quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Música na sala de aula

A DENÚNCIA SOCIAL NA MÚSICA "ADMIRÁVEL GADO NOVO" DE ZÉ RAMALHO: OS MECANISMOS MASSIVOS DE ALIENAÇÃO

Admirável Gado Novo

Zé Ramalho

Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro,
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber,
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer,
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer.
Ê, vida de gado...
Povo marcado,
Povo feliz...
Lá fora faz um tempo confortável,
A vigilância cuida do normal;
Os automóveis ouvem a notícia,
Os homens a publicam no jornal,
E correm através da madrugada,
A única velhice que chegou;
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou.
Ê, vida de gado...
Povo marcado,
Povo feliz...
O povo foge da ignorância,
Apesar de viver tão perto dela,
E sonham com melhores tempos idos,
Contemplam essa vida numa cela,
E esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar;
A Arca de Noé, o dirigível
Não voam nem se podem flutuar.
Ê, vida de gado...
Povo marcado,
Povo feliz...

Zé Ramalho é um músico intenso. Sua poesia é profundamente nordestina e, ao mesmo tempo universal, pois gira em torno de questões que intrigam o ser humano de uma forma geral. Sua música está recheada de citações às suas próprias experiências pessoais: movimento hippie, a batalha pelo pão, a necessidade de arranjar dinheiro, a procura de uma experiência mística, a tristeza de um amor impossível, etc. Com letras impactantes, a maioria delas de caráter místico e social, constituiu-se num cantor eclético atingindo várias gerações. "Admirável Gado Novo" é um dos seus maiores sucessos.
(...)
Diante de tudo o que foi exposto podemos dizer que, na tentativa de compreender sob a ótica da Critica Marxista a ideologia da música "Admirável Gado Novo", constatamos que ela apresenta diversos aspectos do pensamento de Marx sobre a sociedade tais como a luta de classes, a exploração do homem pelo homem, a alienação e a religião. Além disso, observamos que existem na mesma obra elementos de crítica ao regime ditatorial do período em que ela foi composta. Entretanto, essa crítica transcende o contexto histórico do autor e chega ao Universalismo por atacar também o sistema capitalista. Enfim, é uma obra rica, de densidade social muito forte e que serve como alerta para que o "povo feliz" e "marcado" deixe de ter uma "vida de gado".

Professor
Se você estiver interessado em toda a análise dessa música, acesse o site abaixo, é muito interessante.
Você pode trabalhar com o professor de História e Português.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/2684/1/A-Denuncia-Social-Na-Musica-admiravel-Gado-Novo-De-Ze-Ramalho-Os-Mecanismos-Massivos-De-Alienacao/pagina1.html#ixzz16KYGR8Rc

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Brasil: o G1 da biodiversidade

Por Mônica Pileggi
Foto de Kiko Ferrite

Maria Cecília Wey de Brito

"O país, no curto prazo, pode vir a ser um dos poucos a dizer ao mundo que é capaz de crescer economicamente com uma taxa preservada de vegetação nativa"


No Ano Internacional da Biodiversidade, o mundo olha para o Brasil. O país detém 70% da fauna e da flora já catalogadas e, creem os cientistas, abriga 20% da diversidade biológica do planeta. Nenhuma nação tem tantas espécies endêmicas. Até pouco tempo atrás, a responsável por esse ativo ambiental era Maria Cecília Wey de Brito. Engenheira-agrônoma com especialização em ciência ambiental, ela assumiu a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2007, cargo que entregou em setembro passado. Ambientalista com passagem por ONGs e agências internacionais, ela faz a seguir um balanço da biodiversidade do Brasil, na ocasião em que o país apresentou suas metas para a questão na COP 10, em Nagoya, no Japão, em outubro.


Como o Brasil pode capitalizar, na política e na economia, o fato de ser campeão mundial de biodiversidade?

Essa questão deve ser pensada para um futuro próximo, dentro de cinco ou dez anos. No passado recente, pouco foi feito para capitalizar a biodiversidade no país. Porém, no curto prazo, o Brasil pode vir a ser um dos poucos países - se não o único - a dizer ao mundo que é capaz de crescer economicamente, de se desenvolver, com uma considerável taxa preservada de vegetação nativa. Outros não conseguirão fazer isso. Qual a diferença a nosso favor? O Brasil, além de ser campeão em biodiversidade, possui grande força de trabalho e um mercado consumidor enorme, com padrões muito próximos aos das nações desenvolvidas.

Estamos em posição privilegiada. Por ser um país com tamanha diversidade natural, a responsabilidade do Brasil é maior?

Somos uma força importante na discussão do regime internacional de acesso a recursos genéticos - plantas, animais ou micro-organismos. Também exercemos influência decisiva na questão do aporte de recursos financeiros, em relação a metas e indicadores específicos para a entrada de novos recursos que possam financiar a conservação da biodiversidade. Na verdade, todo o grupo de 17 países megadiversos influencia bastante nesse debate e tem sido eloquente nas negociações do regime internacional de acesso a recursos genéticos. Esse regime, que ainda não foi definido, serviria como ambiente regulatório para que a repartição de benefícios advindos desses recursos se dê com transparência.

As metas sobre biodiversidade discutidas no COP 10, em Nagoya, no Japão, são tangíveis ao Brasil?

São, à medida que a proposta não é cessar com toda a perda de biodiversidade, pois, isso sim, é impraticável. No Ministério do Meio Ambiente, investimos muito em ferramentas de vigilância e avaliação. Hoje, o monitoramento na Amazônia está tecnologicamente mais adequado. Nos outros biomas, porém, estamos numa fase preliminar. Apenas esses avanços nos darão ideia do quanto estamos perdendo em biodiversidade. Com eles, saberemos as tendências e conheceremos as motivações do desmatamento - se ele ocorre devido à expansão da cana-de-açúcar, ao aumento das cidades em áreas ainda verdes e assim por diante. Também temos conseguido avançar um pouco mais na conscientização do brasileiro em defesa da biodiversidade.

Qual a impressão geral do brasileiro sobre o tema?

Na área ambiental, temos falhas do ponto de vista da informação. Mesmo entre nossos intelectuais impera a visão de que a biodiversidade é apenas um recurso natural à disposição. Se tivéssemos uma leitura mais precisa do que ela tem a nos oferecer em termos de serviços e produtos, as pessoas se dariam conta do quanto fazemos parte e dependemos disso. Quando atingirmos esse ponto, teremos uma sociedade mais consciente da importância de parques e áreas protegidas.

Criar áreas de proteção ainda é uma solução?

Conseguimos avançar nesse ponto e evitar vários conflitos. Exemplo disso é que não foram mais criadas áreas onde antes havia terras indígenas. Por outro lado, diversos governadores têm dificuldade com esse sistema, pois ainda não conseguimos demonstrar claramente o valor econômico que as unidades de conservação agregam à região na qual se encontram. As lideranças políticas precisam aprender a enxergar essas áreas como oportunidades de desenvolvimento. Por outro lado, há um hiato histórico de consolidação dessas reservas. Hoje, temos 310 unidades federais no país, só que não existe pessoal para cuidar de todas nem estrutura. Assim, fica difícil argumentar sobre a importância da conservação.

Essa resistência à conservação é encontrada também no meio empresarial?

É diferente. Em uma convenção como a COP, não há metas para os empresários. Acredito que seja mais interessante ter um conjunto de empresas convergentes para uma única proposta. Por meio da cadeia produtiva podemos ter uma visão mais clara do que é melhor para a biodiversidade. Ao conseguir que essas empresas se engajem no processo, um outro nível de exigência irá surgir e será possível quantificar a totalidade de biodiversidade que está sendo perdida. Uma ideia é desenvolver uma ferramenta de política pública para que essas empresas tenham algum diferencial de preço no mercado. Um exemplo é o índice Bovespa de sustentabilidade, que poderia passar a incorporar a biodiversidade.

Iniciativas como essa podem fazer com que o setor privado se sobressaia nas políticas de conservação?

Quem poderá trazer essa modificação da iniciativa privada é a sociedade civil, ao chamar atenção para as questões ambientais. No pensamento predominante atual, quem está ganhando dinheiro não tem por que mudar seu modo de fazer as coisas, a não ser que sinta pressão do mercado por uma nova cultura. Outra questão muito debatida hoje no mundo é a sobrepesca.

Qual é a situação no Brasil?

Extremamente perigosa. O Ministério da Pesca, criado há pouco tempo, responde a uma lógica equivocada: a de que o Brasil pesca pouco, pois temos um litoral enorme e uma produção pesqueira pequena. Essa impressão é acentuada pela comparação com os países que dispoem de um litoral pouco extenso e pescam grandes volumes. Só que é preciso levar em conta que a nossa costa não é tão produtiva quanto, por exemplo, a do Peru. Cerca de 80% da capacidade de espécies em nosso litoral já está superexplorada. Além disso, as aquiculturas praticadas aqui, como a do camarão, destroem o berçário de vários peixes e inserem espécies exóticas, que passam a competir com as nativas. Tudo isso gera danos.

Quais as implicações das alterações no Código Florestal propostas pelo deputado Aldo Rebelo?

São várias. A primeira delas é a diminuição da mata ciliar, que é a faixa de proteção natural dos rios, algo que considero muito arriscado. Quando isso acontece, há perda na qualidade e no volume das águas dos rios, já que, quanto menor a vegetação ao redor, maior é a chance de assoreamento do leito. Quando o corpo d’água encher, em vez de manter seu leito original, vai transbordar e aumentar a área de abrangência para as laterais. No caso da Amazônia Legal, a legislação atual prevê que, ao fazer o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE; ferramenta do governo que controla o uso da terra em cada região), a área de reserva legal seja de, no mínimo, 80% em cada propriedade. Na proposta do deputado, essa porcentagem cai para 50%. Se isso for concretizado, teremos uma margem de desmatamento que não gostaríamos de ver. Em outra parte, o texto desobriga qualquer proprietário de ter uma reserva legal, mas o deputado garante que foi um erro de digitação. De qualquer forma, o Brasil, campeão de biodiversidade, tem nas mãos uma oportunidade de ouro: ser um país que trará diferenças para o desenvolvimento mundial, desde que isso seja feito com base inovadora, de forma sustentável e preocupada com a questão ambiental.
Publicado em 11/2010
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-128/ano-internacional-da-bio-diversidade-605055.shtml


http://zeccabrandao.multiply.com/photos/album/47#photo=27.JPG

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Música na sala de aula

Didática

Brasílio Neto

Faça uma pesquisa rápida entre seus colegas, professor: Quantos ouvem música enquanto trabalham em casa, corrigindo provas, por exemplo? A grande maioria, com certeza. Talvez até mesmo você tenha esse hábito. Ora, você está lendo uma matéria escrita em parte ao som de Martinho da Vila.

Seus alunos também fazem suas lições, em seus quartos, com um CD ou rádio ligado ao lado. Alguns professores e pais de alunos reclamam desse hábito. Mas se é algo que normalmente fazemos, é difícil proibir ou botar a culpa do baixo rendimento escolar no Sepultura, Britney Spears ou Spice Girls.

Vantagens em alto e bom som - O uso correto da música pode bons resultados em sua sala de aula. Tanto pode ajudar na concentração como no relaxamento de seus discípulos.

Por exemplo, você acha que as salas de operação são silenciosas como nos filmes? A maioria dos cirurgiões tem suas músicas e artistas preferidos que são colocados para tocar durante todo o procedimento. Com isso, eles conseguem evitar que a mente divague e se concentram mais naquele trabalho.

Outras vantagens foram descobertas pelo psicoterapeuta búlgaro Georgi Losanov. Na década de 70, ele descobriu que a música barroca incentivava o lado direito do cérebro e a absorção de conhecimentos.

A partir desse estudo, os alemães orientais desenvolveram um método em que canções barrocas eram usadas como fundo em treinamentos. Dessa maneira, eles afirmavam estimular o lado direito do cérebro e acelerar a aprendizagem. Ao mesmo tempo, os sons harmoniosos fazem com que as pessoas se divirtam, aprendendo naturalmente, sem pressões.

Você também pode usar todas as vantagens da música em sua sala de aula, utilizando-a de diversas maneiras. Ela pode assumir o papel de prêmio para uma classe participativa e disciplinada e até ser o ponto de partida de sua aula.

Música de fundo - Está cada vez mais difícil perceber se os alunos levam ou não um rádio para sala de aula. Eles estão cada vez menores. E a ameaça não vem só dos pequenos receptores. A Internet nos trouxe o formato de música MP3, que pode ser gravada diretamente em chips, dispensando fitas e CD’s. Foi o bastante para que uma empresa japonesa desenvolvesse um relógio de pulso com um toca-MP3 embutido. Ou seja, seus alunos podem levar a música preferida para a sala de aula dentro do relógio.

Como proibir está cada vez mais complicado, a saída é usar a música como um atrativo para sua aula.

É simples: consiga um aparelho de som portátil e peça para seus alunos se responsabilizarem pelas fitas ou CD’s. A seguir, exponha as regras para sua turma:

- O som será ligado apenas durante a resolução de exercícios, discussões em grupo e atividades similares. Nunca durante as explanações do professor. Dessa maneira, você evita distrações durante o aprendizado.
- Não permita nenhum preconceito com relação a gêneros musicais, nem a predominância de um só estilo de música. Imponha limites, como: "Não, essa semana já ouvimos rock demais. Alguém tem um CD diferente?" . Se for necessário, leve você alguns CD’s para a sala. Dessa maneira, você os estará auxiliando a descobrir outros estilos e compositores os quais, de outra forma, não teriam acesso.
- Deixe absolutamente claro: nas aulas em que houver algum problema (indisciplina, desinteresse, conversas paralelas e outros), a música estará suspensa.
Comentário: Gostei muito da matéria de Brasílio Neto, pois enfoca bem o problema da sala de aula hoje, quem sabe pode ajudar você, professor. No meu blog, tenho inclusive, várias sugestões de música para trabalhar em sala de aula.

http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=864

Em comunicado, Farc elogiam eleição de Dilma Rousseff

Agência Estado
SÃO PAULO - O grupo rebelde Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) saudou a eleição de Dilma Rousseff (PT) como presidente do Brasil. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 12, no site da Agência de Notícias Nova Colômbia (ANNCOL), o comando das Farc elogia a eleição, "pela primeira vez na história do Brasil, de uma presidenta". Dilma é descrita pelas Farc como "uma mulher ligada sempre à luta pela justiça".

A ANNCOL costuma divulgar mensagens dos guerrilheiros. O comunicado é firmado pelo secretariado do Estado-Maior Central das Farc, tendo como local de procedência as "montanhas da Colômbia". Segundo o texto, Dilma terá "um papel determinante na aclimatação da paz regional e na irmandade dos povos do continente".

As lideranças das Farc afirmam que Dilma defende a necessidade de uma saída política para o conflito interno da Colômbia. Segundo o grupo, a eleição dela "centuplicou nossa esperança na possibilidade de alcançar a paz pela via do diálogo e da justiça social".

As Farc são consideradas terroristas pelo governo dos Estados Unidos. Já o governo colombiano manteve negociações em administrações anteriores com o grupo, mas atualmente tem enfatizado a necessidade de combater militarmente os rebeldes. No fim de setembro, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que a tendência é que as Farc percam força, após a morte de seu então líder militar, "Mono Jojoy".

Primavera ou Inverno?

As razões para o frio que chegou em novembro

Será que alguém colou a folhinha de junho sobre novembro, só para fazer uma brincadeira? Os astrônomos provam facilmente que já estamos no meio da primavera. As vitrines estão ficando cada vez mais enfeitadas com as cores do Natal, mas as roupas que paulistanos, cariocas e curitibanos tiraram do armário não combinavam com esta época do ano.
A população da Região Sul e até de cidades do centro-sul de Mato Grosso do Sul, incluindo a capital, Campo Grande, também têm se preparado para um dia inverno em plena primavera. Todos com roupas fechadas e quentes demais para novembro, para se proteger do frio.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura mínima na madrugada de quinta-feira, dia 11 de novembro, ficou em torno dos 11ºC em Curitiba e em Florianópolis. Porto Alegre amanheceu com 12ºC, Campo Grande e São Paulo com 14ºC. Algumas áreas do Rio de Janeiro amanheceram com 18ºC e a chuva e o vento davam a impressão de que a temperatura estava mais baixa.
Como explicar tanto frio agora, no meio de novembro? A explicação não está nas mudanças climáticas, nem no efeito estufa, no aquecimento ou resfriamento global. Para entender o frio fora de hora, é preciso lembrar que frentes frias e ar polar chegam ao Brasil o ano todo, até no verão. Assim, dizer que uma frente fria virou tempo e derrubou a temperatura é uma explicação insuficiente, para a situação desta primavera. Afinal, não foi a primeira vez na estação que esfriou além do normal no centro-sul do país.
Chover e esfriar no centro-sul do Brasil em dias de primavera já aconteceu muitas vezes, mas este ano, o número de dias frios, com temperatura muito abaixo do normal, está maior. Nem precisa ser meteorologista para chegar a esta conclusão. Basta lembrar que os cobertores mais pesados ainda não foram aposentados na parte de cima do armário.
O frio desta primavera está no fenômeno La Niña. As águas do Oceano Pacífico, ao largo da costa do Peru, estão mais frias do que a média. Este desvio de temperatura causa mudanças climáticas também no Brasil. O resfriamento anormal na costa peruana intensifica e facilita o movimento das massas frias polares da Antártica em direção para a América do Sul. Assim, o ar frio polar tem chegado do Brasil nesta primavera com mais força do que se observa normalmente.
O fenômeno La Niña deve influenciar o clima no Brasil também nos meses de verão. Desta forma, eventos de dias frios ainda poderão ocorrer no centro-sul do Brasil na estação do ano mais quente do país. Isto não quer dizer que o verão será frio. Teremos dias de verão até muito quentes, mas alguns dias da estação ainda poderão ser com temperaturas bem abaixo do normal.
http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=26311281

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Lista dos 20 personalidades mais poderosas do mundo, segundo a Forbes.
1º Hu Jintao [presidente da China]
2º Barack Obama [ presidente dos EUA]
3º Abdullah bin Abdul Aziz al Saud [rei da Arábia Saudita]
4º Vladimir Putin [primeiro-ministro da Rússia]
5º Bento 16 [papa]
6º Angela Merkel [chanceler da Alemanha]
7º David Cameron [primeiro-ministro do Reino Unido]
8º Ben Bernanke [presidente do Federal Reserve, banco central americano]
9º Sonia Gandhi [presidente do governante Partido do Congresso da Índia]
10º Bill Gates [fundador da Microsoft]
11º Zhou Xiaochuan [presidente do Banco Popular da China, o banco central chinês)
12º Dmitri Medvedev, presidente da Rússia
13º Rupert Murdoch [dono do império de mídia News Corporation]
14º Silvio Berlusconi [primeiro-ministro da Itália]
15º Jean-Claude Trichet [presidente do Banco Central Europeu]
16º Dilma Rousseff [presidente eleita do Brasil]
17º Steve Jobs [presidente da Apple]
18º Manmohan Singh [primeiro-ministro da Índia]
19º Nicolas Sarkozy [presidente da França]
20º Hillary Clinton [secretária de Estado dos EUA]...
58º Eike Batista [empresário brasileiro]
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/825482-hu-jintao-destrona-obama-na-lista-de-mais-poderosos-do-mundo-dilma-e-a-16-colocada.shtml

domingo, 7 de novembro de 2010

Manifestantes enfrentam polícia contra trem com lixo radioativo na Alemanha

07/11/2010
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A polícia alemã e manifestantes antinucleares se enfrentaram violentamente neste domingo no norte da Alemanha, em meio a um protesto pela passagem de um trem com resíduos radioativos vindo da França.

A polícia usou cassetetes e gás lacrimogêneo contra cerca de 250 pessoas que tentavam retirar partes dos trilhos pelo qual deve passar o trem perto de Metzingen, a 30 km de seu destino final, o centro de armazenamento de Gorleben.


Ativistas entram em confronto com a polícia no norte da Alemanha para tentar evitar passagem de trem com resíduos nucleares


Os militantes atacaram os policiais com bengalas, segundo informou um porta-voz da polícia, Markus Scharf.

Os resíduos processados pelo grupo francês Areva partiram da França na sexta-feira e devem percorrer 600 km sob vigilância de 16 mil policiais alemães para chegar ao depósito em Gorleben, na noite deste domingo.

O trem é considerado "o mais radioativo da história" por ecologistas e leva 308 contêineres com 123 toneladas de resíduos nucleares vitrificados. Os dejetos correspondem, segundo a empresa Areva, ao consumo elétrico de 24 milhões de pessoas durante um ano.

Os militantes ecologistas de ambos lados da fronteira multiplicaram as operações para atrasar o avanço da composição, acorrentando-se à via férrea ou em pontes próximas.

O movimento antinuclear redobrou de intensidade na Alemanha desde que a chanceler, Angela Merkel, decidiu prolongar a vida útil de 17 centrais nucleares. O governo perdeu popularidade em grande parte por causa da decisão de estender a vida nuclear útil em mais ou menos 12 anos, além da data prevista para o seu encerramento, fixada para 2021. A Alemanha produz 23% da sua energia a partir de fonte nuclear.


No sábado, uma manifestação reuniu milhares, em Dannenberg, perto do centro de Gorleben, --50 mil, segundo os organizadores, e menos de 20 mil, segundo a polícia.


Durante o protesto em Dannenberg, milhares de manifestantes ouviram discursos e música, enquanto outros fizeram planos para tentar parar, pelo menos temporariamente, o comboio, antes que ele chegue em Gorleben.


Os manifestantes temem que o depósito de Gorleben, construído como um local de armazenamento temporário, possa vir a se tornar permanente. O Greenpeace diz que o local, dentro de uma mina de sal abandonada, não seria seguro, no longo prazo.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/826830-manifestantes-enfrentam-policia-contra-trem-com-lixo-radioativo-na-alemanha.shtml

Santos perdeu mais de 10 mil habitantes nos últimos 10 anos

5 de novembro de 2010

IBGE

Alcione Herzog

A tendência de encolhimento da população santista foi mantida . Dados parciais do Censo 2010 divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, ao contrário do que vem acontecendo com o País, com o Estado de São Paulo e com a maioria das cidades da região, Santos perde moradores a cada ano, situação idêntica acontece com Guarujá.
No caso de Santos, os últimos números do Censo 2010 apontam 407.506 habitantes, quantidade 2,5% menor do que a contagem anterior, realizada em 2000. A quantidade se mostrou bem inferior às projeções feitas pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), que estimava para esse ano 433.502 pessoas.
O coordenador do Censo 2010 na Subárea de Santos, Mário Sérgio dos Santos, explica que os dados ainda serão atualizados até o próximo dia 29, mas não devem oscilar muito. "Já visitamos uma quantidade aceitável de domicílios e podemos dizer que em Santos a taxa deverá se manter negativa. A última vez que houve crescimento populacional foi no Censo de 1991".
Para o coordenador, a diminuição das populações vem se repetindo em cidades classificadas como polo regional. "Aqui existem restrições tanto geográficas quanto em relação ao custo de vida que impedem o aumento populacional". Mário Sérgio acredita que Santos ainda é uma cidade muito mais formadora de mão de obra do que geradora de oportunidades. "Isso até pode mudar com a cadeia do pré-sal, mas o reflexo maior será nas cidades vizinhas. Hoje, muitos que se formam aqui vão para fora".
Baixada
A Baixada Santista ganhou, em média, mais 112.640 moradores nos últimos 10 anos, totalizando 1.589.460 pessoas. Porém, conforme o levantamento do IBGE, Guarujá registrou perda de habitantes passando dos 264.812 do censo de 2000 para 260.477 agora, o que significa uma redução de 4.535 moradores.
A cidade que mais cresceu foi Bertioga, com alta populacional de 52,1%. Entretanto, apenas Peruíbe ultrapassou a estimativa de habitantes da Fundação Seade, que era de 56.019 moradores, a cidade já conta com 59.703. A coleta de dados para o Censo 2010 está chegando ao fim e os moradores que ainda não tiveram suas casas recenseadas pelo IBGE podem agendar, pela internet, a entrevista com um recenseador.
É preciso preencher um formulário e, em um prazo de 72 horas, o IBGE entra em contato por telefone para agendar a visita do recenseador. O Censo 2010 teve início em 1º de agosto de 2010. Nesses três meses de trabalho, 191 mil recenseadores percorreram os 5.565 municípios brasileiros para investigar as características dos domicílios, as relações de parentesco, fecundidade, educação, trabalho, renda, cor, raça e religião. "Os questionários serão tabulados e basearão inúmeras divulgações das transformações sociais no País", explica o coordenador da Subárea de Santos, Mário Sérgio dos Santos.