacional: 27 de abril (Dia da Liberdade) - primeiro dia de governo de Nelson Mandela
Governo: República Presidencialista

GEOGRAFIA:

Mapa da África do Sul

Localização: sul do Continente Africano

Cidades Principais: Cidade do Cabo, Durban, Johanesburgo, Pretória, Port Elizabeth, Bloemfontein , Polokwane , Nelspruit , Rustenburgo

Províncias: Cabo Ocidental, Cabo Oriental, Cabo Setentrional, Estado Livre, Gauteng, Kwazulu-Natal, Limpopo, Mpumalanga, Noroeste.

Densidade Demográfica: 39 hab./km2

Fuso Horário: + 5h em relação ao horário oficial do Brasil.

Clima: tropical (maior parte), mediterrâneo (sul), árido tropical (norte), de montanha (oeste).

Limites geográficos:
Namíbia, Botswana, Zimbabue, Moçambique e Suazilândia ao Norte. Sudeste banhada pelo Oceano Índico e Sudoeste banhada pelo Oceano Atlântico.
Território
A África do sul está localizada na região sul do continente africano. Possui uma costa bem extensa, com cerca de 2.500 km de litoral.
A costa sul-africana é banhada a leste pelas águas do Oceano Índico e a oeste pelas águas do Oceano Atlântico.

Em tamanho de território, a África do Sul fica na 25ª posição, com área de 1.221.037 km².

Relevo
Na região oeste até o centro do país encontra-se um vasto planalto com duas importantes cadeias de montanhas. O Karoo que é uma região semi-desértica e a Cordilheira do Drakensberg localiza-se paralelamente a costa oriental.

Vegetação
A vegetação da África do Sul é bem diversificada. A região oeste e central apresenta pastagens e savanas. Nas áreas de deserto, encontramos as estepes. No sul apresenta-se a vegetação mediterrânea. Há também presença de florestas tropicais, principalmente, nas regiões próximas a rios.

Clima
O clima predominante na África do Sul é o semi-árido, porém encontramos o clima subtropical na costa oriental do país e o mediterrânico no extremo sul.

Rios
O território sul-africano é cortado por diversos rios, sendo que os mais importantes são: Incomati, Fish, Limpopo, Maputo e Vaal.

Recursos Minerais
O subsolo da África do Sul é rico em minérios como, por exemplo, ouro, diamante, carvão mineral, ferro, manganês, níquel, cromo, estanho, urânio, platina, cobre e gás natural

DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:

Composição da População: grupos étnicos autóctones 70% (zulus 20,5%, chosas 18%, pedis 9%, sotos 7%, tsuanas 6%, tsongas 3,5%, suazis 2%, nedebeles 2%, vendas 2%), europeus 12% (holandeses, alemães, franceses, ingleses), eurafricanos 13%, indianos 3%, outros 2%.
Idioma: africâner, inglês, sepédi, sessoto, setsuana entre outros.
Religião: cristianismo 66,4% (reformistas católicos, metodistas, anglicanos, luteranos), hinduísmo 1,3%, islamismo 1,1%, judaísmo 0,2%, sem filiação 1,2%, outras 29,8%.
IDH: 0,658 (2006)
Coeficiente de Gini: 57.8 (alto) dados do ano 2000
Esperança de Vida: 49,3
Alfabetização: 82,5%
Índice de Mortalidade Infantil: 45 por mil nascimentos

ECONOMIA:

Produtos Agrícolas: milho, cana-de-açúcar, uva, laranja e outras frutas.
Pecuária: bovinos, aves, caprinos e ovinos.
Mineração: carvão, minério de ferro, petróleo, ouro e diamante.
Indústria: química, petroquímica, carvão, alimentícia, equipamentos de transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgica.
Renda per capita: US$ 3.400 (estimativa ano 2000).

http://www.suapesquisa.com/paises/africa_do_sul/geografia_africa_do_sul.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_da_%C3%81frica_do_Sul
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=africa+do+sul&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=6N7yS5DXLNCPuAfe4KzVDQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=7&ved=0CEgQsAQwBg
http://www.quetalviajar.com/guia-de-viagem/embaixada/embaixada-da-africa-do-sul-no-brasil.htm

Pacto põe em xeque 6 meses de trabalho de Washington

Para analistas, esforço do Departamento de Estado para convencer China e Rússia a apoiar sanções pode cair por terra

18 de maio de 2010

Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo - Correspondente Nova York

O acordo dos iranianos com o Brasil e a Turquia dificultará a aprovação de novas sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU, apesar de indicações de autoridades americanas, francesas, russas e britânicas de que a resolução não está descartada. A afirmação foi feita por três analistas especializados em questões iranianas consultados pelo Estado depois da assinatura do pacto em Teerã.

"Os EUA, seus aliados europeus, a China e a Rússia terão um grande problema pela frente. Depois do acordo, será muito difícil aprovar sanções", disse o professor Abbas Milani, diretor do Centro de Estudos Iranianos da Universidade Stanford e do Instituto Hoover. Segundo Gary Sick, professor da Universidade Columbia e ex-assessor da Casa Branca para questões iranianas, " tornou-se bem mais difícil e quase impossível um acordo para uma resolução". "Ficou complicado imaginar sanções neste momento", acrescentou o acadêmico Trita Parsi, que dirige Conselho Nacional Iraniano-Americano, sem ligações com o regime de Teerã. De acordo com Sick, o acordo frustrou as iniciativas diplomáticas americanas com objetivo de aprovar sanções, que duraram quase seis meses.

Trabalho facilitado. Parsi ressalta que os americanos podem achar que as ameaças de sanções facilitaram o trabalho dos brasileiros e dos turcos, com os esforços dos últimos meses não sendo tão inúteis.

"Mas a diplomacia do Brasil e da Turquia foi fundamental para ocorrer o acordo. Os brasileiros e os turcos conversaram mais com os iranianos do que todos os integrantes do sexteto juntos nos últimos meses", diz Parsi, referindo-se aos cinco integrantes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha. Na visão dele, os iranianos confiam no Brasil, mas não nas grandes potências. Já a Turquia pesa por ser um rival regional que concordou em encontrar uma saída para o impasse sobre o programa nuclear iraniano.

Milani concorda que o papel do Brasil e da Turquia foi importante. "Os brasileiros dão legitimidade por serem de fora da região, uma potência emergente, latino-americana. E os turcos por integrarem o mundo islâmico", disse o professor de Stanford. Mas, segundo o professor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, podem ter sido usados pelo Irã para ganhar tempo.

Para Sick, da Universidade Columbia, o "acordo é acima de tudo simbólico" e com poucos efeitos práticos. "Tudo dependerá de como os EUA lidarão com o pacto", disse Sick.

"Caso os americanos voltem para a mesa de negociações com os iranianos, outros pontos poderão ser discutidos. Se, por outro lado, optarem por não negociar, o acordo dos brasileiros e turcos com o Irã poderá ser considerado inócuo."

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100518/not_imp553180,0.php

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Brasil poderá retaliar comercialmente a Argentina

"Resposta do governo brasileiro sobre a Argentina restringir a importação de alimentos brasileiros."

Economia - 12/05/2010
Agência Brasil

O Brasil poderá retaliar comercialmente a Argentina caso o país vizinho passe a restringir a importação de alimentos industrializados brasileiros, disse nesta quarta-feira ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Ele, no entanto, afirmou que o governo só adotará alguma medida caso a proibição seja oficializada.

Segundo o ministro, o Brasil até agora não foi comunicado oficialmente das intenções do governo argentino. A imprensa dos dois países publicou que o secretário de Comércio da Argentina, Guillermo Moreno, teria anunciado que a partir de 1º de junho estaria proibida a importação de alimentos industrializados com similares produzidos localmente.

Miguel Jorge cobrou ainda um acordo entre os dois países para a comunicação de decisões comerciais. “Não podemos saber de decisões por meio de ordens verbais e extemporâneas”, criticou. O ministro informou que o embaixador brasileiro em Buenos Aires está tendo reuniões para tratar do assunto.

http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=34262&idDepartamento=9&idCategoria=0

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Argentina vai vetar comida importada do Brasil

Muy amigos - 10.Mai.2010

Depois de um período de trégua, as desavenças comerciais entre Brasil e Argentina estão de volta. O governo argentino decidiu proibir a entrada de alimentos importados que possuam similares produzidos localmente. A notícia preocupa as autoridades brasileiras, que já prometem retaliar.
"Essa decisão sequer foi informada ao Brasil, conforme o acordado entre os dois presidentes. Vamos retaliar", disse fonte do governo brasileiro. Segundo essa fonte, a reação brasileira vai atingir alimentos similares aos proibidos pelos argentinos.
A barreira argentina começa a vigorar no próximo mês. A partir do dia 10 de junho, inspetores da Secretaria de Comércio da Argentina vão percorrer supermercados, armazéns e lojas de conveniência para conferir se estão sendo vendidos alimentos importados. Serão atingidos produtos brasileiros, como frutas, milho e tomate enlatados. Os consumidores argentinos deixarão de ter acesso a esse tipo de produto importado. Itens como suco de maracujá ou castanha de caju - inexistentes no território argentino - ainda serão permitidos.

O secretário de Comércio da Argentina, Guillermo Moreno, reuniu-se com os diretores dos supermercados e anunciou que a proibição vale a partir de 1º de junho. Homem de confiança da presidente Cristina Kirchner, ele comunicou a decisão apenas verbalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


http://www.istoe.com.br/assuntos/semana/5
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=33731&idDepartamento=8&idCategoria=0

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mundo livre de armas nucleares ainda é miragem, diz Amorim

03/05/2010 20h55 - Atualizado em 03/05/2010

Chanceler defendeu eliminação dos arsenais em conferência em NY.
BBC
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta segunda-feira (3) que um mundo livre de armas nucleares ainda é pouco mais que uma miragem e voltou a defender a eliminação total dos arsenais.

"Quarenta anos após a entrada em vigor do TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear), o objetivo fundamental de um mundo livre de armas nucleares continua sendo pouco mais do que uma miragem", disse o ministro, em seu discurso na abertura da conferência de revisão do TNP, em Nova York.

"O Brasil está convencido de que a melhor garantia para a não-proliferação é a total eliminação das armas nucleares", afirmou.

"Enquanto alguns Estados possuírem armamentos nucleares, haverá outros tentados a adquiri-los ou desenvolvê-los. Podemos lamentar essa lógica perversa, mas não podemos negá-la facilmente."

Protocolo adicional
A conferência de revisão do TNP ocorre a cada cinco anos. Delegados de 189 países estão em Nova York e participarão das discussões até o dia 28.

Apesar de ser signatário do TNP, o Brasil, assim como outros países, sofre pressões para assinar o Protocolo Adicional do Tratado, que permite maior acesso da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) às instalações nucleares do país.

Em seu discurso, o ministro disse que "quaisquer compromissos adicionais" aos estabelecidos no TNP "devem ser considerados à luz da implementação geral do Tratado, particularmente no que diz respeito ao desarmamento nuclear".

O Brasil argumenta que a possibilidade de um conflito nuclear, como o TNP busca evitar, está nos países que já detêm armas desse tipo, e que por isso o objetivo do Tratado deveria ser a eliminação total dos arsenais.

"O TNP é intrinsecamente injusto, pois divide o mundo entre 'os que têm' e os que 'não têm'", disse Amorim.

"O próprio fato, lamentável, de que os membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China) são justamente os cinco Estados nucleares reconhecidos pelo Tratado reforça a percepção de que armas nucleares são um meio para obter proeminência política", afirmou o ministro.

Tecnologia pacífica

Em seu discurso, Amorim também defendeu o direito dos países de desenvolver tecnologia nuclear pacífica.

"Não se deve negar o direito a atividades nucleares pacíficas a nenhum país, contanto que tal país aja de acordo com o TNP e com os requisitos da AIEA acordados", disse.

"As preocupações legítimas com a não-proliferação não devem impedir o exercício do direito a atividades nucleares pacíficas."

O ministro disse ainda que "eventuais dúvidas" sobre a implementação do TNP "devem ser resolvidas, sempre que possível, por meio do diálogo e da negociação".

Irã
Dúvidas sobre os objetivos do Irã em seu programa nuclear são usadas como justificativa pelos Estados Unidos e outros países para buscar a aprovação de novas sanções do Conselho de Segurança contra o regime iraniano.

Esses países temem que o programa de enriquecimento de urânio do Irã tenha o objetivo secreto de fabricar armas nucleares, alegação negada pelo governo iraniano.

O Brasil, que ocupa uma vaga rotativa no Conselho de Segurança, tem defendido uma solução negociada para a questão nuclear iraniana.

As três rodadas anteriores de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança não foram suficientes para convencer o Irã a interromper seu programa.

Ahmadinejad e Hillary
A questão iraniana dominou o primeiro dia da conferência em Nova York, marcado por troca de acusações entre Irã e Estados Unidos.

Único chefe de Estado presente ao encontro, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, usou seu discurso para acusar Estados nucleares de ameaçarem países que não têm esse tipo de arsenal e que buscam desenvolver tecnologia nuclear pacífica.

As declarações provocaram reação dos delegados dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da França, que se retiraram do recindo em protesto.

Pouco depois, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez um discurso pontuado de críticas ao Irã.

Hillary disse que o Irã era o único dos 189 países representados no encontro a estar em desacordo com suas obrigações nucleares e que colocava "o futuro do regime de não-proliferação em risco".

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/mundo-livre-de-armas-nucleares-ainda-e-miragem-diz-amorim.html

domingo, 2 de maio de 2010

Uso de energia renovável bate recorde no País

ISTOÉ Online | 29.Abr

O aumento da participação renovável se deu pela redução da demanda por fontes não renováveis. No ano passado, 47,3% de todo o consumo no Brasil foi de energia limpa.

A matriz energética brasileira registrou nível inédito de energias renováveis em 2009, segundo dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN), que será divulgado hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As fontes renováveis responderam por 47,3% de toda a energia consumida no Brasil. Trata-se do maior valor pelo menos desde a década de 70, quando o consumo de lenha começou a cair no País.

O crescimento das fontes renováveis, porém, teve forte impacto de fatores pontuais, como a boa hidrologia, que permitiu maior geração hidráulica, e a crise econômica, que reduziu o consumo de carvão pelo setor siderúrgico. Ou seja, o aumento da participação renovável se deu pela redução da demanda por fontes não renováveis. O País consumiu 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2009, 3,44% a menos do que em 2008.

A maior redução se deu entre as fontes não renováveis (-5.85%), para 128,6 milhões de toneladas equivalentes de petróleo. Houve queda no uso de carvão mineral (-19,4%), gás natural (-17,7%) e urânio (-7,6%). Por outro lado, energia hidráulica, produtos da cana-de-açúcar e outras renováveis tiveram aumento de 5,2%, 2,8% e 10,2%, respectivamente.

A participação das energias renováveis na matriz energética se manteve estagnada nos três anos anteriores, sempre com uma participação na matriz energética ao redor dos 45%. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o patamar atingido em 2009 é o maior desde que o Brasil passou a usar fontes mais modernas de energia. "Pode ser que, antes dos anos 70, quando a lenha era consumida em larga escala, tenha havido porcentual maior."

Embora haja expectativa sobre a retomada do consumo de carvão já este ano, por conta do reaquecimento do mercado externo, Tolmasquim acredita que a participação das renováveis deve se manter alta pelos próximos anos. Ele argumenta que haverá aumento da oferta de energia hidráulica, além de manutenção do crescimento das vendas de etanol.
http://www.istoe.com.br/reportagens/69165_USO+DE+ENERGIA+RENOVAVEL+BATE+RECORDE+NO+PAIS