segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Alta de juros na China acende sinal de alerta para inflação em emergentes


Excesso de aquecimento traz de volta o fantasma da inflação, com os preços de commodities reacendendo o alerta mundial e abrindo a ameaça de uma nova crise de alimentos
27 de dezembro de 2010

Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

GENEBRA - De um lado, economias que mal conseguem sair da recessão e entrarão em 2011 com uma palavra de ordem: austeridade. De outro, mercados em plena expansão e com uma preocupação bastante diferente: excesso de aquecimento e o fantasma da inflação, com os preços de commodities reacendendo o alerta mundial e abrindo a ameaça de uma nova crise de alimentos.
Em 2011, países ricos e emergentes viverão situações opostas e desafios contraditórios que dificultarão ainda mais a capacidade de uma coordenação global para permitir que, finalmente, o mundo saia da crise.
Na Europa e nos Estados Unidos, uma série de medidas de corte de gastos e de austeridade entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro. Na Irlanda, que se beneficiou de um pacote de resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia, € 4 bilhões desaparecerão do orçamento anual. Em Portugal, funcionários públicos terão o primeiro corte de salários, em 5%.
A meta é reduzir déficits que colocam em risco o euro. Mas o impacto será uma redução na taxa de crescimento, de 1,7% em 2010 na zona do euro para 1,5% em 2011. O desemprego também não deve cair e a tensão promete aumentar.
Nos EUA, a projeção é de um crescimento de 3%. Mas sem a geração de postos de trabalho e, portanto, com um crescimento do consumo limitado. O Fed (banco central americano) avalia que a deflação seja uma ameaça mais real ao país que a inflação. No Japão e na Irlanda, o FMI prevê uma deflação.
Emergentes
Nos países emergentes, a situação é bem diferente. O FMI estima que esses mercados terão um crescimento de 6,4%, em média, em 2011, quase três vezes a média dos ricos.
A expansão não vem sem riscos. Para o banco Goldman Sachs, China, Índia e Brasil terão inflação acima de 5% em 2011, mesmo elevando juros e limitando o consumo. A Rússia, que pela primeira vez desde o fim do comunismo teve inflação abaixo de 5%, verá um retorno na pressão de preços em 2011. Segundo o FMI, a taxa chegará a 7,4%.
De acordo com o FMI, vários países emergentes colocarão todas suas energias para reduzir a inflação. Mas o problema é que a redução ainda não seria suficiente e, em vários casos, continuará a ser um obstáculo para a estabilidade. Na Ásia, o melhor cenário do FMI é que a inflação caia de 6,1% para 4,7%, o que ainda é considerado pouco adequado.
Sem recuo
Em alguns mercados, a inflação será ainda maior. Na Indonésia, passará de 5,1% em 2010 para 5,5%. No Paquistão, subirá de 11% para 13%.Na Índia, a inflação de alimentos superou neste mês a marca de 12% em relação a dezembro de 2009.
No Vietnã, a inflação atingiu em dezembro sua maior taxa em 22 meses, com alta de 11,75%. "A inflação na Ásia não dá sinais reais de retroceder", afirmou um relatório do banco HSBC.
Na América Latina, a redução será marginal, caindo de 6,1% em 2010 para 5,8%. A presidente Dilma Rousseff terá dificuldades, mas o FMI aposta numa inflação de 4,6% para o Brasil em 2011. A Argentina não conseguirá reduzir a pressão e permanecerá com alta de 10,6%. Chile, Colômbia, Bolívia e toda a América Central terão alta da inflação.
A taxa só não será maior porque países emergentes já iniciaram medidas duras contra a inflação. A China promoveu em pleno Natal a segunda alta de suas taxas de juros no ano. O banco central russo aumentou, na sexta-feira, as taxas de juros sobre as operações de depósito bancário para conter a inflação.
Alimentos
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) já soou o sinal de alerta em relação aos preços de alimentos pelo mundo e seu impacto social. Em 2007 e 2008, a crise gerou dezenas de protestos pelo mundo e até provocou a queda de governos.
A pior crise econômica mundial em 70 freou a alta por alguns meses. Mas agora a FAO alerta que os índices de preços de alimentos se aproximam "perigosamente" dos níveis de 2007. Milho e trigo já estariam no mesmo patamar da crise, voltando a gerar temores de manifestações.
Desde julho, o índice de preços de alimentos não parou de subir e já chegou a poucos pontos da marca recorde de junho de 2008, com 213,5 pontos.
Safras abaixo do esperado, tarifas para evitar a exportação de alimentos em alguns países e a volta da especulação estão alimentando a nova alta. Se não bastasse, a produção de trigo foi afetada na Rússia pelos incêndios.
Outro fator que pesará cada vez mais será o consumo crescente entre os emergentes, o que tornará os alimentos entre 15% e 40% mais caros nos próximos dez anos, com ou sem crise.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Trabalhando com música

Earth Song - Canto da Terra
Michael Jackson - Earth Song
Ano: 1995 - Album: Number Ones


What about sunrise
O que virou do nascer do sol?
What about rain
E a chuva?
What about all the things
O que virou de tudo
That you said we were to gain...
Que você disse que iríamos ganhar?
What about killing fields
E os campos de extermínio?
Is there a time
Vamos ter um descanso?
What about all the things
E sobre todas as coisas
That you said was yours and mine...
Que você disse que era meu e teu?
Did you ever stop to notice
Você já parou pra pensar
All the blood we've shed before
Sobre todo o sangue derramado?
Did you ever stop this notice
Você já parou pra pensar
This crying Earth this we make sure?
Que a Terra, os mares estão chorando?

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah
Aaaaaaaaah Oooooooooh

What have we done to the world
O que fizemos com o mundo?
Look what we've done
Olhe o que fizemos
What about all the peace
E sobre toda a paz
That you pledge your only son...
Que você prometeu a seu único filho?
What about flowering fields
O que virou dos campos floridos?
Is there a time
Vamos ter um descanso?
What about all the dreams
O que virou de todos os sonhos
That you said was yours and mine...
Que você disse serem teus e meus?
Did you ever stop to notice
Você já parou pra pensar
All the children dead from war
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?
Did you ever stop to notice
Você já parou pra pensar
This crying Earth this we make sure?
Esta chorando Terra, a sua terra chorando

Aaaaaaaaaaah Aaaaaaaaaaah
Aaaaaaaaah Oooooooooh

I used to dream
Eu costumava sonhar
I used to glance beyond the stars
Costumava viajar além das estrelas
Now I don't know where we are
Agora já não sei onde estamos
Although I know we've drifted far
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaaaah Aaaaaaaaaaaah
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaaaah Aaaaaaaaaaaah
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Hey, what about yesterday
O que vai virar do passado?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about the seas
E os mares?
(What about us)
(E como fica a gente?)
The heavens are falling down
O céu está caindo
(What about us)
(E como fica a gente?)
I can't even breathe
Não consigo nem respirar
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about everything
E a terra sangrando?
(What about us)
(E como fica a gente?)
I have given you
Não conseguimos sentir as feridas?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about nature's worth
E o valor da natureza?
(ooo,ooo)
(ooo, ooo)
It's our planet's womb
É o ventre do nosso planeta
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about animals
E os animais?
(What about it)
(E como fica a gente?)
We've turned kingdoms to dust
Fizemos de reinados, poeira
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about elephants
E os elefantes?
(What about us)
(E como fica a gente?)
Have we lost their trust
Perdemos a confiança deles?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about crying whales
E as baleias chorando?
(What about us)
(E como fica a gente?)
We're ravaging the seas
Estamos destruindo os mares
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about forest trails
Estamos destruindo as florestas?
(ooo, ooo)
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
Queimadas, apesar dos apelos
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about the holy land
E a terra prometida?
(What about it)
(E como fica a gente?)
Torn apart by creed
Rasgada ao meio pelos dogmas
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about the common man
E o homem comum?
(What about us)
(E como fica a gente?)
Can't we set him free
Não podemos libertá-lo?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about children dying
E as crianças chorando?
(What about us)
(E como fica a gente?)
Can't you hear them cry
Não consegue ouvi-las chorar?
(What about us)
(E como fica a gente?)
Where do we go wrong
O que fizemos de errado?
(ooo, ooo)
(ooo, ooo)
Someone tell me why
Alguém me fale o por que
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about baby boy
E os bebês?
(What about it)
(E como fica a gente?)
What about the days
E os dias?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about all their joy
E toda a alegria?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about the men
E o homem?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about the crying man

O homem chorando?
(What about us)
(E como fica a gente?)
What about Abraham
E Abraão?
(What was us)
(E como fica a gente?)
What about death again
E a morte de novo?
(ooo, ooo)
(ooo, ooo)
Do we give a damn
Será que damos a mínima?

Aaaaaaaaaaaaah Aaaaaaaaaaaaah

http://www.cifras.com.br/traducao/michael-jackson/earth-song

Professor, você pode fazer um trabalho interdisciplinar com Inglês, Português, História, Artes. Explorando as guerras, conflitos, poluição das terras, água e ar e muito mais.

Brasileiro vive em média 73 anos, indica IBGE

1 de dezembro de 2010
G1

A esperança de vida ao nascer no Brasil alcançou 73,17 anos em 2009, com aumento de 0,31 ano (três meses e 22 dias) em relação a 2008, segundo a pesquisa de Tábuas de Mortalidade divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a 1980, a esperança de vida ao nascer aumentou 10,6 anos (dez anos, sete meses e seis dias).
Ao longo de 29 anos, esse indicador teve um crescimento médio anual de quatro meses e 12 dias, segundo destacam os técnicos do instituto no documento de divulgação da pesquisa. A estimativa é que a esperança de vida ao nascer alcance 81,29 anos em 2050.
Mortalidade infantil
Já a mortalidade infantil caiu de 69,12 para 22,47 óbitos por mil nascidos vivos, entre 1980 e 2009. Os técnicos ressaltam que o patamar ainda é elevado. Segundo informam no documento, a taxa de mortalidade infantil brasileira somente é inferior a de países como Paraguai, Bolívia e Haiti, mas ainda permanece atrás de Chile, Cuba, Uruguai, Argentina, México, Venezuela, Colômbia e El Salvador.
"A taxa de mortalidade infantil brasileira já alcançou um patamar incontestavelmente inferior ao de países como Costa do Marfim e Serra Leoa, mas ainda precisa trilhar um longo caminho para atingir, no médio prazo, níveis mínimos de mortalidade infantil, como os observados em Portugal, França, Noruega, Finlândia, Japão, Cingapura e Islândia", comentam os técnicos.
Além disso, eles destacam também que, comparando-se a esperança de vida ao nascer do Brasil em 2009 com o mesmo indicador de alguns países selecionados pela Divisão de População das Nações Unidas, nota-se que a esperança de vida do Brasil para o sexo feminino (77 anos), se distancia do indicador associado ao conjunto da população do Japão (82,7 anos) em 7,7 anos.
Para o sexo masculino (69,4 anos), a diferença é quase o dobro: 13,3 anos.