1º Bimestre:
Geografia - Uma Leitura do Mundo
(geocities.com/sousaraujo/programa)
Dia 24/08/2005 "Se a velocidade dos ventos chegar a 60 km/h, a formação se transforma em tempestade tropical, e deverá ser chamada pelos meteorologistas de Katrina".
Dia 29/08/2005, o Katrina chegou , e deixou uma população em desespero, pois tinham somente 36 horas para abandonar tudo e se deslocar para outra cidade a quilometros de distância, assim foi em New Orleans nos Estados Unidos, com o alerta de aproximação do Katrina, um dos mais potentes furacões dos últimos anos, com rajadas de ventos de 280 km por hora, resultando em milhares de mortos e uma cidade quase destruída. Enquanto que no Brasil no ano anterior um furacão, o Catarina com potencial de destruição bem inferior ao Katrina, deixa um rastro de destruição e morte na região sul, surpreendendo cientistas, pela raridade deste fenômeno ocorrer abaixo do trópico de Capricórnio. Pois bem , esse é o mundo hoje, os fatos que ocorrem em qualquer lugar do mundo alcançam você, e causam efeitos sobre o seu dia a dia, onde quer que você esteja. Afinal vivemos num mundo globalizado.
Importância da Geografia
É aí que entra a importância da Geografia, ela pode nos ser útil na leitura, no entendimento desse mundo que nos rodeia, e somos cobrados a participar das soluções de seus inúmeros problemas, buscando soluções para os problemas do nosso ambiente doméstico, para nossa cidade , região , país e o mundo. Afinal estamos sempre desejando um mundo melhor.
O foco da Geografia
O campo de preocupações da Geografia é o espaço da sociedade humana, onde vivem homens e mulheres e, ao mesmo tempo, produzem modificações neste espaço, que está em permanente (re)construção. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações e muitos outros elementos constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive.
Tudo neste espaço depende da natureza e do ser humano. A natureza é a fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento, e todas as outras coisas existentes, nada mais são do que aspectos da natureza. Mas a ação do homem, reelabora, transforma os elementos naturais e o meio ambiente ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar mangues edificar cidades, ao inventar meios de transportes e comunicações para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico, não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente por uma realidade que a cada momento é transformada pela ação do homem.
Tudo neste espaço depende da natureza e do ser humano. A natureza é a fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento, e todas as outras coisas existentes, nada mais são do que aspectos da natureza. Mas a ação do homem, reelabora, transforma os elementos naturais e o meio ambiente ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar mangues edificar cidades, ao inventar meios de transportes e comunicações para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico, não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente por uma realidade que a cada momento é transformada pela ação do homem.
Agente de transformação da Sociedade
Então para assumirmos nosso papel de agente transformador dentro desta sociedade, para expressarmos com inteligência nossas opiniões, é preciso que conheçamos as razões e os porquês dos fatos e agirmos com consciência e determinação. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir buscando uma compreensão ampla do mundo, desde o local em que moramos, nosso bairro, nossa cidade, a região, o estado, nosso país, e o planeta como um todo.
Observando a nossa cidade veremos que existem problemas que são comuns em todo o Brasil, como a falta de moradia para população de baixa renda, redução das oportunidades de emprego, desmatamento, ocupação de áreas de preservação ambiental, saturação do aterro sanitário, invasões e ocupações de terras.
Os problemas sociais da América Latina. No continente europeu , os conflitos envolvendo os diversos grupos étnicos ( Iugoslávia, desmembrada em várias nações ), no Oriente Médio , a questão da Palestina, envolvendo árabes e Judeus, na Ásia a invasão americana do Iraque, a disputa da região da Caxemira entre Índia e Paquistão, as relações comerciais com a China e seus 1,3 bilhão de habitantes. No Brasil, a economia vai bem, a política nem tanto, o relacionamento do Brasil com seus parceiros do Mercosul. Além disso, com a globalização da economia, os problemas ambientais também se globalizaram. O mundo todo despertando interesse pela região amazônica.
Os problemas sociais da América Latina. No continente europeu , os conflitos envolvendo os diversos grupos étnicos ( Iugoslávia, desmembrada em várias nações ), no Oriente Médio , a questão da Palestina, envolvendo árabes e Judeus, na Ásia a invasão americana do Iraque, a disputa da região da Caxemira entre Índia e Paquistão, as relações comerciais com a China e seus 1,3 bilhão de habitantes. No Brasil, a economia vai bem, a política nem tanto, o relacionamento do Brasil com seus parceiros do Mercosul. Além disso, com a globalização da economia, os problemas ambientais também se globalizaram. O mundo todo despertando interesse pela região amazônica.
Diante destas questões, É nesse ponto é que a Geografia torna-se uma importante ferramenta para reflexão, compreensão dos fatos naturais e aqueles provocados pelo homem no espaço em que está inserido. É a Geografia uma ciência que nos permite ser um agente de transformação da sociedade a partir da compreensão da realidade em que vivemos.
CARTOGRAFIA
Cartografia é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. O vocábulo foi pela primeira vez sugerido pelo historiador português Manuel Francisco Carvalhosa, Visconde de Santarém, numa carta datada de 8 de Dezembro de 1839, de Paris, e endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, vindo a ser internacionalmente consagrado pelo uso. Das muitas definições propostas na literatura, refere-se aqui a atualmente adaptada pela Associação Cartográfica Internacional (ACI):
Conjunto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que intervêm na elaboração dos mapas a partir dos resultados das observações directas ou da exploração da documentação, bem como da sua utilização
A cartografia encontra-se no curso de uma longa e profunda revolução, iniciada em meados do século passado, e certamente a mais importante depois do seu renascimento, que ocorreu nos séculos XV e XVI. A introdução da fotografia aérea e da detecção remota, o avanço tecnológico nos métodos de gravação e impressão e, mais recentemente, o aparecimento e vulgarização dos computadores, vieram alterar profundamente a forma como os dados geográficos são adquiridos, processados e representados, bem como o modo como os interpretamos e exploramos.
Os primeiros mapas
A função dos mapas é prover à visualização de dados espaciais e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a Terra dentro de um círculo.
Conjunto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que intervêm na elaboração dos mapas a partir dos resultados das observações directas ou da exploração da documentação, bem como da sua utilização
A cartografia encontra-se no curso de uma longa e profunda revolução, iniciada em meados do século passado, e certamente a mais importante depois do seu renascimento, que ocorreu nos séculos XV e XVI. A introdução da fotografia aérea e da detecção remota, o avanço tecnológico nos métodos de gravação e impressão e, mais recentemente, o aparecimento e vulgarização dos computadores, vieram alterar profundamente a forma como os dados geográficos são adquiridos, processados e representados, bem como o modo como os interpretamos e exploramos.
Os primeiros mapas
A função dos mapas é prover à visualização de dados espaciais e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a Terra dentro de um círculo.
Os mapas atuais
Os mapas, antiga e tradicionalmente feitos usando material de escrita, a partir do aparecimento dos computadores e dos satélites conheceram uma verdadeira revolução. Atualmente são confeccionados utilizando-se softwares próprios (Sistemas de Informação Geográfica (SIGs), CAD ou softwares especializados em ilustração para mapas). Os dados assim obtidos ou processados são mantidos em base de dados. A tendência atual neste campo é um afastamento dos métodos analógicos de produção e um progressivo uso de mapas interativo de formato digital.
O departamento de cartografia da Organização das Nações Unidas é o responsável pela manutenção do mapa mundial oficial em escala 1/1.000.000 e todos os países enviam seus dados mais recentes para este departamento.
Enquanto professora, consultei diversos sites, o do Professor Doutor e autor de livros Elian Alabi Lucci http://www.geografiaparatodos.com.br/index.php?pag=saladeleitura e o do ProfessorSilvio Araujo de Sousa (Guarujá - SP), http://br.geocities.com/sousaraujo/, entre outros, muito me ajudaram no preparo de minhas aulas.
LocalizaçãoGeográfica
Saber se localizar no espaço é muito importante, pois garante o ir e vir a qualquer lugar. A localização no mapa permite compreendermos o espaço e suas dimensões.
A orientação espacial aborda conceitos importantes, relacionadas aos temas: ponto de referência; pontos cardeais, colaterais e subcolaterias; orientação pelo Sol e com bússola; coordenadas
geográficas e Linha Internacional da Data, por meio da construção e utilização dos seguintes instrumentos: rosa dos ventos; bússola, maquete e mapa.
O CONCEITO DE ORIENTAÇÃO
A orientação começa com a relação entre dois lugares. Ela é importante porque permite a compreensão da localização geográfica. Quando ouvimos o nome de um lugar, logo relacionamos com um outro lugar ou objeto que serve como ponto de referência.
Os homens sempre usaram a observação da natureza para orientar suas atividades. Desde os primeiros tempos, a mudança do Sol no céu e a ocorrência dos dias e das noites davam o ritmo das atividades diárias. A posição do Sol, da Lua e das estrelas indicava as direções a serem seguidas. A configuração do relevo, os rios, as árvores e outros elementos da paisagem serviam de pontos de referência. Ao conjunto dos pontos de orientação pelo sol (Leste, Oeste, Norte e Sul), dá-se o nome de Pontos Cardeais.
Somente estes quatro pontos, não são suficientes para a orientação. Por isso surgiram os pontos intermediários denominados de Pontos Colaterais, que são o nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste:
• Nordeste, entre o norte e o leste;
• Sudeste, entre o sul e o leste;
• Sudoeste, entre o sul e o oeste;
• Noroeste, entre o norte e o oeste.
• Sudeste, entre o sul e o leste;
• Sudoeste, entre o sul e o oeste;
• Noroeste, entre o norte e o oeste.
As oito direções principais formam a rosa dos ventos, que tem a forma de uma estrela e foi construída para indicar os Pontos Cardeais, Colaterais e Sub-colaterais.
Rosa dos Ventos é um gráfico que contém as direções (azimutes) que nos orientam quanto ao rumo a seguir ou nos ajudam a fazer localizações. Todos os pontos cardeais e suas subdivisões, juntos, formam a rosa-dos-ventos. O desenho contido na bússola é o da rosa dos ventos.
Os pontos cardeais
Norte (N) também chamado de setentrional ou boreal.
Sul (S) também chamado de meridional ou austral
Leste (L) também chamado de oriente, nascente ou levante. Em algumas rosa dos ventos vem escrito como E do inglês East.
Oeste (O) também chamado de ocidente, poente ou ocaso. Em algumas rosa dos ventos vem escrito como W do inglês West.
Os pontos colaterais são os pontos intermediários, situados entre dois pontos cardeais.
NE à Nordeste – entre o Norte e o Leste
SE à Sudeste – entre o Sul e o Leste
SO à Sudoeste – entre o Sul e o Oeste
NO à Noroeste – entre o Norte e o Oeste
Os pontos sub-colaterais são mais intermediários ainda, situados entre um ponto cardeal e um ponto colateral.
NNE à Nór-Nordeste – entre o Norte e o Nordeste
NNO à Nór-Noroeste – entre o Norte e o Noroeste
SSE à Su-Sudeste – entre o Sul e o Sudeste
SSO à Su-Sudoeste – entre o Sul e o Sudoeste
ENE à Lés-Nordeste – também falado És-Nordeste – entre o Leste e o Nordeste
ESE à Lés-Sudeste – também falado És-Sudeste – entre o Leste e o Sudeste
ONO à Oés-Noroeste – entre o Oeste e o Noroeste
OSO à Oés-Sudoeste – entre o Oeste e o Sudoeste
Os pontos cardeais
Norte (N) também chamado de setentrional ou boreal.
Sul (S) também chamado de meridional ou austral
Leste (L) também chamado de oriente, nascente ou levante. Em algumas rosa dos ventos vem escrito como E do inglês East.
Oeste (O) também chamado de ocidente, poente ou ocaso. Em algumas rosa dos ventos vem escrito como W do inglês West.
Os pontos colaterais são os pontos intermediários, situados entre dois pontos cardeais.
NE à Nordeste – entre o Norte e o Leste
SE à Sudeste – entre o Sul e o Leste
SO à Sudoeste – entre o Sul e o Oeste
NO à Noroeste – entre o Norte e o Oeste
Os pontos sub-colaterais são mais intermediários ainda, situados entre um ponto cardeal e um ponto colateral.
NNE à Nór-Nordeste – entre o Norte e o Nordeste
NNO à Nór-Noroeste – entre o Norte e o Noroeste
SSE à Su-Sudeste – entre o Sul e o Sudeste
SSO à Su-Sudoeste – entre o Sul e o Sudoeste
ENE à Lés-Nordeste – também falado És-Nordeste – entre o Leste e o Nordeste
ESE à Lés-Sudeste – também falado És-Sudeste – entre o Leste e o Sudeste
ONO à Oés-Noroeste – entre o Oeste e o Noroeste
OSO à Oés-Sudoeste – entre o Oeste e o Sudoeste
Sites consultados:
OFICINA PEDAGÓGICA - ORIENTAÇÃO NO MAPA E PELO MAPA (Mirian Vizintim Fernandes Barros, Rosely Sampaio Archela e Marquiana de Freitas Vilas Boas Gomes)http://www2.uel.br/revistas/geografia/v13n2/10.pdf
2 comentários:
Minha cara ex-professora,um dos grandes cartografos da história
foi Gerard de Cremer,que passaria
para a história com o nome
de Gerhard Mercator.Ele nasceu
em 1512,na cidade de Kruibeke
na região de Flandres Oriental,na Bélgica,na época em que Bélgica e Holanda eram dominadas pelos espanhóis da coroa de Habsburgo.Em 1569,Mercator desenvolveu projeção cilindrica do globo terrestre,também conhecida como Projeção de Mercator,através de um planisfério de dimensões 202x124 cm
montado com dezoito folhas,impressas separadamente.Com isso Mercator revolucionou a cartografia da época,embora apresentasse distorções.Ele morreu em 1594,com 82 anos de idade.
Aguardo uma resposta.
Emerson Gomes Ruiz
Av.Afonso Pena,726-apto.21
Ponta da Praia
Santos
Olá Emerson, obrigada por contribuir com informações no meu blog. Você tem toda a razão, a projeção de Mercator revolucionou a cartografia e é até hoje muito usada. A projeção é semelhante, mas a escala é variável segundo a latitude, as regiões polares acima de 75o não podem ser representadas. Nesse nível, o exagero dos comprimentos em relação ao Equador já é de 4 vezes, o que representa uma dilatação das superfícies de 16 vezes. Por outro lado, as formas geométricas são respeitadas e sobretudo as loxodormias, isto é, as rotas a seguir com compasso, são retas. A projeção de Mercator é usada para mapas marítimos e de regiões intertropicais, onde as deformações são mínimas.
Um abraço Olga
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