sábado, 12 de setembro de 2009

Agricultura Brasileira

A Revolução na Agricultura Brasileira - Entre 1990 e 2002, o PIB agropecuário cresceu numa média de 3,20%, enquanto a economia como um todo ficou em 2,70%.

CiclosoEconômicos
Uma das maneiras de contar a história do Brasil é pelos ciclos agrícolas que se sucederam na terra. Do extrativismo primitivo do pau-brasil, nos primórdios da colonização, ao moderno agronegócio atual, cada ciclo criou sua civilização brasileira. A marca registrada de quase todas elas foi ter se erguido sobre monoculturas, quase sempre motivadas por bolhas artificiais de demandas externas que, uma vez estouradas, deixavam os agricultores nacionais quebrados.
O Moderno Agronegócio Brasileiro é justamente a feliz reunião de alta tecnologia, equipamentos de ponta e crédito farto. Por essa conjunção de fatores, o campo brasileiro reúne as condições materiais para escapar da maldição dos ciclos. A atual civilização do campo reflete a solidez da base material sobre a qual está plantada. Da fronteira com o Uruguai ao Oiapoque, a agricultura e a pecuária possuem vários níveis de desenvolvimento e tamanho, mas uma característica em comum. As áreas de excelência ligadas ao mercado externo crescem em toneladas produzidas e em riqueza gerada a cada ano.
A Zona Rural Globalizada : O novo avanço do setor exportador baseado no agronegócio está modificando as linhas da fronteira do que antes separava o mundo rural do mundo urbano. O sucesso do agronegócio fez com que o atrasado de ontem se tornasse o globalizado de hoje. O agricultor de soja perdido no interior de Mato Grosso está mais próximo do Primeiro Mundo, a cujas bolsas de mercadorias ele se liga instantaneamente por internet, do que a dona-de-casa que compra uma lata de óleo de soja na prateleira de um supermercado da capital.
Uma Economia Sem Crise : Entre 1990 e 2002, o PIB agropecuário cresceu numa média de 3,20%, enquanto a economia como um todo ficou em 2,70%. Nos últimos cinco anos, o ritmo de crescimento do setor foi quase o dobro do registrado pelo país. Os agricultores brasileiros são os mais competitivos na produção de açúcar, soja, algodão e laranja. O país já é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango. Junto, o agronegócio representa cerca de 35% da economia brasileira.
As fazendas são cada vez mais dependentes da tecnologia de ponta e da gestão eficiente, a lista dos favorecidos inclui um contingente crescente da classe média. São especialistas em software, engenheiros, administradores, representantes de companhias de comércio exterior e empresas de máquinas e serviços agrícolas.
Outro Mundo : Nos pólos agrícolas bem-sucedidos de todas as regiões brasileiras, a lógica é diferente da das capitais. As altas do dólar são sempre comemoradas porque significam mais reais por tonelada vendida. A visão de mundo é diferente. Uma grande quebra de safra de açúcar na Austrália, de soja nos Estados Unidos, de café no Vietnã ou de algodão no Paquistão – que sempre passa despercebida nas metrópoles – é motivo de festa no interior.
(Fonte:Texto original revista Veja ed 1873
Prof. Silvio Araújo de Sousa)


Responda:
1- Explique de que maneira podemos contar a história do Brasil através dos ciclos econômicos. Por que estes ciclos sempre foram prejudiciais aos agricultores?
2- Explique a frase grifada no texto.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Venezuela

04/09/2009 - 15h29
Centenas protestam contra Chávez na Venezuela e Espanha
da Folha Online
Após um grupo de colombianos convocar uma "marcha global" contra a política externa do presidente venezuelano, Hugo Chávez, centenas de pessoas foram às ruas em Caracas (Venezuela), Madri e Barcelona (ambas na Espanha) para protestar contra políticas que "empobrecem, dividem e manipulam" os venezuelanos.



Manifestante segura placa com frase "sem mais Chávez" em protesto contra o presidente Hugo Chávez em praça de Madri


"Chávez não quer gerar bem-estar mas oprimir e empobrecer o povo, levar a Venezuela ao confronto, prender os que se opõem, ideologizar a juventude. Usa o nome de nosso libertador, Simón Bolívar, como desculpa para sua revolução, manipulando seu legado histórico", disseram os manifestantes em um documento lido na ocasião, em uma avenida do leste de Caracas, capital venezuelana.
Vestidos de branco, levando bandeiras venezuelanas e conclamando "Não mais Chávez", os venezuelanos denunciaram o "desperdício" dos recursos do país, a "intransigência" do presidente e sua "intromissão" em assuntos de outros países.
"Esta é a maneira de demonstrar nossa rejeição às políticas interna e externa do presidente Chávez, para mostrar que queremos uma Venezuela diferente, livre e soberana", declarou Héctor Castillo, professor universitário.
Espanha
No centro de Madri, um grupo de cem pessoas se manifestou contra Chávez "pela liberdade de expressão e o respeito aos direitos humanos".
Outro grupo de cerca de cem pessoas se reuniu em Barcelona, na praça de Sant Jaume, com bandeiras da Venezuela e cartazes contra o que chamaram de ditadura na Venezuela.
Os manifestantes nas duas cidades gritavam slogans como "Não mais Chávez" e "Vá embora".
Marcha mundial
A previsão dos organizadores da "marcha mundial" contra o presidente disseram que os protestos estavam programados para cem cidades de 30 países.
O grupo "Marcha Mundial contra Chávez em 4 de Setembro", criado pelo colombiano Alejandro Gutiérrez, 28, economista e empresário, teve, em dez dias, 342.538 adesões no site de relacionamento Facebook.
Ao mesmo tempo, grupos de simpatizantes do presidente venezuelano anunciaram eventos para apoiá-lo em 50 países.
Com France Presse e Efe